Historia de Fumaça e Medusa

XXXIV

Fumaça

Acordo meio atordoado e com dor nas costas por ter dormido no sofá, pego meu celular e ainda são 05:28 da manhã, me levanto indo pra cozinha, tomo suco e como uns biscoitos que ainda tinham na geladeira, subo pro quarto ja indo direto pro banheiro, ligo na água quente e fico lá relaxando com a cabeça na parede .
Eu realmente preciso trazer a Medusa de volta, mas agora tenho chances de nunca mais ver aquela mulher briguenta e louca aqui do meu lado, devo admitir que não tenho certeza se vou conseguir trazer ela de volta, tô muito inseguro quanto a isso .
Saio do banheiro, coloco uma calça preta, blusa pollo vermelha, meu vans da mesma cor, meu relógio, passo perfume, coloco minha glock e minha pistola na cintura, desço até a garagem, escondo minha fuzil em um lugar secreto debaixo do banco da minha Brós, coloco o capacete e vou pra boca .

eu: lae tudo certo?

Muralha: Eles estão em um sítio a 70 Km daqui !

eu:E o pessoal ja tão pronto?

JP : Já ... Vamo sair sete e meia, quando a gente chegar vamos primeiro averiguar a situação, dividir o pessoal ai tu entra e em seguida a gente

eu : Falo ... Ja sabem quem é o filho da puta?

Muralha: Desconfiamos do Terror que fez novos aliados

eu: Vou tacar bala em todos esses filho da puta, eles que se preparem!

Me sentei na cadeira e puxei um beck pra fumar ... Organizamos a galera, distribuímos os coletes e as armas, enchemos seis carros normais e o resto da gangue vão tudo de moto, uma parte ja tinha ido pra não chamar atenção da polícia, eu coloquei meu colete por cima uma jaqueta de couro, subi na moto e partimos deixando o JP no comando do morro .

Demorou uns 40 minutos a 100 Km por hora na moto, o pessoal ja estavam se metendo pra dentro do mato com os carros e tudo quanto eu ia pro sítio sozinho, tinha dois caras no portão com armamento pesado, falaram no rádio e abriram o portão, o lugar parece que tava
abandonado, era um galpão, fui levado até uma sala e lá estava o famoso Terror e uma mulher de cabelo preto que pela informaçoes do Muralha era a mãe de Medusa apontando uma arma pra cabeça da Medusa que tava sentada na cadeira amordaçada e amarrada na mesma.

Terror : Até que enfim chegou Fumaça ... Tirem as armas dele e coloquem ele na cadeira- me seguraram me puxando pra uma cadeira .

eu : Me solta porra !

Lutei com os dois mas veio mais quatro pra cima de mim me prendendo na cadeira ja tirando minhas armas da cintura e o colete .

Terror: Tava sendo muito bonzinho no telefone não acha?

Deu um tapa na cara da Medusa .

eu: Seu filho da puta, fudido do caralho LARGA ELA PORRA

Terror: Adoro oque ela causa em você, fica todo nervosinho -falou rindo .

eu: Vem no soco seu bosta ou ta com medo de apanhar?

Terror: Não gosto disso, você ta sendo um menino muito mal e a cada maldade vai ganhar um castigo

eu : AÍ cara quando eu te pegar tu vai ter a pior morte

Terror: Sem jogos fumaça vi seus colegas chegando, tenho olhos em toda essa área não se preocupe que agora e só entre nós dois ou melhor entre nos quarto nao é Simone

Apontou pra a Medusa e para a mulher.

eu: o que voces querem?

Simone: vingança

falou e saiu do galpao e passado uns minutos voltou e estava com o pescoço e as mãos cheias de cobras

Fudeu consigo, murmurar, enquanto a tensão no ar se torna palpável.

Medusa: tu es louca- falou para a mae

Simone: eu perdi o amor da minha vida por tua causa agora tu vais ver o teu a ser morto pela coisa que tu tanto gostas

Terror: Jararacas, Cascavéis, Surucucus-pico-de-jaca e, por fim, Corais-Verdadeiras as cobras mais venosas do brasil

eu estava em choque com tudo que estava acontecer e a Medusa também parecia estar a entrar em pânico.

eu: isso é mentira, se elas fossem assim tão perigosas já tinham matado essa louca

Simone: pois tinham mas como eu sou encantadora de cobras elas não me vão fazer mal- falou a rir.

Eu lutava contra as amarras da cadeira, mas era inútil. O Terror continuava a se divertir com a situação, enquanto a Medusa olhava para a mãe com um misto de medo e desespero.

Simone, com suas cobras, parecia uma figura saída de um pesadelo. 

As serpentes se moviam ao redor de seu corpo, deslizando graciosamente, como se estivessem em um espetáculo particular.