Você não está doente (19)

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Céus, aquilo doía para um senhor caralho.

Aquela tortura em forma de foda, não acabaria nunca?

As unhas do menor estavam fincadas com força contra o lençol da cama praticamente o rasgando, mordia o seu lábio inferior com uma força extrema tentando não gritar, podia jurar que estava sangrando.

Asahi tinha sim o preparado, bem até de mais.

Ele literalmente beijou cada cantinho do seu corpo, chupou o seu pau enquanto o penetrava com três dedos banhados de lubrificante, na hora achou aquilo até mesmo um tanto quando exagerado, mas porra, quando ele tirou a merda daquela calça e a cueca, o puxou pelas pernas e as abriu com força ao redor de sua cintura, jurou que desmaiaria apenas com a sensação daquele pau duro e pulsante contra o seu.

E agora, ali estavam eles, Azumane segurava a base da sua cintura - que a essa altura já estava suspensa no ar - com força entrando lentamente, ele quase chorava enquanto o arrombava de forma tão lenta.

Uma mão grande agarrou novamente o seu pau já babado o masturbando forte e de forma lenta tentando o fazer relaxar.

Mas não conseguia, céus, por que algo que deveria ser apenas muito gostoso tinha que ser assim tão doloroso no início? Sentia que morreria apenas por o sentir enfiado até o fundo de seu corpo.

- pronto - Asahi ele soltou em um sussuro perdido - entrou tudo - finalmente abriu os seus olhos encarando o garoto abaixo de si, se abaixou para poder secar as suas lágrimas e beijar o seu rosto, sabia que aquilo estava sendo doloroso para ele, já tinha sido para si, imagina para ele.

- tá doendo - o menor murmurou não conseguindo parar de chorar, aquilo doía como um inferno pegando fogo.

- tudo bem, eu vou tirar - avisou dando um último beijinho em sua testa antes de começar a se arrastar de forma lenta para fora de seu corpo.

Não fazia mais sentido continuar com aquilo, não quando o via chorar de dor, não, aquilo não tinha graça ou prazer algum, não para si,  se recusava a continuar aquilo naquelas condições.

- não se atreva. - a sua voz saia baixinha e trêmula, cruzou os seus pés no fim da cintura dele o impedindo de sair, apoiou as suas mãos nas costas dele o puxando para cada vez mais perto - eu posso me acostumar com isso. - afirmou mais para si mesmo do que para Azumane.

- eu não quero te fazer chorar Nishinoya - juntou as suas sobrancelhas limpando as lágrima gordinhas com os seus dedos.

- acredite, você ainda vai me fazer chorar muito hoje - mesmo que agora chorasse de dor, não pode evitar de rir e fazer graça - e você pode me chamar só de Noya, ou de qualquer outro nome, qualé, você está literalmente com o seu pau dentro de mim, não seja tão formal assim comigo.

- tudo bem Yu, mas você tem mesmo certeza de que vai conseguir? - Asahi estava claramente preocupado com ele.

- Asahi, olha aqui - colou a palma de suas mãos nas bochechas dele o obrigando a ficar com o rosto juntinho do seu - é só um pau, não é uma escopeta enfiado no meu cu - afirmou retirando risadas do maior.

- se é o que diz, então eu acredito - chegou o seu rosto mais perto e com toda a calma que não tiveram naquela noite, o beijou.

As suas línguas se cruzaram com carinho, molhados e nublados, sem que percebessem direito, os seus corpos se mexeram buscando cada vez mais contato, não importava se estavam prontos, se dariam certo, se continuariam depois daquilo, se se encarariam na cara após aquele ato, não importava, simplesmente não importava.

You are not sickOnde histórias criam vida. Descubra agora