Capítulo 01: Primeiro dia de aula

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Capítulo 01: Primeiro dia de aula

A luz do dia é a coisa que qualquer estudante mais odeia, principalmente quando a janela aponta direto para a cama

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A luz do dia é a coisa que qualquer estudante mais odeia, principalmente quando a janela aponta direto para a cama. É como se isso só aumentasse a vontade de continuar dormindo.

A luz do dia, o despertador tocando... E logo, uma mãe furiosa. Alguma coisa tinha que funcionar.

— San! Acorde agora. – A mãe do garoto entrou no quarto, tirando o cobertor de cima do rosto do garoto.

— Mãe... – O garoto bufou incomodado.

— Mãe nada. Levante-se daí agora. – Ela mandou, puxando o braço do garoto para que ele se sentasse na cama – Hoje é o primeiro dia, você precisa ir.

— Os professores nunca passam nada no primeiro dia de aula... – San reclamou, coçando os olhos.

— Eu sei, mas eu não quero mais ver você matando aula. Eu me desleixei ano passado e por isso, perdeu de ano. Agora, cabe a você correr atrás do prejuízo. – A mãe o repreendeu – Vou continuar a fazer o café. Se eu voltar e você ainda estiver aí, eu vou vir com um balde de agua gelada.

A mãe do garoto saiu e bateu a porta. San não se sentia nem um pouco a fim de obedecer, mas ele não se atreveria a desobedecer.

Ele se levantou quase que arrastado, com a animação matinal compatível com a de um zumbi, arrastando-se até o banheiro.

San tomou seu banho e pôs o uniforme, porém com seus diferenciais. Uma choker de espinhos, um bracelete de espinhos e uma jaqueta jeans, marcada por seu headphone pendurado no pescoço. Ele pegou sua mochila e caminhou até a cozinha, onde sua mãe lhe estendeu uma torrada com geleia.

— Está atrasado. Vá comendo no caminho senão vai perder o ônibus. – Ela disse, com uma cara nada boa.

— Sim, senhora. – Ele pôs o pão na boca, logo saindo de casa.

Pela primeira vez, San percebeu que sua mãe tinha razão.

Ele não estaria passando por toda essa chatice se não tivesse reprovado em seu ultimo ano... Ele poderia dormir até meio-dia, mas agora estava indo pegar o ônibus escolar.

Que vida.

Ele pôs os fones no ouvido, com metal estourando no ultimo volume. Era a única coisa que podia acalmar ele numa manhã tão monótona: um monte de caras gritando ao som de uma guitarra distorcida.

Era como um asmr no cérebro bagunçado de San.

No meio do caminho até o ponto de ônibus, Seonghwa se aproximou, dando um tapinha na nuca de San.

— Ora, ora... Quem diria que você iria mesmo no primeiro dia de aula. – Seonghwa sorriu, arrancando um riso de San também.

— Pois é... Minha mãe pediu que eu me esforçasse mais esse ano, já que eu perdi... – San suspirou.

— Pelo menos você não está sozinho... Você, Mingi e eu vamos fazer o 3º ano todo de novo. – Ele riu, parando no ponto de ônibus.

— Falando em Mingi... Cadê ele? Pensei que ele iria vir pegar o ônibus aqui. – San perguntou, olhando para os lados.

— Ele já está no colégio. A irmã dele começou esse ano, aí ele foi acompanhar ela e apresentar todo o colégio. – Seonghwa explicou, olhando para a esquina e vendo que o ônibus já vinha.

— Irmã? Mingi tem uma irmã? Quantos anos? – San deu um sorriso malicioso, fazendo Seonghwa rir.

— Nem tente. A irmã de Mingi é a protegida dele. Se quiser dar em cima dela, ela tem um guarda-costas de 1,84m para protegê-la. – Seonghwa disse, entrando no ônibus junto a San – Ela tem 17 pelo que eu vi.

— Você a conhece? – San perguntou, pondo a mochila no colo.

— Não. Tudo que sei sobre ela é o que minha mãe diz, já que ela e a senhora Song são amigas. – Seonghwa explicou.

San olhou pela janela, pensando um pouco.

Mingi, Seonghwa e San eram partes de uma banda de punk rock 5 integrantes. Porém, Hongjoong e Jongho passaram de ano, e foram fazer faculdade em Seoul. Os três que reprovaram, ficaram estagnados em Busan.

San pensava o tempo todo em sua banda... Como eles iriam para frente sem seu vocalista principal e o tecladista?

Sua banda... Teria que aposentar sua bandeira?

Era frustrante... Muito frustrante.

E San se culpava bastante por isso... Se ele e seus amigos tivessem passado de ano, eles poderiam continuar a banda em Seoul e até ficarem mais famosos.

— Ei, Batatão. – Seonghwa bateu o ombro contra o de San – Essa sua cara de morto não anima ninguém. O que tá te incomodando?

— Nada, Hyung... – San suspirou – Estou pensando no Hongjoong-Hyung e no Jongho... Será como está sendo em Seul?

— Não sei... – Seonghwa suspirou – Você ainda tem vontade de continuar com a banda, Sannie?

— É o que eu mais quero, Hyung... Mas, não sei se encontraríamos alguém tão bom para ficar no lugar deles. Eles são insubstituíveis pra nós.

— Relaxe, Batata. Ano novo, vida nova. Talvez encontremos alunos novos para formamos uma nova banda. – Seonghwa de uns tapinhas no ombro de seu amigo.

San espiou pela janela, vendo a escola tão familiar ao longe. Ele suspirou, assentindo com a cabeça.

— Veremos.


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