Seu abraço era indecente, sua pele era tão ardente quanto uma lareira, mas era confortável, tudo em ti era aconchegante, tudo em nós era relaxante.
Seu cafune era como se algum deus descesse a terra somente para afagar as lágrimas de um pobre coitado.
Seus lábios carnudos em tom de rosa me enlouquecia, era quase como uma armadilha, precipício.Abraços na cama, o carinho que sentíamos e eu sentia principalmente, fazíamos inveja aos deuses. Mesmo que nunca decifrei se realmente gostou ou não... ainda assim foi tão bom.
Toda essa carência guardada como tijolo em construção, talvez como governo que acredito que nunca terminaria essa obra, obra referindo-se ao esse lance, nosso lance, nosso cordel, nosso conto. Nesse sapatinho de cristal, será que caberá? Me pergunto até hoje, pois neste abraço quente você me cativou, mas nunca te cativei, como sempre.
Mesmo que não me pertença, quero teu bem, mesmo que tenha lhe visto com outros, diversas vezes, nunca foi de ninguém e somente de si mesma, você faz o que quer e ok, não me importo, mas um dia eu espero que as consequências não chegam a ti, sem sarcasmo ou ironia, quero teu bem mais que tudo nesta vida.
Por meio deste único e singelo poema, que nunca lerá muito menos escutará sobre... quero a ti me declarar como homem, ignorar as falas que pedi a ti para se afastar, pelo medo dessa relação me machucar por ser quem tu és, apenas quero a ti e as brasas que ardem em meu peito por ti sejam apagadas, quero me ceder a ti e a ti ser cedido.
Me deixe contigo estar, "Mona".
VOCÊ ESTÁ LENDO
Coisas que escrevi por acaso...
PoetryApenas as histórias, cartas, poemas e frustrações que me levaram a escrever, nada de muito interessante talvez... é a junção de anos e últimos meses de escritas. As poesias são autorais minhas, são inspiradas em canções, momentos, situações e etc...