Em um dia, você está preocupado com sua filha que não volta para o lar há dias, e no outro dia, está sendo prisioneiro de uma fera sádica.
Lúcifer morningstar, morador de uma pequena aldeia francesa, artesão e inventor. Em um fatídico dia, que ele...
― Sabe, eu gostaria de ter lido mais na biblioteca antes de você quase ter me dado um ataque cardíaco ― Lúcifer revirou os olhos ― afinal, quantos andares tem?
Lúcifer e Alastor estavam na cozinha. A fera - por desconfiança - decidiu observar o inventor, temia que Lúcifer tentasse outra fuga e de jeito nenhum iria permitir tal coisa.
― Se gosta tanto dela, pode ficar para você. Não vejo utilidade naquela tralha ― respondeu, bufando.
― Livros não são tralhas, são uma fonte de conhecimento. E espere, o senhor disse para mim ficar com a biblioteca? Sinto muito, porém tenho que recusar. Não sou digno de tal responsabilidade.
― A biblioteca é sua, então. Você querendo ou não. Com toda a certeza não dou a mínima para o que você acha.
― grosso...
― O que disse?
― Gracias!
E logo o inverno chegou. Lúcifer estava com com uma casaco de inverno vermelho que obtinha bordas feitas de algodão.
― Razzle... como você acha que Charlie e Dazzle estão? ― uma pergunta estúpida, pois Lúcifer sabia que o cavalo não iria falar francês. Razzle bufou tristemente. Lúcifer considerou isso como uma resposta ― é. Eu também sinto falta deles.
É enquanto Lúcifer estava supostamente falando com o cavalo, Alastor e seus serventes o observavam de longe.
― Misericórdia, amo. O pobre coitado está tão louco de conviver com o senhor que está delirando! ― disse Angel, espantado.
Pena que Alastor não prestava atenção em sequer uma palavra de Angel, pois sua atenção estava tomada por outra coisa.
― Eu nunca senti isso por ninguém ― murmurou Alastor ― quero fazer algo por ele. Mas o quê?
― Bem, temos as coisas comuns, amo. Flores, chocolates, uma animal de estimação também é uma boa opção, sapatos, joias...
― Ele não parece a pessoa que gostaria desse tipo de coisa. Esqueça.
― Oras, mas então...
― Você sabe o que ele vai dizer seu eu o perguntar o que ele gostaria como presente. É melhor não perguntar.
― Ah... entao o amo começou a se importa com o monsiur ali? ― perguntou Angel.
― Não! Eu...
― Ei, o que vocês estão conversando aí?! ― Lúcifer, que estava apenas admirando a paisagem, notou Alastor e Angel cochichando.
― Estamos falando de vo... ― Alastor bateu na vela, que acabou caindo para trás.
[...]
― Pegue isto ― Lúcifer colocou sementes na mão grotesca de Alastor ― fique parado e espere os pássaros pousem em você.
Foi uma imagem engraçada ver o amo que ele tinha tanto medo sendo atacado por pequenos pássaros. Muito engraçado.
― Ele foi bom e delicado... mas era mau e era tão mau-educado. Foi tão gentil e tão cortês... porque será que não notei nenhuma vez? ― O loiro falou para si mesmo, observando Alastor alimentar os pássaros.
― Eu reparei o seu olhar, e não tremeu quando chegou a me tocar... não pode ser... que insensatez... jamais alguém me olhou assim alguma vez ― Apesar de estarem bem afastados um do outro, Alastor percebeu o rosado nas bochechas do inventor quando o pegou o observando.
"Como ele está mudado..." Pensou Lúcifer ― claro que ele está longe de ser um príncipe encantado... mas algum encanto ele tem, eu posso ver... ― e então, o loiro encheu sua mão de neve e atirou na fera.
Alastor sorriu quando percebeu quem tinha atirado. E então, uma pequena guerra de neve começou. E bem longe deles estava alguns dos serventes de Alastor, surpresos com a intenção do seu amo com o prisioneiro.
― Vocês estão vendo o mesmo que eu? ― Cherri estava com fumaça saindo dela.
― Estamos vendo alguma coisa acontecer!
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