13. O Esplêndido Poder do Amor!

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Terpsícore conta para os cavaleiros o que ocorreu quando ela recebeu um chamado de seu pai Orpheu e foi em direção ao distrito amaldiçoado. Ela se recorda de adentrar correndo o Santuário e quando, ao chegar aos limites do cemitério, encontrou um homem que ela conhecia bem. Ele tinha aparência rústica e olhos esbugalhados, cabelos verdes médios e bagunçados. Ele tinha porte magro.

- Você...

- Me conhece garota? Mas que belezinha hein? Está perdida no Santuário docinho?

- Spartan, cavaleiro de Prata de Índio! Você quem me expulsou do Santuário junto a Rígel de Órion!

Spartan se surpreendeu olhando para Terpsícore.

- Você era aquela garotinha? Como o tempo passa. Agora já está crescida, pode se casar comigo hehehe.

Terpsícore tentou atacar o cavaleiro de Prata. Ele desviou e se irritou.

- Quem você pensa que é garota!

Terpsícore foi rápida e fugiu de Spartan. Ao chegar próxima ao poço do Tártaro, ela foi surpreendida pelo cavaleiro de Prata.

- Você?

- Por se atrever a me atacar, irá morrer. Eu vim aqui me abrigar após a derrota do Grande Mestre. Agora posso ser punido pelo novo líder do Santuário. Você aqui só pode colocar tudo a perder: "Ondas Psíquicas."

- Aaaaaaaaahhhhhhhh...

Terpsícore saiu voando sendo guiada pela telecinese de Spartan. Ela foi jogada no fundo do cemitério.

- Hahahaha. Agora você vai... Cadê ela?

Terpsícore saiu correndo e chegou próxima ao poço do Tártaro novamente. Ela sentia o cosmo de seu pai.

- Papai... Eu vou até aí.

Uma energia intensa saiu de dentro do poço. Quando algo iria a tragar, alguém se atirou na frente.

- O senhor... Rígel!

- Você não pode vir aqui... Terpsícore... Fuja... Orpheu me confiou você...

- O senhor está vivo...

Terpsícore foi arrastada pela energia amaldiçoada. Ela gritou por Rígel. Logo ela se viu novamente diante de Spartan.

- Você está aqui...

- Hahahaha você não iria longe. Agora vá até bem alto e caia com violência: "Ondas Psíquicas."

- Aaaaaaaaaahhhhhhhh...

Terpsícore foi lançada alto. Ela perdia as forças do seu corpo. Quando a queda parecia fatal, algo entrou na sua frente a protegendo.

- Isso é... A armadura de Prata de Lira... Do meu pai... Ele conseguiu a mandar do Submundo até aqui...

Spartan reencontrou Terpsícore. Ela emocionada pegou a lira e começou a chorar. A armadura, também em formato de lira, se desmanchou e a trajou.

- O que? Você... É uma amazona de Prata?

- Você vai pagar pelo que fez a mim e ao senhor Rígel naquele dia que nos expulsou do Santuário... Ele estava vivo e veio me auxiliar. Prepare-se Spartan: "Acorde Noturno."

- Aaaaaaaaahhhhhhh...

Terpsícore destruiu Spartan. A partir daquele momento ela ficou naquela região com ódio de todos...

A amazona termina de contar sua história e volta a tocar sua lira.

- Sentimos muito Terpsícore, mas o que você está fazendo? – Questiona Shun.

Saint Seiya: Terra e Mar - A Guerra Sagrada!Onde histórias criam vida. Descubra agora