Prólogo

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Before de first act

- Então, a fortaleza tem cerca 6 andares e 36 salas - a fada engoliu em seco - Tem certeza que a gente deveria ir só nos duas?

- São só soldados fatui, já enfrentei inimigo mais fortes. - Olhou para a máscara com desdém.

O Sol estava se pondo, logo a noite iria cair e a hora de invadir o esconderijo iria chegar. O Clima no quarto estava pesado, Lumine sabia que poderia derrota-los, mas no fundo, também sabia que tinha uma pequena chance de não conseguir escapar, sabia o quão longe aquela organização poderia chegar.

Mesmo que por fora parecesse calma, estava nervosa, não saberia dizer se era ódio ou se era medo. Sentia seu próprio corpo gelado e tenso.

Essa noite iria ser fria, muito fria.

Por que estava fazendo isso? Queria genuinamente ajudar as pessoas? Ou só estava querendo descontar sua raiva em algo?

"Teppei... Haypasia... Collei... Watatsumi... Liyue..."

Vingança? Por que queria tanto isso se nem era desse mundo? Por que queria tanto ajudar pessoas que nem sequer conseguem tentar retribuir o favor?

- Me pergunto se você teve que passar por coisas assim também... Aether. - Encarava o céu escurecido, talvez fosse chover aquela noite.

30 minutos para a invasão.

Colocou a máscara branca com a intenção de se disfarçar. Normalmente sairia assim para lidar com os Fatui, mas sabia que não poderia mais. 3 anos desde que havia chegado em Teyvat, seu nome era conhecido, suas roupas se destacavam, e era óbvio que os Fatui a conheciam. Colocou um manto preto para garantir o máximo de segurança possível.

...

- Paimon, se algo acontecer, se esconda. - Avisou antes de se cobrir totalmente, se preparando para se infiltrar pela abertura.

- Tá... mas tenha cuidado, por favor. - concordou flutuando atrás da Viajante.

O porto era barulhento mas não dava para dizer o mesmo das montanhas, alguns diriam que os animais são barulhentos, outros diriam que o silêncio é absurdo.

...

- Senhor, você não acha que a fortaleza do Norte está muito... Quieta?
Hoje de manhã, estavam nos mandando muitas informações mas agora está tão... silencioso.

- Talvez só não tenham nenhuma noticia para nos dar. - Se distraía com a vista brilhante do porto de Liyue.

- Eu acabei de voltar de Sumeru... foi uma viagem longa, não quero problemas agora.

A secretária engoliu em seco, conhecia o mensageiro bem o suficiente para dizer que não estava cansado, mas estava procurando algo mais... divertido.

- Muitos soldados de elite estão relatando ataques em algumas regiões, não está preocupado? - Apertou as próprias mangas tentando ao menos tirar a atenção do ruivo.

- Ataques sempre aconteceram, independente do lugar... nenhum soldado desapareceu, se eles foram feridos, é porque são fracos.

- Ou... o inimigo é muito poderoso. - de repente sentiu o olhar de Childe perfurar seus olhos mesmo que estivesse com uma máscara.

Alguns segundos de silêncio preencheram a sala. Antes que Childe pudesse falar alguma coisa, um soldado invadiu a sala com nervosismo estampado em seu rosto.

- Senhor... uma emergência! - Caminhava de forma desajeitada até se aproximar o suficiente - Um ataque... na base do Norte.

Diferente do que o informante imaginava, quando levantou o rosto a única coisa que via depois de recuperar o fôlego, era um sorriso estampado no rosto do superior. Estava sorrindo?

- Já estou a caminho, avise-os, se ainda tiver alguma forma de comunicação. - Se levantou com urgência.

Era o ápice da noite, a Lua brilhava intensamente no céu. Mais de um mês havia passado desde sua última batalha. Sentia seu corpo começar a queimar pela adrenalina da batalha, saber que poderia encontrar um inimigo poderoso o deixava ansioso.

Pouco tempo passou até chegar no esconderijo que estava sendo usado.

Assim que entrou no local, o cheiro de sangue preencheu seu nariz, esse era o primeiro andar, pelos indícios deixados, o intruso só teria duas saídas.

Se moveu cautelosamente entre as salas em busca do tal invasor. O lugar inteiro estava silencioso, provavelmente não haviam mais soldados conscientes no local.

Chegou no fim no sexto andar, nada. Não tinha ninguém além de alguns agentes feridos. Estava prestes a ir embora até avistar uma trilha de sangue que ia até um dos elevadores de carga.

Chegou até o fim da trilha e a única coisa que encontrou foi uma capa totalmente manchada de sangue, provavelmente havia usado aquilo para eliminar rastros.

- Você é esperto, não é? - Sentia frustração por não ter encontrado nada.
No fundo, já estava esperando que não iria encontrar nada, mas ainda tinha esperança de poder encontrar algum rastro.

Fim do prólogo.

Avisos.
Nessa fic, as coisas na história principal seram mudadas para desenvolver melhor de acordo com a trama.
Nessa história, a missão de ardonte de Fontaine foi mudada e vai ser um pouco melhor explicada depois. O Childe não tem presença em Fontaine aqui então a última vez que eles se encontraram será na missão lendária dele, pouco tempo depois de Liyue.
É minha primeira fic então não garanto qualidade.




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