Bom primeiro capítulo espero que vocês gostem 🥹Me perdoem por qualquer erro.
‼️CAPÍTULO NÃO BETADO‼️
Espero vocês nas notas finais 😋
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Se perguntassem a Jimin de 7 anos atrás como ele se veria hoje, com toda certeza nunca imaginaria que estaria caminhando em direção ao altar em um lugar paradisíaco, que havia se tornado um de seus refúgios e que, esperando por ele, estaria Lee Jaeyoon, o homem sorridente que foi lhe apresentado em uma das noites de shows na Purple Light: ele mandava todas as noites para seu camarim uma rosa-amarela e uma caixinha com Mochi, seu doce preferido, um gesto simples, mas que era muito apreciado pelo Park.
Jaeyoon surgiu em meio ao caos, feito uma brisa fresca em um mar de tempestades. Jimin estava perdido e Jae naquele momento foi sua bússola.
Para podermos entender como Jimin chegou a esse momento importante de sua vida, precisamos voltar há 5 anos, quando Jimin, com apenas 19 anos, lutava pelos seus sonhos e pela sua vida.Para entender como a vida de Jimin chegou em um momento tão importante como esse, precisamos voltar um pouco no tempo.
[Seul, Coreia do Sul, 2018]
Luzes neons em tons de roxo e rosa piscavam incessantes, o cheiro de luxúria pairava pelo ar como uma neblina venenosa que sufocava aqueles puros demais para estarem naquele lugar. No palco principal, onde tantos buscavam por desejos momentâneos, sonhos e ambições, Jimin estava sobrevivendo, cada movimento ensaiado com precisão, cada lágrima derramada pela vergonha de precisar descer a esse nível, mas Jimin está disposto a tudo para sobreviver à selva de pedra que era Seul e, sem tanta escolha, buscava acreditar que não era errado exibir seu corpo e instigar os desejos mais profundos de homens e mulheres. Talvez, sim, ele tenha buscado a maneira mais fácil de passar por aquilo.
O garotinho de alguns anos atrás, que apenas se preocupava em ser o orgulho da família, esse que sonhava acordado com o dia em que conseguiria entrar na Fact Dance Academy, estaria feliz pela sua então conquista, mas o Jimin de hoje sente um pesar em seu peito por tudo que aconteceu no caminho até esse momento.
Os movimentos e giros sob o chão molhado fazem a roupa colar no seu corpo, causando arrepios pelo contato com a água fria. Andava pelo palco, lentamente, enquanto chamava a atenção das pessoas à sua volta, movendo o quadril no ritmo da música sensual. O dançarino se deixava levar até Busan, sua cidade natal, imaginava o que a Família falaria se o vissem agora; a sua relação com eles depois da adolescência era um tanto difícil, e vir de uma família extremamente religiosa e ser gay não pareciam facilitar as coisas para ele.
Pensava que talvez tenha sido amaldiçoado pela sua mãe quando largou tudo e juntou suas poucas peças de roupa e o dinheiro que conseguiu juntar trabalhando em uma padaria, e em um ápice de coragem, depois de mais um das muitas brigas, saiu pela porta abandonando todo aquele ambiente tóxico. Sem olhar para trás, pode ouvir sua mãe gritar que Deus o castigaria por ser um pecador promíscuo e ingrato. Park tinha um sorriso debochado em seus lábios, essas lembranças eram engraçadas, conseguia enxergar que nunca teria um espaço naquela “família”.
Continuando sua apresentação, ajoelhando-se na frente do público, era como se tudo à sua volta fosse um borrão, eles jogavam notas e mais notas na sua direção, enquanto o dançarino se questionava: “Será que Deus teria algo a ver com isso? Seria esse o castigo por fugir daquele inferno que chamava de casa e buscar o seu sonho” Não, Deus não passava nem perto desse lugar profano, em um antro de Luxúria como esse, nada permanecia puro.
Sob olhares famintos que acompanhavam seus passos sem ao menos piscar, Park desabotoou a camisa branca que agora estava transparente por conta da água, deixou escorregar o tecido pelos ombros lentamente, causando certo suspense e a aclamação do público. Podia escutar gritos e pedidos desesperados para que se livrasse da peça de uma vez, mas o jovem queria que o suspense prevalecesse mais alguns instantes, torturar um pouco para só então conceder o desejo dos seus admiradores. Se livrou da camisa, a jogando de lado, desceu a mão do pescoço até o cós do mini short que usava, movimentando seu corpo sincronizado com a música alta que preenchia todo lugar. A pele branca exposta e sem qualquer marca parecia entreter muitos, já que em pouco tempo ali Jimin conseguiu se tornar uma das atrações principais da boate.
