- melhorou a aceitação com o seu corpo? - Kuroo questionou alegre.
- sim, isso está bem melhor, sabe, eu não estou mais tendo aquela vontade de arrancar isso fora - sabia que ele entenderia do que queria dizer - não deveria estar aqui, mas já que está, tudo bem, eu eventualmente retirarei sim essas porra no dia que eu tiver alguém para limpar a minha bunda, mas, enquanto isso não me ocorre, não está me incomodando tanto assim, porque sabe? Eu gosta tanto de peito, de apertar essas coisas assim, homens tetudos, entende?
- se formos pensar desta forma, eu sou um homem tetudo - fez graça.
- exatamente, e eu tenho um baita tesão em você.
- meu Deus kenma! - brigou constrangido.
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- e então, o quê você gosta de fazer no seu tempo livre? - Tanaka questionou quando se sentaram em cima de uma das pedras grandes perto da costas, estavam aproveitando aquele tempo livre para conhecerem outras pessoas e quem sabe até mesmo formarem laços.
- ah, sei lá, eu gosto de stalkear as pessoas - Ennoshita respondeu simples acompanhando a expressão de choque alheia.
- bem, eu gosto de jogar vôlei - sorriu.
- é, eu sei.
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- então, você por um acaso, seria homofóbico? - Atsumo perguntou a Kiyoomi.
- cara, eu já te disse, eu sou gay - logo pôde ver o loiro se virando para o irmão e o recente amigo com os olhos lacrimejando.
- ele está desviando da pergunta.
- eu também sei lutar - Suna conversava com o platinado que acompanhava com cuidado o irmão dando em cima do outro moreno.
- nossa, e onde você aprendeu?
- na prisão - sorriu quando viu o outro se assustar - calma, eu não fui preso - riu quando ele suspirou aliviado - o meu pai que trabalha lá - se apressou em o explicar.
- ata, ele é carcereiro?
- não, traficante.
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- com licença - disse a mulher negra com belos símbolos brancos desenhados por todo o seu corpo, as orelhas pontudas e cílios longos - podemos falar agora?
- claro, eu já volto - Asahi avisou se levantando da toalha em que estavam.
- tudo bem - Nishinoya sorriu o vendo se afastar com a mulher, a curiosidade de saber sobre o que falariam era grande, ainda mais quando viu um outro ser os esperando mais ao longe.
Aparentava ser uma mulher, faixas cobriam todo o seu rosto e corpo junto do vestido e capa grandes deixando apenas pequenos pedaços de seus braços e os seus dedos para fora, tinha um espada dourada em uma das mãos e uma balança na outra.
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You are not sick
Hayran KurguMesmo em 2022 a homofobia ainda é presente em praticamente todos os ambientes, mas o que mais machuca, é quando ela ocorre dentro do próprio vínculo familiar, fazendo com que você se odeie e tenha dificuldade de aceitar a si próprio - eu quero que...