📍Complexo do Alemão
Medusa
Já só se passaram uns dias desde que estive em casa do Fumaça a jantar e já tenho saudades, é um sentimento tão estranho, acho que nunca me senti assim. O meu pai continua a viajar e só falamos algumas vezes. O Terror e a sua cúmplice que é minha mãe ainda não voltaram a fazer nada contra nos.
Neste momento estou na boca a tratar dos negócios até almocei aqui com tantos problemas que tinha que resolver.
Hoje ha baile no vidigal e a maju chamou-me para ir la então mal de despachei da boca fui ao salão.
Fiquei algumas horas la a relaxar e sai de la maravilhosa fui para casa para me vestir e ir para o vidigal.
Cheguei a casa e vesti uma roupa e coloquei outra numa mochila com mais algumas coisas para caso eu ficar em casa da maju e do Fumaça.
Coloquei também algumas bijuterias para completar o visual, uma mistura de chique e ousado. Depois de me olhar no espelho e sentir que estava pronta, peguei a mochila e fui em direção ao Vidigal.
O clima estava quente, e a música já podia ser ouvida à distância. Mal podia esperar para encontrar a Maju e sentir a energia contagiante da festa. Assim que cheguei, fui recebida por um grupo de conhecidos que já estavam dançando. Olhei para o camarote e a maju estava la junto com o Fumaça e o JP entao fui em direçao deles mas sou empedida por um vapor que agarra o meu braço e eu fico logo irritada.
eu: deixa-me subir
X: eu nao te conheço
eu: nao importa, solta-me senao
X:senao o que?
Eu já ia puxar a minha arma das costas, mas a maju apareceu
maju: o que se passa aqui?
eu:alguem quer levar um tiro
X:eu nao a conheço nao a vou deixar subir
maju: ela é minha amiga e vai subir
ele saiu da frente e subimos
eu: QUE RAIVA
maju: calma medusa
Fumaça: o que se passa?
maju: a medusa começou a noite irritada
JP:porque
eu: o vapor la em baixo segurou o meu braço e não me queria deixar passar
Fumaça: eu vou la em baixo
JP: não vás já está tudo de resolvido, não vale a pena, vamos aproveitar a noite
A música pulsava através do chão e quase podia sentir as vibrações contagiantes que tomavam conta do ambiente. Ninguém poderia me interromper ou estragar meu humor. Olhei para Maju, que estava se esforçando para me distrair.
Maju: Vamos pegar umas bebidas? Isso sempre ajuda a aliviar a tensão!
Fui até o bar com ela, sentindo a adrenalina diminuir. Pedimos algumas bebidas e logo estávamos a conversar e dando risadas. O clima era leve, e aos poucos, a raiva que sentia começou a se dissipar.
Enquanto dançávamos ouvi o Fumaça e o JP a falar
JP: Olha, quem diria que a Medusa dança assim!
Fumaça: ela é maravilhosa, e os moleques não param de olhar
Suas palavras me fizeram rir. A música estava tão boa que comecei a dançar mais solta. Maju me acompanhou, e logo estávamos no meio da pista, aproveitando cada batida.
Fumaça, no entanto, estava um pouco mais reservado. Ele permanecia próximo de nós, como um guardião. De vez em quando, seus olhos se fixavam em mim, depois de algum tempo, quando a pista estava em pura euforia, entao fomos para o camarote novamente.
Até que um vapor se aproxima do Fumaça
X: Chefe é melhor ir a entrada do morro
maju: o que se passa?
o vapor fala ao ouvido do Fumaça e ele fica com raiva
JP: fiquem aqui, nao saim daqui nos ja voltamos
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Historia de Fumaça e Medusa
RomanceFumaça e Medusa são dois indivíduos aparentemente frios e desprovidos de sentimentos, cada um carregando um passado sombrio. Fumaça, o implacável dono do Morro do Vidigal, sacrificou tudo para proteger sua mãe, inclusive matando seu próprio pai. En...