Capítulo 11 - Venha buscar meu coração - Emma

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NOTAS DA AUTORA

Olá, lindezas, tudo bem? 

RECOMENDAÇÃO: Coloquem a música I'm not the only one do Sam Smith para tocar durante a leitura de vocês porque vai tornar a experiência mais intensa 🔥💓

Peguem o link acima 👆👆

Aqui está o capítulo 11 e vocês precisam de coração forte para irem no furacão do nosso casal porque é só capítulo intenso a partir daqui. MAS VOCÊS VÃO GOSTAR, VAI VALER A PENA, EU SEI!! 😊😁

Vamos nessa? Com a Emma na frente 😂👇👇

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Vocês acham que eu tinha tudo planejado na minha cabeça? Não, longe de mim calcular cada uma daquelas coisas.

Mas sabe o que é a loucura e o desespero de amar uma pessoa? De amá-la ao ponto de doer o coração quando você é enganada por ela, humilhada por ela, traída por ela?

Eu amava aquela mulher. Eu amava Regina como se não fosse possível amar ninguém em minha vida. E mesmo sabendo que ela tinha apenas me usado para concretizar a sua vingança e me sentido a mais miserável das plebeias deste mundo por não ter ela inteira só para mim, eu vi ali, naqueles olhos e naquele beijo, que eu não estava amando sozinha.

Que eu não estava me iludindo sozinha. Que eu não estava me enganado nem sofrendo sozinha.

Ali, no que sentíamos e no furacão de sentimentos bons e ruins que iam surgindo dentro de mim, devorando tudo o que eu acreditava e conhecia, eu percebi e admiti para mim três coisas nítidas como as tochas daquela noite, as estrelas e a lua cheia:

Sim, eu estava amando. Sim, eu era louca. E Não, Eu não era a única.

Eu me perdi completamente em um caminho sem volta quando eu olhei nos olhos de Regina e vi claramente estampado ali tudo o que ela não tinha coragem de dizer com palavras. Muito menos mostrar com as ações.

Ali, dentro dela, estava estampado o seu conflito interno e, sim, todo o resto que a acompanhava. Mas tinha algo que não estava em conflito, tinha algo ali que era o olho do seu furacão, inatingível, forte, tangível: O Amor.

O Amor que refletia nos seus olhos marrons/chocolate, a sua personificação na figura de Emma Swan.

E eu sou Emma Swan. Uma princesa, uma guerreira, uma cavaleira, uma Encantada. Não. Vamos dar um nome melhor: Eu sou Emma Swan. A ruína, a derrota, a queda, o amor de Regina Mills.

Eu a beijei. Eu a beijei ali mesmo na frente de todos os presentes porque ela me chamava secretamente para si dentro de seu ser. E eu não poderia evitar de ir ao encontro do meu imã, da minha fraqueza que era a pessoa da Rainha Má. Nem que fosse para que nós duas fôssemos sufocadas e levadas com todo o nosso ser pela força da natureza que é o furacão do amor.

E por mais que ela pudesse estar agora assustada, perplexa, sei lá o que, eu não me importava. De olhos fechados a beijei mesmo ali e dentro de mim explodia tantas emoções que era como se eu pudesse ter parado uma guerra. Ou até mesmo, vencido uma. Mas isso pouco me importava. O que importava era ela. E somente ela.

E porque eu a amava tanto assim é que eu não poderia deixa-la continuar.

Então com o resquício de consciência que ainda me restava, me lembrei das palavras de Rumplestilskin. Lembrei de como peguei aquele papel com as condições de uso da adaga e li e reli até ter memorizado tudo, tudo o que deveria fazer para usá-la de forma perfeita.

I'm not the only one (Eu não sou a única) - SwanqueenOnde histórias criam vida. Descubra agora