Radialista Apaixonado.- (Alastor X O/C).

-" Capítulo Quatorze - Lembranças?".

Musica de hoje para quem quiser escutar enquanto lê: Rises The Moon! 🌙

Qualquer erro de ortografia presente neste capítulo, por favor me avisar que irei corrigir assim que possível. Boa leitura! 🫂

O tempo passa. Irá fazer tanto tempo que eu moro que fica difícil de lembrar sem um calendário, a pouco tempo, descobri uma coisa interessante. Sobre a feitiçaria aqui no inferno, uma pesquisa de procedência duvidosa e perfil aleatório da SubNet informava sobre os possíveis usuários de bruxaria ou parentes de sangue possivelmente poderiam ainda ter ligação com a magia negra no inferno.
Alguns capítulos atrás, talvez você se lembre de eu ter contado sobre isso, e pois é. É verdade.

Voltei a estudar bruxaria faz menos de um mês, por algum motivo, os livros são especialmente difíceis de ter acesso, por serem exclusivamente trazidos do mundo humano. Geralmente os demônios daqui confundem a feitiçaria e bruxaria com a suposta magia e poderes que seres de classe mais alta do inferno tem. Como Alastor e Charlie por exemplo.

13:57 da tarde.
Eu estava a mais ou menos uma hora sentada em frente a lareira lendo um livro de romance que Alastor o comprará pra mim na última semana, tudo anda bem. Não namoramos oficialmente nem nada do tipo, eu acredito que apenas temos um... Relacionamento especial?
Alastor é uma pessoa um tanto tranquila de se lidar, portanto, sabe como ser irritante as vezes. Especialmente com suas piadinhas velhas e lições de moral que ele insiste em me fazer escutar quando eu quebro algo ou algo desse tipo.

Charlie e Vaggie haviam saído para fazer compras, Angel trabalhando.. Eu nem vi Alastor hoje, acordei meio dia e o mesmo já estava ocupado fora do hotel, então apenas tomei café e comi cereal enquanto assistia série. Pois é! No inferno, apesar de terrível, existem algumas séries que "prestam" porém, obviamente nao são perfeitas. Toleráveis para se assistir comparado aos outros canais.

De repente, perdida, em meio aos meus pensamentos meus olhos começam a arder de tanto encarar o fogo que queimava na lareira, hoje está um pouco frio. Não estava ao ponto de nevar mas também não era quente como o clima normalmente sempre está. Esfregando-os, eu me levanto para beber água, chegando na cozinha. Eu abro o armário velho de madeira procurando um copo.
Pegando-o, eu o encho de água e voltava lentamente para a sala de estar quando alguém bate na porta.

Espiando de longe pela grande janela ao lado da porta, era uma figura alta, parecia ter uma bolsa em baixo do braço ou algo do tipo. O desconhecido bate novamente na porta agora dando alguns toques a mais.
Eu me aproximo para abrir a porta porém me lembrei dos malucos que aparecem aqui, eu estava teoricamente sozinha, o que diabos eu ia fazer se ele se avançasse em mim? Eu não ia simplesmente matá-lo, né?

Eu decido abrir a porta com um pouquinho de meus poderes, com um toque rápido de mãos, usando a telepatia, sou capaz de empurrar a porta e abri-la seja pra quem for, segurando o copo ainda em minhas mãos, eu tomo mais um gole d'água agora um pouco nervosa.

A figura se aproxima, agora adentrando o hotel, a mesma repete algo duas vezes antes de dar mais passo para perto de mim.

XXX: É você... - A figura se aproxima, hesitando dar um passo porém eu me afasto um pouco, agora segurando firme o vidro, meu punho se cerra. - É você mesmo! Vem aqui me dar um abraço! - O demônio estranho repete isso novamente, reparando em suas vestimentas, ele usava roupas catas de grife. Ele usava uma espécie de jorts verde militar e um blazer de tom mais escuro, por baixo usava um top preto que acima do umbigo e usava tênis pretos de estilo moderno. Sua aparência era pouco familiar, tinha cabelos brancos e compridos até um pouco abaixo do pescoço. Amarrados pouco alto para trás, tinha a pele branca quase naturalmente pálida. Ou talvez estivesse assustado, tanto faz.