Capítulo 1

31 5 0
                                    

      

Ser quem eu sou é complicado.
Victoria Rose


Existem diversos tipos de profissões neste mundo que são consideradas normais.

Acho que hoje em dia as pessoas estão mais seletivas em relação a eles outras nem tanto, mas a maioria prefere os que tem maior grau de importância na sociedade.

E que tenham um bom salário, lógico.

Médico, advogado e engenheiro estão entre os melhores mas... no meu caso eu tive que escolher o mais complicado deles.

Eu sou o que chamam de agente secreta.

Não é uma coisa fácil, mas até que eu acho divertido embora tenha grandes riscos.

Eu trabalho para um serviço de inteligência do governo, a ASI.
Muitos acham que é como a polícia e apesar de ser parecido ao mesmo tempo é diferente.

Vic!

Quinn me chama pelo comunicador assim que coloco minha bolsa sobre a mesa.

— O que é?

O chefe quer te ver.

— Humm... ele quer?

Se Brad quer me ver é porque tem algo para mim.

Uma missão, provavelmente.

Largo a bolsa ali mesmo e saio afim de ir logo ao escritório do Brad para saber o que ele quer comigo.

Enquanto cruzo o corredor torço o nariz para a cor das paredes.

Aqui o ambiente é todo no estilo futurista, mas o branco nas paredes me irrita muito, posso apostar que se eu olhar por tempo demais posso ter uma dor de cabeça.

Quando chego ao escritório do Brad no primeiro andar ele me pede para entrar e assim o faço.

— Queria me ver?

— Sim, agente Rose... sente-se.

Aponta para a cadeira a frente de sua mesa e sento fechando alguns botões do meu casaco quando o frio me alcança.

Desvio o olhar reparando no ar condicionado ligado em uma temperatura que está deixando esse lugar um completo gelo.

Qual a lógica de uma pessoa ligar um ar condicionado quando o tempo está nublado?

Bom... Brad Stanley faz isso e me admira muito que não pegue um resfriado.

— Mandei chama-la porque tenho um caso e sei que é a melhor em investigação no nosso grupo.

Diz e dou de ombros rindo um pouco.

— Eu procuro não me gabar da fama, mas sei disso. Qual é o caso?

Se eu me achava pela fama de melhor? Talvez! mas eu sou a melhor mesmo, o que posso fazer?

— Suspeitamos de um homem que faz negócios ilegais, achamos que ele pode estar envolvido com um crime que aconteceu recentemente na região doze.

Ele começa a contar.

— O que sabem deste homem?

Questiono.

— Basicamente? Isso aqui.

Ele me entrega um tablet e vejo a foto de um homem e sua ficha.

— Máfia?

Nas garras do Inimigo Onde histórias criam vida. Descubra agora