A Purple Light era um tipo diferente das boates de stripper, ela atendia a um grupo seleto da população, seu ambiente extremamente luxuoso, todo em tons de roxo e rosa, era frequentado pela camada mais alta da sociedade. Um dos slogans era que ali você poderia realizar seus desejos mais sujos sem que o mundo exterior descubra isso. Essa política de privacidade e segurança da boate fazia dela uma das melhores de Seul, por isso os clientes sabiam que estavam seguros. Jony era o dono da boate, mestiço coreano/americano, um homem de meia-idade que estava no ramo há muito tempo. Ele era um ótimo patrão, pois mesmo atendendo a pessoas extremamente ricas e influentes, sua boate era conceituada por vários motivos e um deles era que seus funcionários estavam livres para decidir seus limites, nunca obrigaria alguém a algo que eles não quisessem. Para Jimin, esse foi um dos motivos principais para aceitar o trabalho, mesmo não achando certo o que fazia, se sentia um tanto aliviado por não precisar chegar ao extremo e sair com pessoas por dinheiro.
Caminhando para o centro do palco, onde havia um poste fixo, o dançarino segurou firme, tomando impulso para finalizar a apresentação. Ele dá um giro segurando no poste e para em pé, assim que as luzes se apagam. Com o número finalizado, se curva em agradecimento, acenando e mandando beijinhos para os clientes; no palco, era como se Jimin entrasse em seu personagem, MAX tomava conta de si e ele se apresentava de forma majestosa. Na sua saída do palco, pode ver os assistentes recolhendo as notas oferecidas pelos clientes. Sabia que apenas com uma apresentação as contas do mês estariam pagas. Deixando esse pensamento de lado, continuou rumo ao camarim. Ao se aproximar, ele avista uma figura sorridente e baixinha lhe esperando com um roupão nas mãos para lhe cobrir.
— Max, a cada dia que passa você surpreende a todos aqui, pena que eu curto assim “homens mais velhos” se não contratava um show especial seu só para mim. - A pessoa o chama pelo “nome artístico”, por assim dizer, não era do agrado do Park, e tão pouco gostava de como soava ao sair da boca do melhor amigo que sempre tinha uma brincadeira para fazê-lo dar uma risada após a apresentação.
— Hanie, eu realmente odeio quando esse nome sai da sua boca - foi sincero e o amigo o olhava apreensivo, não durou muito tempo, logo Jimin entrou na brincadeira também - mas assim, se você quer meu corpo nu, não precisa de tanto, já que dividimos o mesmo apartamento.
— Ji, é melhor que ninguém saiba seu nome, você não vai querer um perseguidor igual a Jess, né ? E pode parar com essa boiolagem que você não faz meu tipo, muito baixo para o meu gosto. -Sem dúvidas , era muito divertido ter Han jisung em sua vida, Jimin sempre admitia para si, mas nunca em voz alta, afinal não queria o amigo com o ego enorme lhe enchendo por isso.
— Sinceramente? Não entendo o porquê de deixar você escolher esse nome artístico, o seu combina perfeitamente contigo, talvez tenha aderido para me zoar. Os lábios definiram um bico que entregava seu pensamento, amarrou o roupão e se aproximou de Han em busca de um abraço - Você já terminou?
— Eu escolhi porque é diferente e você também é, e respondendo sua pergunta, sim, já estou liberado! Não esqueça de pegar a parte da gorjeta com Jony - Jimin apertou as bochechas do amigo e assentiu, seguindo para o camarim, pegando a sua mochila que estava no canto próximo a uma das penteadeiras, indo direto para o banheiro. Precisava de um banho, estava louco para chegar em casa no seu cantinho e poder descansar. Com esse pensamento, tomou um banho quente e demorado, deixando todo o suor escorrer pelo seu corpo.
De banho tomado, secou o corpo e tentou secar o cabelo o máximo que conseguiu. Não queria ligar o secador, mas tudo que ele não precisava era ficar doente. Optou por colocar um conjunto de moletom cinza e um par de tênis bem quentes e confortáveis. juntou sua roupa molhada entregue por um funcionário e guardou na mochila. Assim que saiu do banheiro, colocou em um saco plástico para poder lavar quando chegasse em casa.Viu que o amigo já estava pronto, vestindo suas roupas pretas costumeiras, se apoiando em uma das penteadeiras, ele o observava enquanto colocava tudo em sua mochila. Seria quase impossível pegar um táxi naquele horário. Jimin agradecia ao amigo que sempre esperava para lhe dar carona.
— Vou lá em cima falar com Jony, me espera no carro, Hanie, não vou demorar? - O amigo apenas assentiu com a cabeça, pegou sua bolsa e a de Jimin e seguiu em direção ao carro.
Mesmo cansado, o dançarino estava animado, já era sábado, dormiria algumas horas e tinha planos de ir ao shopping. Com as gorjetas de hoje, com certeza conseguiria comprar algumas roupas novas. Na segunda, começaria seu tão sonhado e batalhado curso de dança na Fact. Por esse motivo, chegou sorrindo ao escritório do patrão, bateu e esperou a autorização para entrar. Quando obteve a resposta, entrou calmamente na sala e pode ver que Jony não estava sozinho, havia outro homem bebendo e conversando com ele. Quando se aproximou, toda a atenção caiu sobre o dançarino.
— Ah, pequeno Max, você chegou, veio buscar seu pagamento, não é? Deixe-me pegar para você. O homem que vestia um terno todo vermelho com detalhes brilhantes levantou do sofá onde estava e foi até sua mesa, tirou de lá um envelope branco e entregou para Jimin, o dançarino segurou firme o seu dinheiro suado de algumas horas atrás. Jony costuma fazer os pagamentos diretos nas contas dos dançarinos, mas Jimin sempre preferiu seu pagamento em dinheiro, tinha medo de que algum de seus irmãos ou até mesmo seus pais o encontrassem se ele abrisse conta em algum banco. Por esse motivo, deixava sempre que queria guardar alguma quantia, depositava o dinheiro na conta do colega de quarto.
Ficou extremamente feliz quando se matriculou e descobriu que a academia não deixava nenhum tipo de registro público, somente vídeos das apresentações. Ele sabia que não devia nada para sua família, mas temia que pudessem aparecer justo quando sua vida estava dando passos na direção onde ele queria.
— Querido, deixa eu te apresentar - falou apontando para o outro homem que também estava na sala e até momento em silêncio - Esse é Jaeyoon, um velho amigo dos Estados Unidos. Jae, esse é o Max, nosso melhor dançarino, era dele que estávamos falando há pouco.
O homem de cabelos castanhos perfeitamente definidos caídos sobre sua testa, com um sorriso lindo, levantou e caminhou até Jimin, que ficou admirado com a sua altura, deveria ter no mínimo 1,84cm, estendeu a mão para cumprimentá-lo, quando acordou do transe, fez o mesmo, mas ao invés de um simples aperto de mão, Jaeyoon depositou um beijo casto na mão pequena do outro.
— Muito prazer, Max - o homem era muito bonito e aquilo deixou nosso dançarino um tanto envergonhado. Tentando fugir de uma possível prorrogação do assunto, tentou ser o mais educado possível, agradeceu aos dois, se despediu apressado, saiu praticamente correndo do escritório, indo em direção à saída da boate. Jimin havia ganhado um admirador naquela noite e não imaginava o quanto aquilo seria importante para ele em alguns meses.No estacionamento, Jimin entrou no carro de maneira afobada, parecia estar fugindo de alguém.
— Que isso, você quer me matar de susto? - Han estava segurando o celular com uma mão e a outra colocou em seu peito. - Tá tudo bem? Aconteceu alguma coisa?
— Ta, sim, Hanie, só quero ir para casa, aliás, você vai comigo ao shopping, preciso comprar umas roupas, quero estar perfeito no primeiro dia de aulas.
Jisung, apenas assente, liga o carro e vão em direção ao apartamento que dividem. Ele não deixava de notar que, mesmo depois de tudo que o amigo passou, ainda tinha o coração puro.
A história de amizade entre Jimin e Han jisung começou em um dos dias mais frios que Seul já enfrentou. O dançarino tinha acabado de ser despejado da pousada onde eu estava ficando e estava há dois dias dormindo em um beco perto de onde fazia um bico como garçom. Caminhando de forma apressada, se preparava mentalmente para mais uma noite de frio e agonia. Estava vestindo todos os 3 moletons e casacos que tinha, mas nada parecia segurar e aliviar o frio que estava sentindo. No percurso até o beco, agradecia mentalmente ao senhor Kim por deixar ele comer no restaurante antes de ir para “casa”: estava economizando o máximo para conseguir arrumar outro quarto em alguma pousada.
Quando largou sua vida em Busan e veio para Seul, não imaginou que tudo seria dessa forma. Na cabeça ingênua do jovem, seria aprovado no primeiro teste que fizesse ou contratado como dançarino por uma empresa grande, se contentaria com qualquer coisa que o ajudasse a entrar para Fact e conseguir pagar as mensalidades. Não esperava que, em 4 meses na nova cidade, o único emprego que conseguia arrumar era como garçom ou algo relacionado à limpeza; havia acabado de sair da escola, nem tinha completado 20 anos, sem faculdade ou curso. Jimin se frustrou quando as coisas não saíram como planejado e assim abandonou a ideia de sonhar e começou a sobreviver.
Chegando perto do beco que chama de casa, forçou a vista e pode ver um casal. Eles estavam exatamente onde Jimin costumava dormir, não teve como não ficar frustrado, ele estava cansado e já era bem tarde, queria tentar pelo menos se aquecer antes de ter que começar no outro trabalho.
Não sabia se aproximava ou procurava outro lugar para passar a noite. Ponderou que talvez eles poderiam se afastar se o vissem, e com a esperança disso acontecer, se aproximou, mas pode notar que algo estava errado, o homem estava visivelmente alterado, investia sobre o rapaz de cabelos azuis que, incomodado, tentava se esquivar e o empurrar para longe.
Jimin tentou dar meia volta e seguir seu caminho, esquecer o que tinha acabado de ver, claramente não era da sua conta, só que seu coração mole o impediu e quando deu conta já estava indo até os dois e não pensou duas vezes em empurrar o homem mais velho que caiu no chão desnorteado. Em um movimento rápido, pegou na mão do garoto e saiu correndo o mais rápido que podia, correram como se as suas vidas dependessem disso.
Bem distantes do local, pararam para respirar. Jimin estava fraco e com frio, segurou firme nos joelhos para não cair. Toda a adrenalina que sentia há poucos minutos foi abandonando seu corpo, dando lugar ao frio. O garoto de cabelos azuis, que até então estava apenas parado tentando recuperar o fôlego, suspirou uma última vez e foi até o outro, dando um abraço de agradecimento.
— Obrigada, obrigada, eu nem sei como te agradecer - Jimin estava surpreso com o gesto do garoto à sua frente, esse que suspirou, se afastando e dando um sorriso fofo, suas bochechas gordinhas lembravam a de um esquilo.
— Tudo bem, eu acho que faria isso por qualquer um, não precisa me agradecer. - Sem graça pelo agradecimento do rapaz à sua frente, só conseguiu pensar isso para responder. Ele realmente faria isso para qualquer um.
— Sou Jisung, Han Jisung, estou tão agradecido, por favor, me deixe pagar algo quente como agradecimento, assim a gente sai desse frio e tento achar um táxi para a gente voltar para casa. - Park sabia que não tinha realmente uma casa para voltar, mas estava com tanto frio que deixou o orgulho de lado e aceitou o convite do outro, assentindo leve com a cabeça para não parecer afobado.
— Aliás, me chamo Jimin. Park Jimin.
Após se apresentarem, Han o puxou para caminhar ao seu lado, não conversaram muito no trajeto até a conveniência que funcionava 24h, ambos tentavam absorver o que havia acontecido a pouco.Assim, chegando no estabelecimento, entraram e ele pediu para que Jimin se sentasse em um dos banquinhos do balcão com uma visão na rua quase deserta. Jimin foi até o fundo e pegou dois copos de chocolates quentes daqueles instantâneos e um pacotinho de bolachas amanteigadas. Voltou para a mesa, entregou um dos copos para o outro e abriu o saquinho para o dançarino que o aguardava.Fazia bastante tempo que ele não provava algo que o deixasse com esse sentimento de aconchego e aquele copo era como se aquecesse o coração do menino de Busan.
