O tempo passa, mas no fim parece um loop infinito, uma espiral de amargura, tenho problemas todos os dias, todos temos, mas mesmo que digam que tudo vai passar ninguém enxerga o que sinto, só meus remédios me fazem rir, meus breves momentos de alegria entre amigos e jogos já não servem, sinto que a cada dia os remédio são mais e mais necessários mas eu não os tomo, me recuso, não engulo a amargura que com essas cápsulas trazem o fim da pequena fagulha de liberdade que tenho. Tem muito tempo que os problemas assolam meu coração, mesmo que eu vá para a diversão que são meus amigos ou as férias, não serve, não sinto alegria, meu sorriso a muito tempo não passa de uma máscara para esconder minha amargura, meu ciclo de amargura, espiral. Liberdade? Que liberdade? A única liberdade que tive em muito tempo foi a tentativa de gastar com objetos que acho que me farão feliz, mas eu sei que no fim nada vai mudar, o mesmo ciclo se repete, como alguém que não é feliz consigo mesmo pode desejar alguém para amar lhe? É ridículo, eu sei, por isso é um vício, porque o que penso, é que meus amares serão minha cura, mas minha mente já não está sã o suficiente para isso, talvez seja vício ou necessidade, mas eu gostaria de poder ter mais uma chance...
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Coisas que escrevi por acaso...
PoesieApenas as histórias, cartas, poemas e frustrações que me levaram a escrever, nada de muito interessante talvez... é a junção de anos e últimos meses de escritas. As poesias são autorais minhas, são inspiradas em canções, momentos, situações e etc...