[CONCLUÍDA/JK alfa] Os amigos de Jungkook o advertiram a manter distância de Jimin, um ômega campeão em torneios de arremesso de machados e mestre no uso de espingardas. Porém, esqueceram que o alfa não era de seguir conselhos, especialmente quando...
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eu quero ser aquele a quem você chama
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O Sol ainda não deu o ar de sua graça e Jimin está sentado em frente a sua mesa, dando uma folha de couve para o coelho Bolota. Há um sorriso bobo em seu rosto, que não se desfaz por nada, desde o momento em que acordou e lembrou da noite anterior.
Seu estômago é uma bagunça, seu peito um fuzuê, seus dedos tremem toda vez que repassa cada palavra que Jungkook disse contra seu rosto, agora corado por também relembrar de todos os beijos que recebeu. Toques carregados de um carinho que não lembrava precisar; sua pele está implorando para senti-los outra vez.
Jeon não tem o juízo muito perfeito, fala sem pensar e toma atitudes sem medir as consequências antes, mas é muito doce e gentil. Seu corpo se encolhe em frenesi.
Está genuinamente feliz. Não há indícios de que não deva confiar nele. Nenhum alerta, sombra de medo ou dúvida. Não há nada dizendo que precisa correr, se proteger, se fechar como achou que deveria quando seus caminhos se cruzaram.
Quis o afastar, ele tentou, se esforçou, mas caiu nos encantos do alfa, se enfeitiçou, se enamorou por cada palavra que escutou por querer e sem querer.
Rápido, sabe que se engraçou rápido demais, mas seu lobo deixa explícito a cada troca de olhar, que o tempo é algo relativo quando se encontra algo que faz o coração disparar como um cavalo selvagem em pura alegria.
Também reflete sobre como a vida pode ser curiosa às vezes. Nutre um carinho e apreço imensos pela família Jeon, pessoas incríveis em todos os aspectos, mas nunca imaginou que seu coração seria arrebatado pelo primogênito deles, de quem antes só ouvia falar. Agora, percebe que isso era inevitável.
Logicamente Jungkook seria sublime como o resto da família, claramente diferente dos outros alfas. Kyung-ho e Soyeon sabem como educar os filhos, além de cercá-los com amor e muito respeito o tempo todo, isso reflete em como suas crias tratam as pessoas ao seu redor.
Esconde o rosto e morde a boca. Agora se sente um pouco bobo. Jeon desde o início grita aos quatro ventos que o quer e que não se importa com mais nada, e mesmo assim quis o evitar o pobre alfa apaixonado.
Mas que culpa carrega? Seu passado é pesado, se silenciou, se fechou, aceitou estar atrelado a solidão amorosa, que para a vida não era merecedor de um novo amanhã cheio de vida e paixão.
Agora está aqui, com passarinhos cantando e voando em seu interior, com seus pequenos olhos brilhantes e bochechas erguidas por conta de toda a felicidade que estampa sua boca.
O receio continua presente, claro. Ele não faz ideia de como lidará com todos os murmúrios que irão se espalhar pelo chão da aldeia e se infiltrar pelas frestas das casas.
Muitas pessoas o enxergam como um oportunista desde que encontrou Minsuk e cuidou dela, sendo que isso é o mínimo que uma pessoa decente faria.
É triste como julgam que não pode apenas ser amigo dos Jeon sem que haja algum tipo de interesse por trás, mesmo que seus pais sejam a família beta do lugar.