capítulo 6 - Objeto e animais falantes. Adão é o melhor!

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Alguns minutos depois do gato falante e rabugento sair, uma vassoura entrou pulando na sala. Junto de uma mesa com uma chaleira e uma pequena xícara ao seu lado.

"Não me diga que..."

— Oi, oi! Você de ser o escravo COF-COF, digo, prisioneiro! - não sabia de onde vinha a voz, da vassoura ou da chaleira, então resolveu perguntar.

— Quem é que... -  olhou para a vassoura e a chaleira — está falando?

— Ha! Sim. Deixe-me nos apresentar - a vassoura deu outro pequenos pulos — Eu sou Niffty, essa daqui é a cherri e esse ali do ladinho dela é o cabecinha de ovo 1.0!

Como não tinha mais ninguém na masmorra (ou ele achava que não tinha mais ninguém), então achou que a vassoura auto proclamada Niffty estava falando os nomes dos outros objetos ao seu lado. Não era para ele ficar tão surpreso, já que o gato velho podre tinha o dito que existia objetos e animais falantes no castelo. Porém, ainda era algo nunca vista antes.

— Prazer em conhecer as madames e... o petit monsiur.

A chaleira do lado da vassoura soltou fumaça, e Lúcifer conseguiu ouvir uma voz madura vindo do objeto.

— Pelo menos este tem educação ao contrário da filha que chegou fazendo perguntas e começou a soltar lágrimas quando quando soube da maldição...

— Não fale de Charlie deste jeito!

— Não fale da filha dele desse jeito! - A vassoura defendeu Charlie junto com ele — Enfim, husk nos disse para te alimentarmos senão morreria. Trouxemos água e um almoço.

Lúcifer, por toda a surpresa dos seres mágicos, esqueceu de sua fome, e quando a vassoura falou em comida, uma pontada em sua barriga o fez franzir o cenho.

— Lamentamos muito se a refeição não estiver do seu agrado. O amo permitiu que apenas lhe déssemos o suficiente para sobreviver.

— Ah, sim. Ele disse bem desse jeito:

"Alimentar o prisioneiro? Nunca ouvir falar de tal ato de bondade. Se for para alimentá-lo, apenas lhe o suficiente para não morrer"

— Muito gentil ele, não é? Haha!

— Por Marie Antoinette. Deixe o monsiur comer. Nunca vi pessoa tão pálida quando ele. Vamos, pegue seu prato e certifique-se de comer tudo. Nunca saberemos quando o amo o deixará se alimentar novamente - disse cherri.

[...]

— Então... o carinha que tá preso vai continuar na masmorra ou iremos ter dó e deixá-lo ter seus direitos humanos?

Perguntou a vela ao relógio ao seu lado.

— E quem raios iria confrontar o amo para libertá-lo? Eu? Jamais!

— Ah, me poupe monsiur pentious. Se fosse uma garota aposto que o amo a deixaria ter seus direitos - a vela rebateu o relógio — ele não seria machista ao contrário... ou seria?

— Isso nem existe!

Então, passos pesados foram ouvidas pelos os corredores. A vela e o relógio souberam imediatamente quem seria.

— Lá está o amo. Vamos! É a nossa chance de convencê-lo.

A vela saiu sem esperar o relógio, que suspirou de indignação ao ver o ato do outro.

— Angel, seu homem afeminado! Você não pode me deixar para trás!

[...]

Enquanto isso, na aldeia, no bar onde os preciosos troféus de Adão estão...

— Quem ele pensa que é? O diabo mexeu com o homem errado - falava com uma carranca em seu rosto — ninguém diz "não" ao Adão.

— Concordo com o monsiur - respondeu lute.

— Dispensado. Rejeitado - bufou — humilhado em público. É demais para um homem como eu! - jogou as cervejas em sua mão no fogo, fazendo o aumentar.

— Quer mais cerveja para jogar no fogo ou vai continuar chorando pelo Lúcifer? - perguntou a albina, se apoiando na poltrona onde Adão está sentado.

— Você não entende, cara amiga. Apenas  EU mereço Lúcifer. Ele foi feito para ser tomado por mim.

Ao fundo, podia-se escutar as mesmas meratrizes suspirando de tristeza ao ver que Adão sequer olhou para elas.

— Fui desonrado.

— Quem, você? Nunca! - protestou a albina — Adão, tens que se recompor - Lute colocou sua mão no ombro do moreno — não me conforto em vê-lo, Adão, triste e desanimado... - gentilmente segurou o queixo do moreno e tentou abrir um sorriso — qualquer um quer ser você, ó Adão. Mesmo que mal-humorado.

Se afastou de Adão. O mesmo revirou os olhos e abaixou a cabeça.

— Ninguém nesta aldeia é tão respeitado. Não há quem te possa enfrentar! - lute tentou o animar — Ninguém aqui é tão admirado, e não há quem não queria te imitar.

Lute, vendo que um brilho se ascendeu nos olhos, continuou com a bajulação. Sem Adão perceber, fez um gesto para as meratrizes se aproximarem. As mulheres rodearam o moreno, que apenas apoiou a cabeça na mão.

— Não há igual á Adão, nem melhor que Adão! Nem pescoço mais grosso que o teu, ó Adão - com um estalar de dedos, as pessoas em volta logo compreenderam e começaram a bajular o moreno junto com a albina.

— Nessa aldeia ninguém é tão homem! - Dessa vez, as pessoas do bar disseram em coral — modelo de perfeição... - continuou Lute — pois quando você briga põe todos no chão!

Não há...

— Igual a Adão! Mais herói que Adão! não há queixo mais másculo que o de Adão!

— Sou um tipo de homen impressionante! - ergueu seus músculos.

Mas que macho é o Adão!

— Adão é o melhor e o resto é fichinha - disse Lute, zombando dos outros caçadores.

Não há...

— Tem alguém aí? Me ajude! Por favor!

[...]


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Capítulo curto porque tenho que estudar para a minha prova de história💞

Enfim, que vocês acham que vai ser a vaggie?

A bela e a fera | Radioapple (PAUSADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora