Capítulo 25

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Capítulo 25
Victoria Rose


As pessoas no bar parecem agitadas e bato o telefone no lugar percebendo que não tenho mais tempo e Liws não atendeu minha ligação.

— Banheiro, preciso de um banheiro.

— Nos fundos a direita.

Ele diz parecendo muito interessado na confusão lá fora então me apresso em ir na direção indicada por ele.

Acho o banheiro e tranco a porta, pensando em ficar aqui até a poeira baixar.

Eu não deveria ter fugido, agora é capaz do Rael matar mesmo o meu pai.

E se me achar vai me matar também.

Ando no pequeno espaço e observo se tenho alguma saída, mas o banheiro é minúsculo e tem apenas uma pequena janela para a entrada de ar.

O que eu faço?

Não sei quantos minutos se passam, mas quando abro a porta tudo parece normal.

Atravesso o corredor até a frente do bar e nem sequer olho para ninguém apenas saio depressa.

Ando na calçada tentando ficar alerta, mas ao chegar perto de um beco mãos me agarram e grito acertando o infeliz com o cotovelo.

Me viro e vejo que é um dos homens do Rael e ele parte pra cima de mim tentando me dominar e o atinjo com um chute então ele me golpeia também e isso me deixa com raiva.

— Você não fez isso.

Nego e ele tenta me pegar novamente, mas o agarro pelo braço e em um golpe de judô o derrubo no chão.

— Imbecil.

Cuspo então um carro freia bruscamente perto de nós.

Ah, não.

Rael desce então olha pra mim e em seguida para o homem que agora está se levantando do chão.

— Achei a garota como pediu, senhor.

Ele se explica e Rael se aproxima de mim e segura o meu rosto o examinando.

— E essa marca?

Questiona olhando para o homem.

— Ela apresentou resistência então...

— Eu mandei que batesse nela?

— Não senhor, mas...

Rael o acerta com um soco tão rápido que ele nem ao menos termina de falar.

Puta que pariu!

— Não quero essa porra acontecendo novamente fui claro?

— Perfeitamente.

O homem assente de forma séria e olho a cena tentando não pensar no que vai acontecer comigo agora.

Rael se vira pra mim então agarra o meu braço me levando até o carro e fico calada.

Desta vez não presto atenção no trajeto que estamos fazendo e não sei quanto tempo passa, mas quando o carro para vejo que chegamos a um prédio de luxo.

— Desça.

Manda e obedeço o seguindo até chegarmos ao elevador.

A contagem de andares aumenta conforme vamos subindo e isso só me deixa mais tensa.

Quando o elevador chega na cobertura Rael me puxa para fora e entramos em um dos apartamentos.

É tão grande que parece uma casa.

Nas garras do Inimigo Onde histórias criam vida. Descubra agora