Epílogo

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Voltei para dizer adeus! 🥺

Primeiramente quero dizer que essa au só teria sete capítulos mas eu gostei tanto de escrever pra esse shipp que o número simplesmente se duplicou.

Quero também agradecer de todo o coração a todas as maravilhosas que curtiram e comentaram na fic me deixando super animada em escrever cada vez mais. Vocês foram incríveis e por isso fiz esse último capítulo com muita boiolagem pra vocês.

Espero que gostem!

Beijinhos!

😍💖


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1 Ano Depois

Carol


Acordei naquele dia encharcada de suor, todo aquele calor fazendo com que meu mau humor se apresentasse assim que eu abri meus olhos, enfezada. Esfreguei-os com as mãos a contragosto e em seguida tateei a cama em busca de Natália, apenas para encontrar sua ausência. Assim que tomei noção dos meus arredores me lembrei que não estava em casa. O quarto em tons de branco e azul e os móveis de madeira deixavam isso claro. Me sentei devagar e logo percebi que só vestia minha roupa íntima branca, as alças do meu sutiã caídas aumentando minha irritação e me fazendo bufar ao ajeitá-las.

De súbito, a porta da suíte se abriu e Natália surgiu com os cabelos molhados e uma toalha enrolada no corpo, melhorando meu humor um pouquinho. 

— Bom dia, flor do dia — ela se inclinou a fim de me dar um beijinho, mas assim que minha boca tocou na sua eu a puxei subindo em cima dela apesar dos protestos.

— Carooool! — ela me repreendeu ao ser bombardeada por um ataque de beijos, mas logo desistiu e começou a rir — Para! A gente vai se atrasar pro almoço, eu tô morrendo de fome!

— Peraí! Almoço? — cessei os beijos e a soltei, atônita.

— É, já é quase meio-dia. A gente pulou o café da manhã. Nós dormimos muitos — explicou, ainda deitada, depois de ser covardemente nocauteada.

Nós havíamos chegado na ilha na noite anterior, exaustas da viagem. Assim que nos despedimos dos nossos amigos e entramos no quarto para dormir, decidimos que nosso ritual de boa noite se estenderia pela madrugada. E assim inauguramos a cama. Com Natália me arrancando suspiros e eu a fazendo gemer debaixo de mim.

— O mundo vai acabar com você acordando antes de mim desse jeito — percebi, franzindo o cenho e a fazendo revirar os olhos.

— Foi esse calor todo, e também a fome. Vamos, Carol! — me apressou mais uma vez, batendo na minha bunda para que eu me levantasse da cama e me fazendo rir.

— Vem tomar banho comigo — fiz beicinho.

— Eu já tomei.

— Toma outro.

— Amor, se eu for com você, esse banho vai ser tudo menos rápido. Agora anda, vai! — me levantei reclamando e ela bateu na minha bunda mais uma vez. Agora mais forte, me fazendo chiar.

Quando eu saí do banheiro ela já estava arrumada. Vestia uma saída de praia verde por cima do biquíni que deixava suas pernas quase todas de fora e os cabelos haviam passado de encharcados para úmidos devido ao calor do lugar. Vesti minha roupa correndo. Eu também estava com fome. Não muito depois, nos encontrávamos de mãos dadas pelos corredores do hotel. 

Havíamos combinado com nossos amigos de tomarmos café da manhã na parte que ficava ao ar livre. O que me levou a crer que o almoço também seria lá. O lugar era lindo, e a paisagem de tirar o fôlego. As mesas e cadeiras com guarda-sóis se empoleiravam no alto de uma encosta com vista para o mar. Natália não soltou a minha mão nem mesmo quando avistamos Lara acenando, na mesa com Taís, Pedro e Mário, a fim de nos avisar onde estavam. Muito pelo contrário, Natália a apertou ainda mais forte, entrelaçando nossos dedos numa conexão firme.

Os Cinco Estágios do Luto - NarolOnde histórias criam vida. Descubra agora