Capítulo 12

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Capítulo 12
Victoria Rose



Levanto cuidadosamente e pego o notebook que ele deixou próximo a cama.

Abro e a tela se ilumina então pede uma senha.

Alcanço minha bolsa e pego um aparelho que Quinn me fez trazer.

É tão pequeno que nunca daria pra imaginar que descobre qualquer senha.

Conecto o aparelho no notebook e automaticamente consigo o desbloqueio.

Navego entre os arquivos e tento achar o que mais me interessa primeiro.

Nos arquivos há muitas pastas, umas nomeadas e outras com siglas então tento passar por todas.

Droga! Vai ser mais difícil do que eu pensava.

Procuro em tudo e faço cópias de alguns arquivos, mas nada do que eu realmente preciso.

Olho Rael adormecido rapidamente temendo que ele acorde e eu seja pega.

Volto meu olhar para a tela analisando novamente o quadro de pastas.

Tem que ter alguma coisa sobre esse maldito hangar!

Suspiro então entro em outro quadro de pastas e desta vez algumas me chamam a atenção.

Abro uma pasta titulada "Bases" e em mais uma sequência de pastas quase vibro ao ver entre elas uma com título "Hangar3".

Clico para abrir e tomo um susto quando surge um bloqueio.

Pasta trancada? Merda.

E esta não é uma senha comum que eu poderia desbloquear com um simples aparelho.

Ah não! O que eu faço agora?

Respiro fundo e lembro uma coisa que Liws me ensinou torcendo pra funcionar.

Alcanço o pendrive na bolsa e tento fazer uma cópia da pasta.
O processo de cópia começa e fico tensa esperando que dê certo.

Fico nervosa, mas o alívio vem imediatamente quando vejo que a cópia foi concluída.

Legal. Não pude abrir a pasta, mas pelo menos tenho ela comigo e Liws ou Quinn podem se encarregar de abri-la para mim.

Guardo o pendrive e me certifico de deixar o notebook exatamente como estava e no mesmo lugar onde Rael o deixou.

Pronto. Tudo ótimo, tenho tudo comigo e agora só falta sairmos deste avião para que eu possa contar as novidades aos garotos.

Tiro os sapatos e camisa do Rael antes de deitar junto com ele.

— Foi bom estar com você Rael Carter, mas o meu trabalho por aqui acabou.

Digo mesmo sabendo que ele não pode me ouvir e sorrio fechando os olhos.

Eram sete da manhã quando Rael acordou e parecia confuso, percebi quando ele despertou no meio da madrugada, mas fingi dormir para não levantar suspeitas.

Avisam que pousaremos logo e me ajeito na poltrona apertando o cinto.

Penso em tudo que aconteceu nestes últimos dias e fico aliviada por ter dado tudo certo no final.

Depois do pouso saímos da aeronave e visto meu casaco pois o tempo parece meio frio agora.

Uma fila de carros pretos nos espera e há muitos homens de terno que provavelmente são homens do Rael.

Nas garras do Inimigo Onde histórias criam vida. Descubra agora