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Lunna Macedo

- 15 de março / sexta-feira -
- 14:00 pm -

- Lunna, vamos logo. - escuto Raphael me chamar.

Pego meu celular apressada e minha bolsa. Confiro minha roupa rápido no espelho e sorri com o resultado.

- Estou aqui seu apressado. - falo descendo as escadas e escuto Nathalia brigar com seu marido.

Quando ele me vê, levanta as mãos para cima agradecendo e eu ri.

- Não se apressa uma mulher, Raphael. - Nathalia fala.

- Podemos ir agora? - Raphael pergunta e nós concordamos.

Ele pega o bebê conforto onde Gael dormia e saímos de casa. Entramos no carro após ajustar o bebê conforto e seguimos em direção a casa de Lewandowski.

Como os jogadores estavam de folga já que domingo teria jogo, eles inventaram de última hora um churrasco.

Fui avisada sobre isso no meu horário de intervalo sobre esse churrasco. Então, assim que cheguei em casa tive que me arrumar bem rápido.

Em quinze minutos chegamos no condomínio que Lewandowski mora e estacionamos o carro assim que paramos em frente a sua casa.

Descemos do carro e fomos caminhando até a entrada da casa de Lewandowski. Tocamos a campainha e a porta foi aberta por Anna, esposa dele.

Ela nos cumprimenta e nos leva até a área gourmet onde vejo todos os jogadores do Barcelona reunidos.

Comprimento todos com um abraço e logo me sento numa mesa junto com o Pedri, Gavi, Lamine e Cubarsí.

- Finalmente você apareceu, Lunna. - Pedri fala e eu olho para o mesmo.

- Nos vimos esses dias no jogo, Pedri. - falo e Gavi nega.

- Mentira. A senhorita nem falou com a gente direito. - Argumenta Gavi apoiando seu melhor amigo.

- Seus dramáticos. - falo e Lamine ri junto com Cubarsí.

Ficamos conversando sobre futebol e outros assuntos aleatórios. Sinto minha garganta secar e olho ao redor procurando Raphael.

Não o encontro e suspiro derrotada.

- Com licença, meninos. Vou procurar algo para eu beber. - falo e eles concordam.

Me levanto da cadeira e entro na casa. Passo pela sala e vejo o corredor que dá para a cozinha.

Caminho pelo corredor e entro na cozinha. Abro a geladeira e pego uma jarra de água.

Pego um copo em cima do balcão e sirvo água no copo. Me aproximo da janela e vejo que a vista dava acesso ao enorme jardim.

Fico olhando tão distraída o lugar verde e cheio de flores que nem percebi alguém entrando no cômodo.

Me viro para guardar a jarra na geladeira e me assusto quando vejo Cubarsí parado na entrada da cozinha.

- Que susto, Cubarsí. - falo levando minha mão ao meu coração pelo susto.

- Desculpe. Não era minha intenção. - fala se aproximando de mim.

- Precisa de algo? - pergunto e ele nega.

- Queria conversar com você.

- Sobre o que? - pergunto curiosa.

- Não sei se você percebeu os meus olhares em você. Mas eu te achei muito bonita, uma menina do sorriso contagiante e alguém tão legal. - fala e eu o olho assustada.

NOCAUTE - HÉCTOR FORT Onde histórias criam vida. Descubra agora