♡ κεφάλαιο 2 ♡

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                 °•~Conheço o paraíso~•°

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Meu coração estava disparado, a dor não passava de jeito algum e eu começava a me sentir sufocada.

Eu detestava chorar.

Meus olhos vagavam procurando algum lugar silencioso, completamente vazio, querendo apenas fugir daquilo.

Assim que eu acho eu puxo o pouco do ar que consegui e vou até la me sentando no chão de cabeça baixa.

Eu me sinto uma idiota por estar tão mal assim por basicamente nada, eu ja não tinha esperanças, e isso nem a algo tão importante. São só palavras...certo?

— Alice!? — chamam com a voz de Thalia.

Apenas isso me faz tremer.

— Ali?? Alice!!

Ela me achou...

— Ei, olha, aquelas garotas foram um bando de idiotas, não liga pra elas, tá?

Eu apenas concordo com a cabeça, desviando meu olhar a todo custo.

Thalia coloca a mão em meu ombro, imagino que ela não seja boa em consolar as pessoas.

Normalmente eu teria a abraçado, como eu costumo fazer ao me sentir mal no acampamento, mas eu não movi um músculo. Eu não tinha coragem, não depois de ser recusada na cara dura.

— Thalia!! — a voz de Grover alívia minha tenção. — O Percy ta em perigo!! — esquece oque eu disse.

Nós nos levantamos na carreira indo até onde Grover descreveu, encontrando Annie no caminho.

Thalia fez um mini plano.

Annie colocou seu boné da invisibilidade e se jogou, pelo menos foi oque eu achei que ela fez.

Ela atingiu os di Angelos e ao loiro, atirando-os ao chão. Por uma fração de segundos, o dr. Espinheiro, pego
de surpresa, ficou desnorteado, assim sua primeira saraivada de mísseis zuniu inofensiva acima de nossas cabeças. Isso deu a Thalia, a mim e a Grover a chance de avançar por trás — Thalia brandindo seu escudo mágico, Aegis.

Se você nunca viu Thalia entrando em uma batalha, nunca sentiu medo de verdade. Ela usa uma lança imensa, que se expande de uma lata de spray paralisante que carrega no bolso, mas essa não é a parte assustadora. Seu escudo foi modelado a partir de um que seu pai, Zeus, usa, também chamado Aegis, um presente de Atena. O escudo tem a cabeça da Medusa moldada no bronze, e, embora não possa
transformá-lo em pedra, é tão horrível que a maioria das pessoas entra em pânico e corre à sua visão.

Até mesmo o dr. Espinheiro estremeceu e rosnou quando o viu. Thalia avançou com sua lança.

— Por Zeus!

Pensei que o dr. Espinheiro já era. Thalia tentou atingir a cabeça dele, mas ele rosnou e desviou o golpe, jogando a lança para o lado. Sua mão se transformou em uma pata laranja, com garras enormes,
que cintilavam contra o escudo de Thalia enquanto a golpeavam. Não fosse por Aegis, Thalia teria sido fatiada como um pão. Nessas circunstâncias, ela conseguiu rolar para trás e aterrissar de pé.

O som de um helicóptero ia se tornando mais alto , mas eu não ousava olhar.

O dr. Espinheiro lançou outra saraivada de mísseis contra Thalia, e dessa vez pude ver como ele fazia.

Ele tinha uma cauda — rija, semelhante à de um escorpião — que se erguia com espinhos na ponta. Os mísseis se desviaram em Aegis, mas a força do impacto derrubou Thalia.

Grover saltou para a frente. Levou sua flauta aos lábios e começou a tocar — uma música frenética que parecia com aquelas ao som das quais piratas dançariam. A grama rompeu a neve e, em segundos,
ervas daninhas da grossura de uma corda se enroscavam nas pernas do dr. Espinheiro, envolvendo-o.

O dr. Espinheiro rugiu e começou a se transformar. Ele foi crescendo até assumir sua verdadeira forma, o rosto ainda humano, mas com o corpo de um imenso leão. Sua cauda rija e pontiaguda lançava
espinhos mortais em todas as direções.

— Um manticore! — exclamou Annabeth, agora visível. Seu boné mágico dos New York Yankees havia caído quando ela se lançara sobre nós.

— Quem são vocês, gente? — perguntou Bianca di Angelo. — E o que é aquilo?

— Um manticore? — arquejou Nico. — Ele tem poder de ataque três mil e mais cinco para arremessos de salvamento!

Eu não entendi oque ele estava falando, mas era fofo ele ser tão inocente e comparar nossa possível morte com um joguinho. O manticore dilacerou as ervas mágicas de Grover, transformando-as em fiapos, e então voltou-se em nossa
direção com um rosnado.

— Abaixem-se! — Annabeth empurrou os di Angelos, forçando-os a se deitar na neve. Eu peguei minha tesoura, a abrindo e transformando em duas espadas. Na hora exata. Os espinhos bateram contra elas com tamanha força que quase quebrou as lâminas. E eu juro que se o único presente que eu tenho de minha mãe quebrar, eu arrasto a cara desse desgraçado até o inferno.

Ouvi uma pancada e um grito, e Grover aterrissou ao meu lado com um ruído surdo.

— Rendam-se! — rugiu o monstro.

— Nunca! — Thalia gritou do outro lado do campo. Ela se lançou contra o monstro e, por um segundo, pensei que fosse atravessá-lo. Mas então se ouviu um ruído ensurdecedor e viu-se um clarão, vindos de trás de nós. O helicóptero surgiu do meio da névoa, pairando pouco além do penhasco. Era um aparelho de estilo militar, preto reluzente, com acessórios laterais que pareciam foguetes guiados a laser. O
helicóptero só podia ser pilotado por mortais, mas o que estava fazendo ali? Como é que mortais poderiam estar trabalhando com um monstro? Os holofotes cegaram Thalia, e o manticore a atirou longe com a cauda. Seu escudo voou, indo cair na neve, e a lança foi impelida em outra direção.

— Thalia! — Corri para ajudá-la.

meu lírio ~ Thalia Grace x OcOnde histórias criam vida. Descubra agora