CAPÍTULO 55 | Ponto fraco

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"Será que ainda pensa em mim?Será que ainda sente o mesmo que eu?Seus amigos dizem que nãoMas seus olhos dizem outra coisaAcostumei a te esquecerMas tudo volta quando te vejo

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"Será que ainda pensa em mim?
Será que ainda sente o mesmo que eu?
Seus amigos dizem que não
Mas seus olhos dizem outra coisa
Acostumei a te esquecer
Mas tudo volta quando te vejo

Sabe, desde quando foi embora
Do meu pensamento você nunca saiu
Não superei, mas tive que aceitar
Acho que meu ponto fraco sempre vai ser você."

(Ponto Fraco - Rebeldes)




Thomas estaciona cuidadosamente em frente à minha casa, e descemos do carro em um ritmo quase preguiçoso, andando calmamente em direção a porta, com cada passo aumentando a tensão paupável entre nós.

— Davina. — sua voz quebra o silêncio com uma nota grave, e sinto sua mão pousar no meu braço, me impedindo de continuar.

Seu toque é como uma âncora, fazendo meu corpo congelar.

Ele se aproxima por trás, fazendo sua presença se tornar uma sombra envolvente, a ponto de quase encostar nossos corpos e eu poder sentir sua respiração ao lado do meu rosto.

— Não vai conseguir fugir de mim por muito tempo... — ouço sua voz rouca muito perto, fazendo meu coração acelerar o bastante a ponto de doer.

Porque eu sabia que era verdade.

Sinto a pressão suave de sua mão no meu ombro esquerdo, os dedos traçando um caminho lento e deliberado em meu colo, incendiando cada centímetro. Sua lentidão é totalmente calculada, e até mesmo possessiva. Principalmente quando repousa firme na frente do meu pescoço, me fazendo arfar ansiosamente.

— Sei que ainda me deseja... até mais que antes! — sussurra, com a boca tão próxima ao meu ouvido que posso sentir a vibração das palavras, enviando arrepios pela minha espinha.

Quando sua mão forte me faz virar o rosto para o seu, e nossos lábios estão prestes a se tocarem depois de tanto tempo, estou tão entorpecida quanto alguém que ingeriu drogas pesadas.

E finalmente vou saciar o que mais desejo, não me lembrando mais o porquê não deveria deixar isso acontecer.

Quando acordo, um susto extremo me arranca do sono, deixando-me completamente confusa. Meu coração bate descompassado, e sozinha no quarto não posso evitar murmurar em voz alta:

Filho da mãe!

Thomas Thompson, seu desgraçado, invasor de sonhos!

Nem precisou me trazer em casa ontem à noite para que minha mente criasse uma fantasia, um momento que nem sequer chegou perto de acontecer.

Ainda me sinto quente, e uma onda de constrangimento queima minhas bochechas, mesmo sem qualquer pessoa para testemunhar a gracinha do meu subconsciente.

ANOTHER LOVE - Henry Cavill Onde histórias criam vida. Descubra agora