Capítulo 1 - na minha aldeia...

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Em uma pequena aldeia francesa, longe das casas, coberto por árvores, havia uma pequena casa de uma classe simples. Acabará de amanhecer por todo o vilarejo, a ventania leve chacoalhada as folhas das árvores e o canto dos pássaros era como um melodia que os aldeões já estavam acostumados a ouvir todo dia.

E pelo o interior da simples casa, atravessando o quarto da pequena Charlie, dormindo após um longo dia de trabalho, estava Lucifer. Esfregando suavemente os olhos enquanto bocejava.

"Bom dia, França" colocou seus pés para fora da cama, se estremecendo ao sentir o chão gélido. Lucifer precisa urgentemente fazer pantufas macias para os seus pés, mas quase no mesmo instante lembrou-se que desistiu de fazer a sua para fazê-la para sua pequena Charlie.

Foi até seu guarda-roupas, a porta do mesmo rangendo quando Lúcifer o abriu. Já fazia um tempo desde que Lucifer construiu um novo guarda-roupas, novamente, fez apenas para Charlie. Pós sua típica roupa, uma blusa branca, que ele costurou com suas próprias mãos e seu colete azul, junto com a calça larga beje e seus sapatos de segunda mão.

Caminhou até a porta, a abrindo e sentindo a pequena brisa calma e aconchegante de seu lar. Olhou em volta, percebendo que as janelas estavam abertas... parece que alguém acordou um pouco mais cedo desta vez!

— Bom dia, pai! - sorriu ao escutar a suave voz de sua pequena Charlie, a única filha que ele tem e provavelmente vai ter. Lucifer notou o cheiro de algo assado, mas não conseguia identificar por ainda estar meio zonzo devido ao sono — Fiz ovos mexidos com pão, o senhor quer?

O homem loiro sorriu ao ver a gentileza de sua pequena, era incrível como sentia orgulho até mesmo de cada pequena coisa que Charlie poderia fazer. Era como se ontem mesmo sua filha estivesse gritando desesperada porque queimou as panquecas ao ponto delas se desintegrarem - sem falar do cheiro horrível.

— O papai já comeu, Char-Char, pode tomar café da manhã á vontade - sorriu fraco, tentando disfarçar o fato de que não teve uma refeição defendo a dias. Da última vez, Charlie o obrigou a pelo menos comer um pão carteira.

— Mas... pai... - antes que Charlie pudesse perguntar algo a mais, Lucifer saiu de casa, com 1,33 euros no bolso esquerdo. O pão estava acabando e nenhum pai quer ver sua filha passando fome.

Iria até a aldeia fazer compras, talvez pudesse até mesmo comprar alguns livros novos, fazia tempos que sua criatividade estava bloqueada e um bom livro o ajudaria mais do que café com quatro colheres de açúcar.

Quando chegou a até a aldeia, viu que o movimentação estava pouca, ao contrário dos outros dias onde a aldeia estava viva.

— bonjour!

Lá ia o padeiro com seu tabuleiro, com pães e bolos para ofertar. Apesar de ter chegado quase agora, já sentia os olhares queimando atrás de si. Reconhecia sua fama na aldeia, um pai solteiro, esquisito e que fala como um papagaio.

— Bom dia, Luci! - Conprimentou sr. Jonh. O velho padeiro viveu a vida vendendo pães, segundo ele, desde que era um feto sonhou em ser um vendedor.

Era casado com uma esposa, e tinha três filhos. Viviam muito bem, apesar das condições financeiras não tão boas como a dos demais. Lúcifer estava na aldeia tempo para ganhar a gentileza do padeiro, pois segundo ele, foi o primeiro a ser gentil.

— Bom dia, monsieur.

— Aonde está indo? - Lucifer ficou surpreso com a pergunta, já que tinha conhecimento que seu nome era bastante popular entre seus aldeões. O seu povo não gostava dele por algum motivo, talvez pelo o fato de ser um esquisito de primeira categoria.

A bela e a fera | Radioapple (PAUSADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora