Manske, uma pantera negra de sobretudo, casaco e camisa social listrada escura aberta e jeans preto aberto, beija seu crucifixo de aço com corrente enquanto caminha pela floresta.
Se agachando encontra Esposito, que vestia um kimono, sangrando enquanto ouvia sons de tiro à distância. Ele começa a rosnar e andar de quatro patas até o corpo e começa a cheirá-lo. Quando estava a checar seus sinais vitais, Esposito dá uma cambalhota visando chutar a pantera, que bloqueia seu chute.
— Você não vai me enganar pedaço de merda — Diz Manske encarando Esposito de cima — Você é nojento.
— Parece que alguém não aprendeu nada no nosso último encontro — Diz tocando sua testa zombando do corte no olho de Manske — Você veio até aqui para salvar seus amiguinhos?
Manske junta suas mãos em sinal de oração e fica parado por um minuto respirando lentamente. Fazendo uma guarda sacando seus dois machados após isso.
— Eu tenho pena de você — Diz num tom sério — Qualquer um que tente contra minha família, isso inclui meu irmão, vai morrer.
Esposito retira sua katana e começa a andar em círculos ao redor de Manske raspando sua espada na terra fazendo um som desconfortável. Ele encara Manske profundamente nos olhos.
— Você fala muito de honra para alguém que tentou me matar dormindo — Esposito debocha — Os patriotas são mesmo estúpidos.
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Alguns dias atrás, Manske assistia o novo membro de longe depois de ter lido o recado que Mordecai passou a ele. Após com cuidado invadir seu quarto e tentar estrangular Esposito, num movimento suave com sua faquinha, cortou seu rosto, tentando falhamente acertá-lo rosto. Onde se atira pela janela da frente correndo para a floresta.
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— Diz isso na minha cara, oh raposinha — Diz rosnando — Você está brincando com o perigo.
Num movimento veloz, Esposito avança como um jato na direção de Manske, procurando estocar sua barriga. A pantera faz um x e ataca Esposito, que some e joga uma faca em seu ombro o acertando. Manske fica em guarda de box e solta socos consecutivos que fazem um som parecido a de um trovão, rachando a terra ao tocá-la, enquanto Espositos dá saltos para trás
— Você é bom — Diz ofegante — Não é atoa que Mordecai considera você um de seus dois pilares.
— Pede pra sair — Manske joga um de seus machados e usa da distração para acertar um soco em seu oponente, o jogando contra a árvore, que se quebra — Ou desista!
— Sabe… — Espositos diz ofegante — Não me divertia assim desde a crise dos mísseis. Não precisarei pegar leve — Ele, por um momento, some como um flash e, pouco depois, surge do mato alto, ficando sua katana no braço de Manske, o prendendo no chão e mordendo sua costela dando uma sequência de socos em seu estômago em seguida. Manske dá um grito de dor e acerta uma cabeçada nele o fazendo vomitar sangue. O kimono de Espositos voa pelo ar enquanto ele se recompõe.
— Isso foi feito com excelência — Diz cuspindo seu dente quebrado — Você sabe por que meu país foi humilhado. Eu nunca seria burro de inventar algo tão infantil como uma trincheira — Diz em tom arrogante encarando Manske, sorrindo de peito aberto — O seu líder querido torturou meus companheiros em batalha e se sentiu culpado o suficiente para me deixar vivo. Depois disso — Continuou apontando a espada na direção de Manske — Você matou meu chefe a sangue frio com suas próprias patas. Agora no que seu irmão está se metendo — Diz sombriamente — Meus instintos me dizem que pode ser o fim do mundo como conhecemos.
— Eu confio no meu irmão — Diz Manske se aproximando de Esposito — Se ele faz algo é porque existe um motivo por trás.
O machado de Manske e a katana de Esposito entram em impacto. Vários cortes são feitos na lateral, de cima para baixo, de baixo para cima, Manske se esquiva enquanto anda para trás. Ele agarra o braço de Esposito e o quebra o lançando longe.
— Eu vim para resgatar aqueles que precisam de mim — Diz Manske sério — O que aconteceu na guerra não importa mais. Eram um bando de bastardos querendo conquistar poder — Ele estende suas mãos — A guerra já acabou...
Esposito olha para Manske e leva sua pata até tocar a dele. Por um momento, Manske tomba no chão e a fumaça cobre o ar. Um tiro foi disparado acertando sua cabeça.
— Eu odeio usar essas coisas — Diz enojado —
Mas você mereceu pelo que fez.
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Lyrilvy observava os monitores à sua frente enquanto traduzia o código recebido por Mordecai após verificar qual código foi usado. Ele murmura algo para si mesmo enquanto lê, indo para a carta que encontrou no escritório “talvez ele tenha colocado algo neste também”
Ao jogar a luz negra sobre a carta, o mundo escurece mais uma vez, porém dessa vez o olho do arbusto começa a lacrimejar um líquido amarelo que começa a pingar fazendo uma gota.
Todo o ambiente parece estar vibrando, as sombras dos objetos parecem se contorcer de um lado para o outro. Lucca agora estava com um sorriso sádico parada no canto da sala como se estivesse delirando.
No papel, brilhando em amarelo, um olho que parece movimentar-se, estava olhando para Lyrilvy, e quando se fecha o olho e o mundo deixa de existir. Ele se via agora no meio de uma toca, num lugar frio. Tudo que conseguia ver era um garoto estranho com as mãos dadas para seu avô.
Uma flauta começa a soar à distância de forma atrativa, como se todos os seus problemas tivessem desaparecido. Ele tenta passar para a região da música, porém uma parede invisível o impede.
Alguma coisa está ali brincando se esfregando nas folhas, é como eles só que ao mesmo tempo não é, se contorcia como se estivesse virado ao contrário. Lyrilvy sabia que não deveria estar ali, e nem tinha tempo para ficar ali.
— Precisamos ir até o vestuário AGORA! — Ele grita para Lucca, que colocava algo em seus bolsos, após ser novamente na realidade. Sua voz parecia carregar raiva pela primeira vez.
Ele coloca os papeis e o caderno em sua mochila e corre atrás de Lucca até os fundos do vestuário, onde Lyrilvy abre a passagem.
“Você tem feito seu trabalho corretamente sem mais nem menos.” Toda a energia e as cores ao redor simplesmente ficam desbotadas e os dois se veem esgotados. “O gosto da inércia é muito mais saboroso, você não acha? Tudo o que está acontecendo, ou melhor, o que está movimentando-se, vale mesmo apenas se movimentar?”
O olho aparece nas sombras do subsolo, e agora os dois o podiam observar. Ele se divide em dois e encara os olhos de cada um, os tornando mais lesados.
“Vale mesmo a pena se esforçar tanto? Todos eles morreram, que diferença isso faz?” A voz começa a soar em suas cabeças e todos os momentos traumáticos começam a passar em loop, era como se suas mente fossem explodir de tanta dor.
O desejo da inação é tanta que nem desejando se matar eles conseguem. A cabeça de uma criatura grotesca, babando e salivando, sem parar de chorar aparece enquanto suas duas grandes patas com potencial para espatifar a carne de qualquer ser surgem das sombras.
“A hora de brincar acabou” o Lobo faz um enorme sorriso e começa a andar em suas direções, rindo de forma maníaca. “A diversão está só começando.”
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A tempestade caía furiosa no campo, os raios iluminavam os céus causando um clarão formando uma sombra que revelava uma limusine no meio da estrada da área florestal da região.
Apoiado na porta estava Esposito, com sedativos e algumas ligaduras pelo corpo. Homens de terno e gravata comemoravam mais uma caçada de sucesso enquanto recebiam em suas contas o valor por destruir a organização por inteiro.
— Tudo graças ao grande trabalho de Thiago — Disse um grande buldogue careca chamado Otávio — Sua infiltração foi perfeita como sempre.
— Sim, o jeito que lidou com aquela pantera desgraçada — Diz uma hiena de jaqueta vermelha listrada — Hahaha como esperar por aquele truque?
— Se acalmem rapazes — Diz Esposito sorrindo — A Vitória é parte da nossa rotina.
A hiena se aproxima mostrando o celular e os milhares de dígitos zeros entrando vagarosamente. No entanto Thiago se volta uma olhada para a TV, onde uma tigresa explicava que aos arredores da cidade era possível escutar tiros, porém todas as evidências foram ofuscadas pelas chamas.
— Infelizmente nós não podemos dizer se houveram vítimas — Diz a repórter com seus cabelos ruivos — Isso vai dar oque falar com as autoridades desse país.
— Provavelmente se tratava de um vazamento de gás — Fala um dos polícias — Como era uma casa antiga ninguém foi morto.
Dessa vez Thiago não se segurou e começou a rir junto de Victor, a hiena com os braços um sobre o ombro do outro cantarolando "Esposito é um bom soldado ele sempre está preparado!".
— Aquela vadia ficou gritando por piedade, acredita? — Diz Esposito batendo na foto da coruja — Ela entrou no pior momento possível.
— Essa é a grande Olho de Águia? — Diz Otávio zombando — Uii que medo!
— Esses caras nem deram pro cheiro — Continua Victor — Especialistas? Há! Todos morreram pro chefe.
Eles brindaram e tomaram seus vinhos enquanto Esposito abriu um pouco a janela para sentir o pingo e a brisa gelada bater em seu rosto. Levantando a foto vintage marcando um concluído em V.D.C.
— Foi ele quem me criou desde filhote — Esposito se levanta gesticulando para o quadro no carro.
— O Senhor Aroldo? — Completou Victor — Espera… tipo o maior assassino da crise dos mísseis!?
— Sim sim — Disse meio desanimado — Fui abandonado desde cedo, então meus irmãos mais novos ficaram na minha pata depois do incidente do "olho demoníaco".
Um celular começou a tocar em algum lugar. Meio confuso, ele começou a procurar por baixo das mesas e almofadas até que notou que vinha do bolso de um dos guardas. Pedindo licença retirou oque parecia ser um número desconhecido.
— Querem ver que não vai ser mais um trouxa querendo babar nossos ovos? — Exclamou Victor rindo.
— Aham sei — Esposito deslizou para cima atendendo — Olá aqui é o atual líder da FSB, Senhor Thiago Esposito Rossi.
A linha ficou em silêncio por dois segundos enquanto alguém respirava devagar, parecendo quase que asmático, até que uma voz grave em tom sério respondeu:
— Eu estou indo atrás de você.
A silhueta de um homem se vira de repente, e aponta para a limusine. Ele parece bastante irritado com a situação. "Esta é minha missão. Eu vou entrar nessa limousine." O homem entra no carro, onde os guardas o observam com ar de desconfiança. Não falava nada, parecia estar esperando alguma coisa.
— Quem caralhos é você? — Diz Esposito sacando imediatamente sua katana.
— Eu não sou seu problema — O homem olha para ele enquanto fala com uma voz fria. Possuindo um sotaque que parece ser de algum lugar da Europa Oriental.
Os guardas começam a avançar na direção do homem disfarçado. Victor tenta bater em sua canela com um nunchaku enquanto Oliver, com um bastão triplo, gira visando seu pescoço enquanto os demais tentam socá-lo.
O homem se esquiva de todos os ataques, e parece estar analisando a situação. Era claro como o dia que ele estava pronto para lutar contra eles. Os guardas eram rápidos, mas não tinham sua agilidade. O homem avança sobre o primeiro guarda, que tenta lhe acertar com um soco no estômago. Usando uma das pernas para derrubar o inimigo ao chão, o homem chutando sua cabeça.
— Pega a merda do volante Oliver! — Victor diz angustiado e tremendo — Seu merdinha vem aqui!
Victor, errando o ataque com o nunchaku, se vira tentando fincar um facão na barriga do desconhecido, que bloqueia o golpe com a mão esquerda, e joga Victor contra um dos guardas que estava se preparando para atacar. Ele usa seu braço direito para dar uma rasteira no guarda em seguida.
— Eu preciso fazer alguma coisa — Esposito some rapidamente e executa cortes consecutivos, enfincando várias vezes — Esse lugar é pequeno, é impossível impedir nossa vantagem!
O homem bloqueia os golpes com suas mãos e usa seu braço esquerdo para empurrar Esposito contra a parede. Ele pega uma faca da cintura a jogando no ombro do guarda que tinha derrubado antes de usar o mesmo braço para golpear outro guarda na garganta.
