CAPÍTULO 58 | Escolhas

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"Deixe-me tentar uma vez maisPara que não viva com essa cruel realidadeDeixa-me dissipar com minha dorSei que tenho muito que aprender sobre nós dois

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"Deixe-me tentar uma vez mais
Para que não viva com essa cruel realidade
Deixa-me dissipar com minha dor
Sei que tenho muito que aprender sobre nós dois

Porque sem você eu não respiro
Nas noites tenho frio
Necessito de outra parte do meu ser
O melhor do meu passado, meu presente e meu futuro
Minha razão pra sobreviver
Para viver"

( Déjame - Erick Rubin )




O café da manhã nunca foi tão estranho entre mim e meus pais. O silêncio sufoca qualquer tentativa de normalidade, e até parece que briguei com eles a noite passada, mas na verdade só voltei para dentro com o rosto banhado de lágrimas, e sem conseguir dizer uma palavra.

Eles queriam me consolar de alguma forma, mas tudo o que eu tive forças para pedir era um pouco de solidão no meu quarto.

Agora, me olhavam com uma mistura de preocupação e hesitação, como se eu estivesse prestes a desabar de novo a qualquer momento.

— Gente, podem parar de agir assim? — acabo pedindo, minha voz finalmente cortando o silêncio.

— Só estamos.... preocupados. — meu pai tenta, sem jeito, explicar o que já sei.

— Mas não precisa, acabou. — afirmo, girando a caneca de café incessantemente, como se o movimento pudesse me trazer alguma paz.

E mais uma vez essa manhã, os dois trocam olhares como se eu não estivesse aqui.

— Talvez só precisem de um tempo, ficaram separados uma longa jornada.... — minha mãe começa, cheia de cautela e aquelas palavras bonitas que sempre usa quando tenta suavizar a realidade.

— Ou talvez vocês só precisem superar o Thomas junto comigo. — interrompo, rindo um pouco, mesmo que na realidade não veja graça nenhuma.

— Filha, preciso te contar uma coisa. — a voz do meu pai muda, carregada de uma seriedade exagerada.

— Pode falar, pai. — o observo criando coragem, e não entendo.

— Não posso esconder isso de você.... talvez eu tenha uma parcela de culpa na atitude do Thomas.

— Eu duvido que isso seja verdade, pai.

— Se lembra de quando vocês dois assumiram o relacionamento e eu pedi para conversar com ele a sós?

É claro. Como poderia esquecer? Eu estava apavorada, e ao mesmo tempo, eufórica. Naquela época, nada parecia capaz de nos abalar. Nós éramos tudo... ou pelo menos, assim eu gostava de pensar.

— Sim, eu me lembro.

— Eu fiz o Thomas me fazer uma promessa...

— Que tipo de promessa? — pergunto, com um nó se apertando em minha garganta.

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⏰ Última atualização: Sep 22 ⏰

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