Capítulo 15 - talvez isso possa funcionar...

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— Ah, você acordou... — disse Lúcifer, colocando uma pano morno no peito da fera.

— O que diabos...

— Não se esforce, amo. Por favor, o senhor está gravemente ferido. Fique calmo. O mousir está cuidando do senhor — respondeu Angel.

"Ele realmente age como um animal" Pensou  o inventor vendo o monstro abrir a boca para lamber seu machucado.

— Não faça isso. Vai piorar — Lúcifer tentou se aproximou da fera, porém, ouviu um rosnado como resposta. Os servos do amo que estavam ao seu lado se afastaram lentamente — fique quieto! — disse o loiro vendo a fera desviar de suas mãos. Quando Lúcifer conseguiu colocar o pano novamente em seu ferimento, a fera Rosnou mais uma vez.

— Isso dói! — disse Alastor.

— Se ficar quieto, não vai doer tanto — argumento contra.

— Se você não tivesse fugido, isso não teria acontecido.

— Se não tivesse me assustado eu não teria fugido!

— Ora... você não deveria estar na ala oeste! — a fera cruzou os braços.

Lúcifer suspirou, sua bochecha ficando vermelha — eu estava curioso... talvez se não tivesse me dito que era proibido, ou apenas explicasse o porque de eu não ter que ir até lá, nada disso teria acontecido. Mas fácil, não acha?

Alastor ainda continuou — mas se você apenas tivesse aceitado quieto...

— Você precisa aprender a controlar teus nervos! — disse Lúcifer, junto com um suspiro — e também a ser mais paciente, poderia ter usado-a com minha filha, Charlie. Não se mexa. Vai arder um pouco.

Então, sem nem Alastor perceber, Lúcifer colocou novamente o pano por cima do machucado, dessa vez pressionando com força. Jurou que ouvi outro rosnado mais baixo, porém ignorou.

— A propósito, obrigado por salvar minha vida — agradeceu o inventor.

Sem que os outros percebessem, Alastor olhou para Lúcifer, sem nojo ou raiva nos olhos, mas com calma e gentileza.

— De nada.

[...]

— Eu geralmente não custuma sair do asilo no meio da noite. Agora me diga, sr. Adão, o que desejas?

— Uma pequena pirralha desta aldeia está causando sérios problemas, diz que o pai desaparecido foi sequestrado por uma fera. Louca, não é mesmo?

— Interessante... e qual seria minha recompensa? — perguntou Vox.

— Mais de 40 mil euros. Apenas leve a garota embora daqui. Aceita o contrato? — disse Adam.

— Com prazer.

[...]

— Se ninguém for me ajudar, vou sozinha! Custe o que custar. Vou resgatar meu pai.

Oh. Ela sentia tanta falta de seu pai. Ela se pergunta o que aconteceu com ele, o que ele está passando e o principal...

O QUE AQUELA FERA ESTÁ FAZENDO COM ELE?

Não se preocupe, pai, não vou deixar você sozinho. Não vou te abandonar.

O que nossa querida Charlie não sabia era que minutos depois que ela saiu de casa, uma carruagem gasta foi até a casa dela e do seu pai.

— Charlie? Lúcifer? — Adam chutou a porta, a abrindo em estantes.

— Acho que seu plano não vai funcionar, senhor — debochou Lute.

Tem que funcionar.


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A bela e a fera | Radioapple (PAUSADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora