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A claridade repentina dos flashs daquele lugar acabaram me acordando, levantei devagar e pude notar toda a aparência do que quer que fosse aquilo, grades finas me prendiam num cubículo quadrado parecido com um elevador, o pânico e o desespero eram palpáveis nessa situação, o elevador subia rapidamente para cima, me abaixei no chão me preparando para o impacto quando Subitamente ele para, me fazendo ser jogado para o outro lado com a parada. Eu estava em total pânico, sentia meu sangue ferver com a ansiedade e medo do que quer que estivesse acontecendo, mas ao contrário do que eu esperava, algo aconteceu.
Eu ouvi uma voz vinda do lado de fora;

— se você der sorte minho, talvez venha uma garota! – uma voz máscula falava

— fala isso como se não gostasse de garotas como eu! Eu hein – outra voz distinta e um pouco mais ardilosa dizia

— de gostar eu gosto, mas sabe como é, sei aproveitar sem uma mulher por perto.

Com um impulso Me encolhi no canto do elevador, me tremia descontroladamente por mais que agora estivesse no breu total. O elevador começou a ser aberto, fechei os olhos temendo o pior, e alguém pulou no elevador.

— oi – uma voz desconhecida falou, me encolhi mais ainda com a presença estranha

— onde estou? Quem é você?! E porque não sei o meu nome? – aos prantos dava as primeiras palavras do que parecia ser um bom tempo, não sabia oque havia acontecido comigo, muito menos onde eu estava ou quem eram aquelas pessoas, isso me deixava inseguro duma forma gigantesca, inseguro do que poderia acontecer, do que poderia ser feito comigo. Milhões de pensamentos passavam pela minha mente, eu estava numa total confusão.

— meu nome é Thomas, aquela ali é minha namorada Teresa, não iremos te fazer mal. Quer sair daqui? Eu irei responder todas as perguntas! – olhei para ele assustado, me perguntando se seria uma boa ideia confiar no moreno, ele era um rapaz com um físico admirável, tinha cabelos castanhos e uma rala barba, usava uma camisa azul e uma calça marrom além de possuir um belo par de olhos castanhos escuro. o olhar dele parecia seguro, seguro do que estava acontecendo. E de alguma forma isso me confortou, O moreno estendeu a mão pra mim, excitei por um momento, mas logo retribui.

E me tirou do elevador, vi pessoas um tanto quanto sérias me encarando. E estranhamente apenas uma era garota, assustado, nem liguei para sorrir ou algo do tipo, comecei a acompanhar o garoto pelo caminho do campo, e reparei aonde eu me encontrava, muros enormes me cercavam, me senti minúsculo com a terrível vista, ele me levou até um garoto japonês ou algo assim, ele era moreno e de porte forte. Estendeu a mão e eu retribui.

— fedelho, quero que conheça uma pessoa. Minho vai ser tudo oque você terá de um melhor amigo, ele sabe quase todas as respostas das suas perguntas. Sei que falei que iria te responder mas tenho que ajudar a preparar a sua fogueira, a gente se vê mais tarde loirinho – assenti, começamos a caminhar com o outro garoto, e não demorei para perguntar sem parar.

— porque não sei meu nome? Oque é esse lugar? E porque estou aqui?

— sobre a primeira você vai lembrar Depois de alguns dias, e aqui... ninguém sabe oque é ao certo, acordamos aqui como você. Ou melhor, na caixa que é como chamamos o tal elevador

Tentei ser compreensivo, tentei entender. Mas não dava, era muitas informações, muitos assuntos, sentia que ia explodir com a quantidade de informações, o moreno parou ao meu lado, abaixo de uma árvore. E se sentou em um banco feito de madeira; admirava a vista do local. Percebendo que os garotos cujo qual não tinha percebido estavam trabalhando, incluindo thomas e sua namorada

— oque vocês são exatamente? – perguntei olhando diretamente para thomas e o resto dos meninos que puxavam algumas toras de madeira para a fogueira que provavelmente ia ser acesa mais tarde

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