— O dia em que poderemos andar sob a luz do sol só irá chegar quando vocês encontrarem o lírio da aranha azul, e isso é algo que todos vocês estão cientes. Mas por que, ainda sim, existem aqueles que se ocupam com tarefas totalmente opostas e inúteis aos nossos objetivos? — Ditou, com a voz lenta e afiada.
— Mestre...
— Calado. — Murmurou, lançando um olhar ameaçador para Gyokko. — Não há desculpas que vocês possam dar para justificar suas ações medíocres.
O mestre Muzan tinha uma boa justificativa para estar tão bravo assim. Pelo que sabemos, algumas luas inferiores foram derrotadas, e nesse ritmo não demoraria muito para que o mesmo acontecesse com alguns dos superiores. Saber disso o irritava já que parecia que ficávamos ainda mais longe do nosso objetivo. A maioria dos luas superiores que estavam presentes ali, ficaram com um semblante sério, sem ousar mover um músculo sequer. Já Daki... Ela era a única, além de mim, que mantinha um sorriso no rosto apesar das palavras nem um pouco dóceis do nosso mestre. Talvez ela estivesse pensando em algo para fazer depois da conversa que tivemos ontem, e se realmente estivesse, eu adoraria matar quem fosse entrar no meu caminho.
— É bom que eu não tenha que ter essa conversa de novo com vocês. — Ameaçou, estreitando seu olhar para cada um de nós. — Estão todos dispensados.
Todos abaixaram suas cabeças uma última vez antes do mestre ir em direção a sua mesa de experimentos, resolvendo se desligar do mundo ao seu redor. Por fim, os luas superiores se retiraram; alguns sendo teletransportados por Nakime para outro local, e outros permanecendo em outros cantos do castelo infinito.
— Akaza! — Chamei manhoso, enquanto acenava em sua direção.
O oni se virou e me lançou seu olhar típico de desprezo.
— O que é?! — Respondeu, irritado.
— Ah, Akaza... Você não deveria ficar tão irritado só porque sabe que está um nível abaixo de mim.
Akaza apertou os punhos com força e começou a caminhar na minha direção.
— Seu maldito! — Murmurou, travando seu maxilar.
— Vocês vão brigar de novo? — Kokushibo questionou, estreitando seu olhar para nós. — Deveriam se preocupar com a missão que o mestre deu específicamente para nós três.
— E não era o Douma que havia conseguido algum progresso? — Akaza disse, me olhando com ódio. — Se é assim, nós não devemos nos preocupar.
— Eu não disse que havia feito algum progresso. Só falei que com os poucos rastros que tínhamos, talvez fosse demorar para que encontrássemos nosso alvo.
— Inútil... — Sussurrou.
Lhe lancei um olhar de reprovação, mas ele continuou falando antes que eu tivesse tempo de rebater:
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𝐌𝐈𝐍𝐇𝐀 𝐑𝐄𝐃𝐄𝐍ÇÃ𝐎 ❥ 𝐃𝐎𝐔𝐌𝐀
FanfictionDesde o momento em que nasceu, Hazegawa Nana teve uma vida totalmente turbulenta e desprovida de qualquer felicidade. A visão dos seus pais sendo mortos por um oni, e os seus tios a vendendo para uma casa de prostituição para não terem que cuidar de...