κεφάλαιο 12

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           *。・+(o meu sonho revive)+・。*

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Chegamos a Long Island logo depois de Clarisse, graças à capacidade de deslocamento dos centauros.

Cavalguei no lombo de Quíron, juntamente a Percy, mas não conversamos muito, especialmente sobre Cronos. Eu sabia que tinha sido difícil para ele contar. Não queria pressioná-lo com mais perguntas. Quer dizer, eu conheci uma grande quantidade de parentes embaraçosos, mas, Cronos, o maligno senhor titã que queria destruir
a civilização ocidental? Não era o tipo de pai que a gente convida para a escola no "dia da profissão".

Quando chegamos ao acampamento, os centauros estavam ansiosos por conhecer Dioniso, não os julgo, era animador cinhecer um deus real. Tinham ouvido falar que ele promovia festas insanas, mas ficaram desapontados. O deus do vinho não estava com disposição para celebrar quando o acampamento inteiro se reuniu no topo da Colina Meio-Sangue.

O acampamento não era nada como eu pensei. Estava quase inteiramente queimado. Todos pareciam exaustos e maltratados quando nos amontoamos em volta da árvore de uma árvore, Annie sussurou para mim que essa era Thalia, transfomada em pinheiro pelo próprio pai em seus último segundos de vida.

No momento em que Clarisse pendurou o Velocino de Ouro no galho mais baixo, o luar pareceu clarear, passando de cinzento para um prata-claro. Uma brisa fresca sussurrou entre os galhos e fez o capim
ondular até o vale. Tudo entrou em um foco mais nítido - a luz dos vaga-lumes nos bosques, o aroma dos campos de morangos, o som das ondas na praia. Aos poucos, as agulhas do pinheiro começaram a esverdear, perdendo o tom marrom.

Todos vibraram. Estava acontecendo devagar, mas não havia dúvida - a mágica do Velocino penetrava na árvore, enchendo-a com uma força nova e expelindo o veneno.

Quíron ordenou vigia vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana, no topo da colina, pelo menos até que pudesse arranjar um monstro apropriado para proteger o Velocino. Disse que publicaria um anúncio no Semanário do Olimpo imediatamente.

Nesse meio-tempo, Clarisse foi carregada nos ombros por seus companheiros de chalé até o anfiteatro, onde foi homenageada com uma coroa de louros e muita comemoração em volta da fogueira.
Ninguém deu a menor atenção a Annabeth ou a Percy. Era como se nunca tivessem partido. Ja a mim, ficavam perguntando de onde eu vim, quem era minha mãe, comi eu fui reclamada, e quando eu falava da "briga" com Ares, eles perguntavam: "Como em todo Olimpo você ta viva?!" Ou "Você é maluca?!"

Mais tarde, naquela noite, quando estávamos assando guloseimas e ouvindo os irmãos Stoll, que eu pensei serem gêmeos, mas aparentemente não são, nos contarem uma história de fantasmas sobre um rei perverso que fora comido vivo por doces demoníacos no café-da- manhã, eu vi Clarisse indo para perto de Percy, não sei dizer se brigavam ou brincavam, mas isso não era da minha conta.

Aparentemente eu tenho irmãs e irmãos, todos com rostos agradáveis aos olhos, alguns levemente metidos, outros incríveis e uns insuportáveis. Eles me deram as boas vindas, e falaram sobre um ritual de iniciação e bla bla bla, não escutei quase nada, não tava muito interessada eu confesso, só sei que tenho que fazer alguma coisa, provavelmente não muito boa, ja que uma das garotas começou a discutir com todos falando que não era pra me colocar no meio dessa idiotice.

Ela também me apresentou o acampamento e o nosso chalé, me disse oque fazemos aqui e oque iria acontecer se fosse seguro voltar para casa.

Quando estavamo quase indo dormir, Quíron me chamou para á casa grande, todos do chalé me olharam perguntando: que merda você fez?

meu lírio ~ Thalia Grace x OcOnde histórias criam vida. Descubra agora