A hiena tira duas Uzi da cintura e começa a metralhar desesperadamente em direção ao homem, perfurando completamente a parte de trás da limusine, enquanto os corpos dos guardas são jogados com o movimento e a correria do carro.
O homem salta para trás, evitando a maioria dos tiros. Ele corre em direção de Victor e o empurra contra o vidro, quebrando-a com sua cabeça.
— Seu filho da puta! — Victor, tremendo e com sangue jorrando, tenta chutar o homem desesperadamente. Ele se esquiva do chute e o agarra pelo braço, lhe dando uma cabeçada em seu rosto. Era possível ouvir o som de seu osso quebrado enquanto caía inconsciente no chão.
Esposito entra em guarda, dessa vez segurando sua katana com as duas mãos e os olhos arregalados sem sequer piscar.
O homem solta o braço de Victor e aponta sua faca para Esposito enquanto parecia estar esperando por algo.
Seus olhos pareciam analisar o estilo de luta de Esposito. Seu rosto não demonstra nenhuma expressão enquanto se preparava para a batalha. Como um jato Esposito faz um corte que parte o cafofo, mesas e cadeiras em dois pedaços sem maior dificuldade. O homem desvia do corte e se afasta ligeiramente. Ele estava nitidamente impressionado com a força deste ataque. Então levanta sua faca para fazer um contra-ataque. O carro bate na parede de uma espécie de sistema penitenciário e todos os guardas da prisão começam a cercá-los.
— Tratem de matar aquele arrombado! — Diz se rastejando para longe — Vem Otávio, trás o Victor!
O homem ouve o grito, e começa a se esquivar dos guardas que tentavam agarrá-lo. Ele tenta usar as paredes da limusine para se desviar dos ataques.
Otávio tenta puxar Victor, mas o homem pega e o joga contra a parede. Ele está prestes a tentar matar Otávio quando escuta um grito.
Esposito ouve alguém gritando “Venha aqui!” do outro lado da limosine. Esposito ferido olha de relance para a limusine.
— O que você quer? — Diz se apoiando com sua katana.
— Eu não sou um assassino, eu apenas estou tentando resolver uma questão pessoal — O homem finalmente fala
— Isso por acaso tem haver com os membros daquela organização maldita? — Esposito começa a rir sadicamente supondo ser Mordecai — Eu matei e torturei todos, inclusive seu irmão e você não pode fazer nada!
Ele olha para Thiago, começando a rir em seguida.
— Você acha que me importo com os membros da minha organização? Eu não tenho nenhum laço emocional com eles. Mas eu vou admitir que o seu ato de matar meu irmão foi um pouco engraçado…
— E-engraçado? — Diz Esposito vendo a seriedade em suas palavras.
O homem se aproxima mais dele, com uma expressão vazia.
— Eu não tenho sentimentos por ninguém. E a única coisa que me importa é terminar o meu trabalho.
Os guardas ficam na frente de seu líder enquanto começam a metralhar todos em uníssono gritando enquanto alguns pedem reforços.
O homem começa a desviar dos tiros, e depois atira de volta. Sua precisão era impressionante ao disparar suas balas, parecia ter dominado completamente o campo de visão das armas. Os guardas começam a se espalhar pelo chão em busca do inimigo.
O homem consegue matar vários guardas com suas balas e começa a correr pela limusine. Ele salta da janela do carro para o chão em frente ao hotel ao lado do presídio e continua correndo até entrar no interior do edifício onde, ao entrar no interior, encontra um glossário chamado "relatório da missão portuária de corrupção sistêmica", encontrando uma ligação com uma seita antiga.
O homem parece interessado pelo glossário, e começa a lê-lo com atenção. Ele está tentando entender do que realmente se trata.
Ele parece estar mais intrigado agora. Continua a ler o glossário, tentando entender melhor as dimensões demoníacas. Ele também nota um dos guardas chegando até ele.
Esposito dessa vez arremessa uma granada em sua direção e fecha a porta onde estava lendo o glossário.
