Continuarei para que não fique curiosidades, duvido muito de que conseguirei respondê-las no futuro.
Após entregarmos todas as marmitas, bebidas e talheres, nós voltamos para casa pelo portão de cima. As meninas entraram e eu e William pegamos o carro dele para entregarmos aquelas cestas básicas prontas que deixamos no porta malas.
As três Marias iriam continuar trabalhando sobre as investigações.
Estamos indo para uma rua específica para fazer essa entrega. As cestas básicas são para quem mais precisam; aqueles que não conseguem comprar nada no momento. E as marmitas são para quem tem uma condição melhor, que conseguem comprar, mas as vezes tem de pular uma ou outra refeição, entendem?
Entregamos as marmitas para as pessoas em situações de ruas, também, pois elas não tem onde guardar uma cesta básica. A ajuda a elas são sempre que as vemos porque não queremos ser mais um que as ignoram. Porém se algum vizinho estiver precisando de alguma coisa em um momento inesperado, não negamos, também.
Uma coisa que está sobrando em nossa casa, pode estar fazendo falta em outra.
Não chega a ser longe de onde moramos. William estacionou o carro do lado direito da rua, eu retirei meu cinto e ele pressionou um botão abaixo do rádio para abrir o porta-malas. Meu caro amigo deixou a chave no contato, abrimos a porta e saímos ao mesmo tempo.
Ele bateu a porta dele e eu, assim que saí, parei do lado da minha porta e retirei um papel dobradinho do bolso da minha calça. William foi direto para o bagageiro e terminou de levantar a porta, a mesma subiu com facilidade.
Fechei a minha após uns segundos, mas sem bater, sou o contrário do William e não tenho força para quase nada, o meu máximo é abrir uma lata de azeitonas para a Katarina e olhe lá.
Dei alguns e grandes passos até o William e mostrei o papel a ele. Numa folha de caderno, a Nicoly foi anotando durante todo o mês para mim. É uma listinha dos números das casas que pediram a cesta básica.
Ele assentiu, pegou a primeira cesta com facilidade e seguiu para a primeira casa. Eu deixei o papel no espaço em que a primeira cesta ocupava, peguei a próxima cesta e segui para a segunda casa. Fui pela rua, pois pela calçada não dava, além de ser pequena, estava esburacada e eu sou desastrado demais.
Deixei a cesta em frente ao portão e toquei a campainha, esperei até que ouvisse o som do rangido da porta sendo aberta e voltei para o carro.
William ja havia pego outra e antes de eu pegar a próxima, pensei em riscar os números da lista, mas ao tatear todos os meus bolsos, percebi que eu esqueci a caneta em casa. Não fiquei tão preocupado porque hoje eram poucas casas. Peguei mais uma, verifiquei o papel mais uma vez e repeti o procedimento.
Terminamos, voltamos para a casa e eu deixei meus sapatos do lado de fora, tirei meu chapéu e o pendurei no cabideiro atrás da porta. As meninas estão na salinha, William foi para lá, também e eu irei tomar um banho.
Coloquei o chapéu para não ter que arrumar o cabelo, escolhi um outro tapa-olho, encostei a porta de casa e me dirigi para a salinha.
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O Anjo Negro.
Mystery / Thriller⚠️❗ História de minha autoria, plágio é crime❗ Jake e seus amigos viveram colados a infância toda, presenciando diversas cenas de injustiças e até mesmo sendo vítimas delas. Sabendo desde novos que os governos não estão nem aí para o seu povo, eles...