[CONCLUÍDA/JK alfa] Os amigos de Jungkook o advertiram a manter distância de Jimin, um ômega campeão em torneios de arremesso de machados e mestre no uso de espingardas. Porém, esqueceram que o alfa não era de seguir conselhos, especialmente quando...
Espero que gostem, como gostaram dos outros e saibam que adoro fazer um alfa lelé das ideias de tanto amor pelo ômega escolhido, tenham coração para isso. Tenham ótima leitura e até os avisos finais.
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eu quero ser aquele a quem você chama
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Jungkook perde o comando de suas faculdades mentais assim que avista Jimin sorrindo em direção a Kyung-ho enquanto entrega a lenha. Sabe que é um sorriso cordial, uma atitude educada, mas é absurdamente lindo.
Seu coração perde o compasso das batidas de vez quando seu olhar encontra, brevemente, o olhar ao ômega. Por isso, sua mãe e irmã estão com a visão cravada em seu rosto levemente corado; e tão lenta quanto sua respiração, são suas piscadas apaixonadas.
Acabou de vê-lo, conversou com ele, comeram juntos, mas estava consciente do encontro. Agora não, a presença do Park o pegou desprevenido, é por isso que suas palmas estão úmidas, seus dedos trêmulos e sua derme arrepiada por estar sendo envolto novamente pelo cheiro que o enfeitiçou no instante em que o sentiu.
Fascinado.
Seu lobo sinalizando outra vez que Jimin é o ômega escolhido, que é no verde do seu olhar que devem residir, que está fora de cogitação procurar amor em outra pessoa.
Park sorri e acena para toda a família antes de dar as costas e deixar o chalé, mas o alfa não retribui a gentileza.
Estático.
Sua mente divagando como seria se não houvesse resistência da parte do ômega. Questionando como tudo ocorreria se Jimin não tivesse se fechado para o amor.
Ergue-se ao que a essência do Park fica fraca em seu olfato. Com as mãos na cintura, caminha a passos arrastados até a porta de acesso ao fundo do terreiro. Esfrega o rosto. Enche os pulmões com ar fresco. Seu estômago está estranho. Um vazio terrível em seu peito.
Sente os olhares de sua família queimando suas costas e sem pressa, vai girando até estar frente a frente.
— Não tem como! — diz e começa a desfazer as tranças em seu cabelo.
— O quê? — respondem juntos.
— Não tem como não ser ele! Se ele não me quiser, vocês terão que dar um jeito, pois não me caso com outro alguém.
— Jeon Jungkook, você está se ouvindo? — Kyung-ho questiona em aflição, conhece bem o filho, foi ele que o criou, sabe que o rapaz não está blefando.
— Estou, estou muito bem. — Começa a desfazer o penteado do outro lado. — Não sei... façam outro bebê! Proclamem Minji a próxima chefe, eu dou meu direito de primogenitura para ela. Ah, mas os deuses, eles que me perdoem! Não tem como, não tem, meu coração já escolheu, meu alfa também. Se virem, não quero!