Coisas que escrevi por acaso...

Morte

Não posso dizer que a morte é leviana, mas chorar não vai mudar o passado.

A morte é um fluxo, segue sem parar, nada escapa de sua correnteza, mas é por conta disso que a morte é bela...

O que é mais belo do que o imutável?

Alguns dirão o "mutável", outros dirão os defeitos, belezas carnais, significados, concordo em parte afinal sou humano, todavia para mim a morte é uma beleza sem pretecendetes.

Sonhar em dançar com ela me emociona, ainda mais quando penso que talvez a única dama que me concederá a honra de dançar será a dona morte.

Mesmo que siga o meu próprio fluxo é impossível ganhar de uma corrente tão forte, por isso sigo a realidade como poesia.

Meus poemas são leves e talvez frágeis perante aos seus olhos, mas cada um deles tem sentimentos e pensamentos, cada palavra usada teve um, mesmo que pouco brilhante, significado por trás dessas poesias não é nada mais que o ódio, frustrações, traumas, fraquezas e tudo o que me tornei, a máscara que tenho é o que carrega meus pesadelos.

A morte é fonte de medo, mas no fim, dedicou-se a morte pós não posso viver sabendo que viverei para sempre, quero morrer, me livrar de tudo que me cegou, de frente ao meu coração eu o amarro em arame para que o então "suco da vitalidade" escorra e eu possa, enfim, beber.

Lembre-se, é bom relaxar de vez em quando mas saiba que seus traumas te seguirão até você os destruir, carrego os meus pela corrente e enfim uso os para a poesia, me torno meu mártir para escrever meus pesadelos e me afundo no que eu mesmo me causei, digo somente a ti, não procurarei remédio e continuarei a passar por isso por escolha, me causei e agora viverei atormentado por mim mesmo, um fim trágico e que no fim me alegra...

Talvez eu devesse tomar aquele conforto...