— Não vai me perguntar o que aconteceu, sabe? Se fosse eu no seu lugar, estaria levemente curioso. Desculpe, eu sempre estou curioso - observando o azulado. Jimin pode notar no pouco tempo que estivemos juntos que ele parecia ser um tagarela e que deveriam ter a mesma idade, além de que suas roupas eram de marca e com certeza ele deveria levar uma vida muito melhor que sua.
— Olha, eu sinceramente só queria que vocês saíssem da minha cama, então quando me aproximei vi que você não estava ali por que queria - foi sincero em sua resposta e recebeu um olhar surpreso com o que disse - Não precisa se preocupar com o que eu vou pensar, é sua vida e não é da minha conta.
— Espera, você mora naquele beco? - De tudo que foi dito por Jimin ,o azulado só prestou atenção nessa parte e fez o outro rir da sua reação.
— Sim, mas é temporário, estou economizando para pagar alguns dias em uma pousada. Querendo encerrar o assunto, ele toma o restante do líquido no copo, levanta e se curva em agradecimento - obrigada por isso, acho que nunca tomei algo tão gostoso assim, e então a gente se vê por aí Han jisung.
Deixando o azulado sem reação, Jimin sai pela porta da conveniência. Já havia ajudado o rapaz e sabia que mais nada aconteceria com ele. Seguiu feliz por estar mais aquecido que o normal, talvez conseguisse dormir um pouco essa noite. Andou alguns passos se distanciando do comércio, mas parou quando escutou Jisung gritar seu nome, chamando e vindo correndo em sua direção.
— Nossa, como você anda rápido? - suspirou tentando falar devagar - olha, por que não fica na minha casa hoje? Eu não posso deixar você ficar nesse frio e nem conseguiria dormir pensando nisso, por favor - juntou as duas mãos implorando para que o parque fosse com ele.
— Eu agradeço, mas não precisa, eu fico lá porque é perto do meu trabalho e assim consigo chegar cedo e usar o vestiário - tentei ser firme na resposta, contudo o azulado parecia decidido a convencer o outro.
— Por favor, Jimin, só hoje, amanhã eu te deixo em paz, eu prometo. Depois de mais um pedido junto de um olhar pidão, Park não teve como negar, apenas assentiu, vencido pelo outro.E assim que uma noite se tornou, alguns dias e semanas depois, em um piscar de olhos, o dançarino ganhou um amigo tagarela que cuidou dele quando mais precisou.
Porém, como nem tudo são flores,mesmo trabalhando em seus serviços temporários, Jimin ainda não conseguia ajudar muito com as contas e nem chegava perto de pagar qualquer mensalidade da Fact. Curioso sempre se perguntou qual era o trabalho do amigo, afinal ele sempre andava bem-vestido e morava em um apartamento grande e foi assim que Jisung contou que trabalhava em uma boate, a Purple Light. Ele explicou que o dono ,Jony, sempre estava procurando novas atrações e que, se quisesse, poderia o apresentar para o patrão. Tinha certeza de que ele poderia ganhar uma boa grana e não precisaria se preocupar em trabalhar em dois ou três empregos.
Receoso e depois de muito pensar, resolveu aceitar a proposta. Mesmo sabendo o quanto isso o machucava por dentro. Seu orgulho estava ferido, era como se ele tivesse falhado e buscado o caminho mais fácil.
Quando aceitou o trabalho, Han inventou o nome “MAX” e então percebeu que tudo já estava feito e que levaria isso até o fim. Talvez essa fosse a chance de mudar sua vida, talvez fosse ali o universo dando um sinal de que sim, ele chegaria onde quisesse.
Continua...
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Bom foi isso o que acharam do primeiro capítulo?
Jimin é um nenê e amo como ele vai ser precioso nessa história.
Vocês curtiram as amizade do Jimin e do Hanie? Por favor gente meu Utt e meu Bias supremo juntinhos em um história eu amoooo demais.
Espero vocês no próximo? Sim, talvez, não?
Seja qual for a resposta obrigada por ler até aqui ❤️
Beijinhos da Sasa 💜
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Purple Light 💜
Fanfiction"Jimin é um jovem que, mesmo com tantas dificuldades, sonha em ser um dançarino. Ele deixa sua vida em Busan sem olhar para trás. Em Seul, ele espera que as coisas sejam mais fáceis. Infelizmente, nada acontece como esperado e Jimin precisa fazer es...