LOVING EVE

RIO TÂMISA

INGLATERRA.

Embaixo d'água, ambas nadam em busca de uma forma de sair despercebidas do rio. Villanelle havia sido baleada e estava perdendo muito sangue. Em desespero, Eve a puxa até a escada de acesso ao cais. As duas sobem, e, mesmo com dificuldade, Villanelle chega ao topo, mas então desmaia.

*POV* Villanelle

Após me jogar no rio junto com Eve, tudo ficou turvo. Senti que ela me puxava e me guiava para subir as escadas de acesso do rio para o cais. Ao chegar ao topo, tudo ficou preto; não me lembro do que aconteceu depois.

*POV* Eve

Villanelle está desacordada em meus braços, perdendo muito sangue. Estou atordoada e não sei o que devo fazer. Coloco minha mão sobre a ferida com o objetivo de estancar o sangramento. No meu bolso, está meu celular; o aparelho está encharcado, mas consigo ligar para um contato próximo.

>LIGAÇÃO<

EVE: — ESTOU NO CAIS...

Observo o local em busca de alguma informação chave para informar minha localização e vejo uma placa escrito: "N° 14".

EVE: — NÚMERO 14, do rio Tâmisa. Estou com uma pessoa ferida, preciso da sua ajuda!

———

Após a ligação, o resgate chega logo, e não há nenhum sinal dos tiros que, há minutos, estavam voltados para ambas.

*DIA SEGUINTE*

Acordo confusa e não sei onde estou. Tento me levantar, mas sinto uma dor forte perto do meu peito. Olhando em volta, percebo que estou em um lugar familiar... a casa da Eve!

— EVE!

Grito, preocupada por não vê-la por perto.

———

Eve corre em direção à loira e, preocupada, coloca a mão em seu rosto.

— Que bom que você está bem! Está com dor?

É visível o zelo de Eve por mim; seus olhos estão marejados.

— Estou bem, Eve, obrigada pela preocupação.

Eve me abraça. Não sou acostumada com abraços, não gosto do toque, de sentir o calor do outro, mas com Eve, com Eve é diferente. Em seu abraço, eu me sinto em casa .