Cap. 42 - Viagem 🧳

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Pov. Kara

É curioso acompanhar as constantes mudanças que a vida nós traz. Há alguns anos eu estava desempregada, Cat me ofereceu o cargo de editora chefe, eu me revelei como Supergirl e de repente tudo parece tão certo, como se essa porta sempre estivesse lá, mas eu não tinha coragem para abrir a fechadura e viver o que me esperava do outro lado.

 Há alguns anos eu estava desempregada, Cat me ofereceu o cargo de editora chefe, eu me revelei como Supergirl e de repente tudo parece tão certo, como se essa porta sempre estivesse lá, mas eu não tinha coragem para abrir a fechadura e viver o qu...

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- Perdida nos pensamentos chefinha? - Nia para junto a porta com o celular na mão.
- Se me chamar de chefe de novo Nia, juro por Rao que te jogo da varanda. - sorrio fechando minha gaveta.
- Brainy tá me enlouquecendo. - Nia digita com uma força que seria capaz de quebrar a tela do celular.
- Ainda problemas com as tintas? - observo a jovem bufar.
- Sério Kara, ele tem um intelecto nível 12 e não consegue escolher uma simples tinta pra cozinha, como uma coisa dessas é possível?
- Ah Nia, ele só tá tentando agradar, sabe como ele é perfeccionista, ele quer fazer tudo ficar bonito, é a casa de vocês afinal, não é?
- As vezes não acredito que depois de tanta coisa que todos nós passamos, hoje a gente vive nessa tranquilidade, as vezes é difícil a acreditar que todo o nosso trabalho deu certo.
- Não se engane Nia, o mundo ainda é um lugar perigoso, - levanto para apanhar alguns layouts que um estagiário traz - mas, mais do que com capaz e nossos poderes, é aqui que estamos fazendo a diferença de verdade.
- Eu sei, e sinto orgulho do nosso trabalho.- ela sorri.
- E vai sentir mais ainda quando receber o prêmio hoje a noite. - sorrio - Fez um belo trabalho no centro de apoio a mulheres.
- Tive uma boa professora.

- Tive uma ideia! - deixo a papelada sobre a mesa de qualquer jeito - Já tá na hora do almoço e abriu um restaurante novo na outra rua, a gente podia ir

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- Tive uma ideia! - deixo a papelada sobre a mesa de qualquer jeito - Já tá na hora do almoço e abriu um restaurante novo na outra rua, a gente podia ir...

Somos interrompidas pelo toque do meu celular, o número é da escola da Hope, santo Rao, o que terá sido dessa vez?

- Alô?!...- espero o retorno do outro lado da linha e a isso não deve ser bom tendo em vista que a voz é da diretora - Sim, é a mãe dela...sim...sim...estou a caminho, obrigada por ligar.

Nia espera, sento na minha cadeira de novo e sirvo um grande gole da primeira bebida que vejo.

- Hum, é tão ruim assim? - a garota pergunta.
- Acho que hoje vou abrir uma exceção sobre matar, começando pela minha adorável filha.- bufo deixando meus ombros caírem.
- O que Hope fez? - franze a testa.
- Vou saber daqui a pouco, está suspensa por dois dias. - sirvo outra dose.
- Não queria estar na pele dela.
- Ah Nia, filhos tem duas funções na vida de uma mãe, acalmá-la quando ela está nervosa e deixá-la nervosa quando ela está calma. - sorrio.
- Vá tranquilo, a gente segura as pontas por aqui.
- Obrigada Nia.

𝐻𝑜𝑝𝑒 - 𝑈𝑚𝑎 ℎ𝑖𝑠𝑡ó𝑟𝑖𝑎 𝐾𝑎𝑟𝑎𝑚𝑒𝑙 [Livro I]Onde histórias criam vida. Descubra agora