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— porque não avisou sobre aquelas aberrações lá em baixo? — Thomas perguntou com o rosto franzido, as mãos na cintura como forma de demonstrar descontentamento

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— porque não avisou sobre aquelas aberrações lá em baixo? — Thomas perguntou com o rosto franzido, as mãos na cintura como forma de demonstrar descontentamento

— eu avisei sobre os cranks, você que não ouviu — ele levantou os braços em rendimento

— bem, oque faremos agora então? Não temos onde dormir, não temos oque comer ou ao menos beber, somos mendigos! — Gally falou

— não esqueça que vamos achar o braço direito, eu tenho um amigo que sabe onde encontra o lugar, mas digamos que ele é um pouco festeiro então não sejam tão introvertidos perto dele — Jorge continuou, assentimos mais uma dúvida ainda pairava no ar

— se ele sabe porque você ainda não pediu a localização? — perguntou Thomas

— porque eu estava pedindo calmamente, mas devido a nossa situação acho que vamos partir pra tortura

*

Caminhamos por um tempinho pela cidade, aquela parte era uma das que eu não tinha explorado se bem que não tive tanto tempo pra explorar, ela era um pouco menos destruída, e tinha uma aparência mais confortável. A casa que iríamos entrar já havia sido achada, e como Jorge disse havia uma festa acontecendo

Já era de noite; e as únicas luzes presentes no local eram as da festa, passamos por um grupo de adolescentes chapados e chegamos na entrada, íamos entrar se um homem de meia idade não nos impedisse

— ei ei calma ai loirinho bonito — o homem me parou, todos automaticamente olharam pra ele

— o lema da casa é sempre beber antes de entrar ou melhor. No mínimo não tem que saber seu nome pra curtir a festa — ele tirou uma bebida verde do palitó — aqui, um gole e vocês passam

— seu maníaco não vamos beber isso nem a pau! — Gally falou tentando intimidar o homem mais sem sucesso nenhum

— gally! Tá eu vou beber. — peguei a bebida e dei um grande gole, sendo seguido por Thomas e o resto das pessoas, passamos por o homem mais Jorge parou.

— não deixem que descubram que são experimentos, e o meu amigo é esse que ofereceu a bebida, eu vou levar ele até um beco e obrigar ele a contar tudo oque quero, caçarola, aris, e Brenda venham comigo — ele andou e passou o braço ao redor do homem, levando o mesmo festa a fora, enquanto eu, Thomas e Teresa ficávamos na festa.

Adentrei o lugar já me sentindo tonto, Tentei ignorar mais estava começando a enchergar coisas. Via um loiro lindo, tão lindo que chegava a doer, ele estava sentado com uma galera. Conversando lindamente enquanto mechia nas mechas loiras, ele tinha lábios finos e macios, uma pele impecável e uma pequena cicatriz na boca, tinha algumas tatuagens nos braços e usava um boné invertido na cabeça

— uau — falei admirando a beleza dele, quase esquecendo que Thomas estava do meu lado

— tá mas oque estamos fazendo aqui? Era pra estarmos com o Jorge! — Teresa falou, havia esquecido que ela não tinha tomado da bebida

— Tommy, eu... tô muito louco hehe, de verdade eu acho que tenho que me sentar — olhei tonto para Thomas que já havia capotado e estava sentado num sofá dormindo

Me virei com uma mistura de raiva e tristeza. Só lembrei de ver o loiro tombando comigo antes de eu apagar por completo.

*

Newt, newt! — Brenda me chamou, me chacoalhando no processo

— para tommy, me deixa dormir. — resmunguei

— não é o Thomas, acorde porra — ela exclamou irritada

— acordei, oque houve? — levantei se sentando no colchão enquanto passava as mãos nos olhos

— um gato te trouxe até aqui, e disse pra mim cuidar de você, Thomas está dormindo no sofá se é oque quer saber — ela disse

— sabe onde posso encontrar esse garoto? Quero agradecer a ele por me ajudar — falei timidamente

— ele está na frente da casa fumando, eu acho que ele é família do amigo do jorge, é só você chegar nele e falar, mas eu vou com você, não perco de falar com ele nem a pau — assenti me levantando e pondo os sapatos, arrumei o cabelo antes de sair do quarto e achar
O homem de meia idade amarrado numa cadeira, enquanto Jorge e o resto da galera estava ao redor

Jorge estava com uma faca na mão apontada no pescoço do cara, e falava algumas coisas que eu não consegui escutar.

— amor — chacoalhei ele, fazendo o mesmo despertar

— se levanta e ajude o Jorge, vou sair com a Brenda — ele assentiu e eu comecei a sair da casa, me deparando com o garoto fumando perto de uma moto, os cabelos bagunçados perfeitamente desgrenhados, dando a vista um lindo par de olhos verdes.

— oi, eu sou a Brenda prazer — ela estendeu a mão para o garoto com um sorriso bobo no rosto, ele não excitou e correspondeu

— eai, seu amigo está melhor? — eu corei exageradamente, e Brenda sorriu

— estou sim, sou o newt e você é? — estendi a mão e ele correspondeu com um sorriso no rosto, ele jogou o cigarro no chão e pisou, se levantou e ficou de frente pra mim, e automaticamente eu reparei na altura dele, eu sou alto mais ele é ainda mais do que eu.

— sou o Samuel muito prazer newt — ele disse com um sorriso branco no rosto

— acho que vou deixar vocês conversarem um pouco, vou garantir que aquele filho da puta fale tudo oque queremos saber — Brenda disse se despedindo e saindo, em seguida me virei para o garoto.

— essa moto é sua? — perguntei

— é sim, quer dar uma volta? — ele perguntou e eu assenti com um sorriso tímido no rosto, ele me deu um capacete
E eu subi na moto dele, apertei a cintura dele e ele ligou a moto


— não vamos longe não é? Eu não posso ir longe dos meus amigos — falei

— vocês são família ou algo assim? São bem unidos tirando o fato que te deixaram chapado sozinho — ele zombou

— somos família. Não que isso seja da sua conta — brinquei

— calma calma loirinho, eu não mordo, não se você não quiser — ele falou olhando pra estrada

— atrevido — continuei

— você é um experimento não é? Desculpe mas não consegui não reparar... — ele disse apreensivo

— como sabe?

— porque eu também sou um. — gelei ouvindo as palavras, ele parou a moto na beira da estrada e me encarou com os olhos marejados, meu coração partiu com a forma que os olhos deles demonstravam toda a dor que ele estava  sentindo

— eu sinto muito Samuel, de verdade como conseguiu se libertar? — perguntei

— eu também sou a cura newt, sou a porra da cura, fui mandado pro labirinto; o meu era de gelo, por isso eu odeio o frio — ele sorriu — voltei e fui usado de experimento pelo meu próprio... pai, o cruel... ele é meu pai newt 

— não, então... você! É a cura, é bonito, e é filho do cruel? Você é um em a porra de um bilhão Sammy, nem parece que se conhecemos só agora — eu sorri e ele riu timidamente

— gostei de você newt, de verdade — ele corou, e eu me tornei vermelho como um pimentão — vamos eu vou te levar de volta — ele continuou.

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