♡κεφάλαιο 7♡

44 5 22
                                    

                  *。・+(a noiva mais bela)+・。*

______________________________________

Quando a gente pensa em "ilha de monstros" imagina penhascos e ossos espalhados pela praia, como na ilha das sirenas.

A ilha do ciclope não tinha nada a ver com isso. Quer dizer, tudo bem, havia uma ponte de corda em cima de um precipício, o que não era bom sinal. É quase o mesmo que pendurar um cartaz dizendo: ALGO MALIGNO VIVE AQUI. Mas, com exceção disso, o lugar parecia um cartão-postal do Caribe. Tinha campos verdejantes, árvores de frutas tropicais e praias de areia branca. Enquanto navegávamos em direção à costa, Annabeth respirou fundo o ar perfumado.

- O Velocino - disse ela.

Eu assenti. Ainda não podia ver o Velocino, mas podia sentir sua força. Era possível acreditar que ele curaria qualquer coisa, até mesmo a árvore envenenada de Thalia. E talvez, a trazer de volta a vida.

A ideia de Poder conhecê-la de verdade fez meu coração errar uma batida.

- Se nós o levarmos embora, a ilha vai morrer?

Annabeth sacudiu a cabeça.

- Ela vai se esgotar. Voltar ao que seria normalmente, o que quer que fosse.

Eu me senti um pouco culpada por arruinar aquele paraíso, mas pelo oque Maia disse, o Acampamento Meio-Sangue estava em dificuldades com a árvorede Thalia estando quase morta.

Na campina na base da ravina várias dúzias de carneiros andavam em círculos. Pareciam bastante pacíficos, mas eram enormes – do tamanho de hipopótamos. Logo além deles havia um caminho que levava às colinas. No topo do caminho, perto da beira do cânion, estava o grandioso carvalho que eu vira
em meus sonhos. Algo dourado brilhava em seus galhos.

- Isso está fácil demais – disse Percy. – Podemos simplesmente subir até lá e pegá-lo?

Os olhos de Annabeth se estreitaram.

- Deveria haver um guardião. Um dragão ou...

Foi quando um cervo emergiu dos arbustos. Ele trotou para a campina, provavelmente em busca de grama para comer, quando os carneiros baliram todos de uma vez e assustaram o animal. Aconteceu tão depressa que o cervo tropeçou e se perdeu em um mar de lã e cascos batendo. Grama e tufos de pelo
voavam pelo ar.

Um segundo depois todos os carneiros se afastaram, de volta às suas pacificas perambulações. Onde estivera o cervo, havia agora uma pilha de ossos limpos e brancos.

Annabeth, eu e Percy nos entreolhamos.

- Eles são como piranhas – disse ela.

- Piranhas com lã. Como é que nós...

- Gente! – arfou Annabeth, agarrando nosso braço. – Olhe.

Ela apontou para a praia, logo abaixo da campina dos carneiros, onde um pequeno bote fora arrastado para a terra... o outro bote salva-vidas do Birmingham.

Eu instantaneamente senti náuseas. Maia e Clarisse estavam naquele bote, e agora estão em uma ilha com ovelhas carnívoras gigantes.

Concluímos que não havia como passar pelos carneiros comedores de gente. Annabeth queria se esgueirar invisível pelo caminho acima e agarrar o Velocino, mas no fim eu e Percy a convencemos de que alguma coisa iria dar errado. Os carneiros poderiam sentir seu cheiro. Outro guardião poderia aparecer. Alguma coisa. E se aquilo acontecesse Percy estaria longe demais para ajudar.

Além disso, nossa primeira obrigação era achar Grover (Amigo de Percy e irmão de Maia) e quem quer que tivesse chegado à costa naquele bote – supondo que tivesse conseguido passar pelos carneiros. E eu esperava que estivessem.

meu lírio ~ Thalia Grace x OcOnde histórias criam vida. Descubra agora