O homem se abaixa antes que a granada o acerte. Ele usa sua velocidade para saltar em cima da mesa do balcão, pulando para dentro de um dos quartos. Ele começa a vasculhar o quarto à procura de uma saída. Analisando a situação, consegue se equilibrar na linha e começa a descer pelas escadas. Ele chega no térreo, mas agora não tem ninguém à vista para impedir ele de sair do hotel. Helicópteros surgem e começam a atirar em todo o hotel, fazendo o gás vazar e começar a explodir o hotel de pouco em pouco a cada andar.
Ele começa a correr para um dos lados do hotel, tentando escapar da destruição, não se importando com os danos que o gás pode causar a si, seu único desejo era sobreviver.
Ele consegue se esquivar dos explosivos que estão sendo atirados em sua, correndo para uma área mais afastada do hotel, onde pode-se ter um pouco de espaço e tempo para pensar no que fazer. Pensando por alguns segundos ele tenta decidir o próximo passo. Percebendo que precisa encontrar algum tipo de arma ou equipamento capaz de matar as pessoas nos helicópteros, retira da sua maleta todas as balas que roubou da OA, junto a uma enorme sniper capaz de tombar um elefante.
Ele olha para a sniper, pensando se ela é capaz de matar os helicópteros ou não e percebe que vai precisar fazer um trabalho rápido, já que o gás estava quase consumindo tudo. Rapidamente o disfarçando usa a sua mira para acertar o centro de cada helicóptero. Os explosivos explodem e os veículos caem do céu, mas ainda há muitas pessoas em cima das escadarias. Seu tempo era curto para tentar matar todos eles.
Ele se aproxima disparando contra as pessoas que estavam subindo tentando assim impedir que cheguem até ele.
Esposito lança sua katana com toda a força que já usou em vida para acertá-lo e caí ofegante. Lançando um olhar de desprezo para o sujeito e rosnando observa o homem atingido pela katana, porém o mesmo não se mostrou tão afetado. Ele continua atirando em Esposito com sua sniper enquanto tenta dar um passo para trás para ficar fora do alcance da espada.
Ele percebe que os guardas estão se reagrupando perto dele, atirando em sua. Ele continua atirando para o alto com sua sniper, mas parece que não vai ser suficiente para impedir todos eles. Ele decide correr em uma direção diferente da dos guardas, tentando achar um lugar onde possa se esconder ou ter mais espaço para agir.
O homem percebe que não tem mais opções e decide seguir a sua última ideia, saltando pela janela e caindo no lago. A explosão ocorre em questão de segundos, e o hotel é destruído completamente. Ele consegue se manter submerso na água por um tempo enquanto os destroços do hotel são destruídos pelas explosões. Se mantendo debaixo da água, observando os destroços do hotel, ele consegue ouvir Esposito gritar e percebe que está com raiva de ter perdido tantos guardas. Ele nada até o fundo do lago, pensando no que poderia fazer agora.
Ele chega ao fundo do lago e continua nadando para mais longe, buscando se esconder da polícia, que provavelmente chegaria em breve. Ele começa a ouvir barulhos de helicópteros se aproximando. É uma questão de tempo antes que o encontrem.
O homem se move para um lugar mais fundo do lago, onde poderia ficar escondido debaixo d’água. Aguardando que os helicópteros passem por si ele fica quieto para que não percebessem sua presença.
Os barulhos ficam cada vez mais distantes, mas ainda há uma pequena possibilidade de alguém o encontrar. Ele percebe que o lago está cheio de suprimentos, e começa a analisar as coisas, encontrando uma maleta preta ao fundo. Ele consegue ver os documentos dentro dela e a pega com curiosidade.
Ele abre a maleta e começa a olhar as identidades e vê que todos os membros da OA foram mortos, o que indica uma possível conexão com algum tipo de operação secreta do governo russo.
— Operação Ucrânia — Ele pega um dos documentos, parece ser um nome de uma missão. Ele se lembra que Mordecai era amigo de Esposito, provavelmente deve saber algo sobre a operação Ucrânia. O homem começa a pensar em como poderia usar essa informação para ajudar seu amigo e no fato dos documentos estarem todos destruídos pela explosão do hotel. Ele agora precisará achar uma maneira de conseguir mais informações.
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Obscuration
Mystery / ThrillerUm grupo denominado Olho de Águia agia em prol da segurança do mundo, até que uma seita macabra passa a arquitetar planos que podem ocasionar a destruição do Universo como conhecem...