-" Capítulo Doze - Ciúmes ao Limite".

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Qualquer erro de ortografia presente neste capítulo, por favor me avisar que irei corrigir assim que possível. Boa leitura! 🫂

09:42 da manhã:
Eu acordo quando sinto a sensação suave mas rápida das ondas solares vindas da persiana da minha janela, com dificuldade eu abro os olhos que ardiam pela luz. A preguiça tenta me impedir de se mover até eu ter um pequeno "flashback" digamos assim, de ontem.
Como um gato assustado, eu salto da cama, jogando meu cobertor no chão e me impondo de pé rapidamente, eu sinto a tontura perturbadora invadir o local, estava um silêncio tenebroso que dava arrepios.
Me arrastando até o banheiro tentando dar uma olhada em si, meu cabelo bagunçado e olhar cansado demonstravam a caótica noite que eu passei.

Por um momento eu penso em se alguém se importaria se eu sumisse, ou algo do tipo. Sinceramente, eu poderia morrer ali mesmo, mas primeiro, eu precisava tomar café da manhã, estava morrendo de fome. Saindo do banheiro eu vou até meu quarto novamente, eu ando até o meu guarda-roupa procurando algo para vestir. Acabo escolhendo uma blusa meio larga cinza e aleatória que eu havia em meu armário junto de um calção preto, eu estava sentada na cama, calçando meus tênis quando a seguinte dúvida me surge a cabeça:
"O que aconteceu depois que chegamos no hotel mesmo? Nossa minha memória é uma porcaria", Eu penso.

Andando com preguiça, eu saio no corredor indo em direção às escadas, chegando ao "térreo" me deparo com Husk com sua casual cara de desgosto e uma mulher baixinha sentada em um dos bancos do bar, cabelos curtos, com um vestido e chapéu chamativos. Me aproximando dos citados acima, eu aceno com a cabeça reformando um "Bom dia" com o maior desinteresse.

Husk: Hmpf, olha quem acordou, tá atrasada viu. - Ele diz em tom sarcástico.
Crystaline: Bom dia pra você também, Husk. - Eu digo me sentando em um dos vários pares de bancos empoeirados, redondos e acolchoados do bar. - Ham.. - Eu exclamo por um momento, prestando atenção na baixinha ao meu lado que mexia interessadamente no celular. - Oi, tudo bem? - Eu pergunto tentando puxar papo.

XXX: Oi!? - A mesma perde a atenção do celular e olha pra frente e para Husk. - Me chamou? - Eu observo a mesma com uma cara de tédio. Husk faz um sinal com o olhar, fazendo-a finalmente notar minha miserável presença.

XXX: Ah... Oi querida, sou Mimzy, eu... Por acaso, lhe conheço de algum lugar? - Ela pergunta com um olhar meio... desagradável, parecia estar me explorando, procurando por alguma pista de quem eu era.

Crystaline: Ah! Não, não... eu acho que não pelo menos. - Eu disse soltando uma risada tranquila, ela me olha estranhamente, parecia querer rir mas não para mim, era de mim mesmo.

Mimzy: ... - Ela fica calada por um momento, e depois solta uma gargalhada sem graça. - Você não me conhece? Sou eu! A famosa e belíssima Mimzy! Você vive em outro mundo senhorita? - Eu pessoalmente me senti ofendida ao escutar o falar esquisito da mais baixa.

Eu me levanto do banco, fitando Husk que parecia me olhar com uma cara de pedido de socorro. Eu aceno com a cabeça em concordância e continuo.

Crystaline: Bom, eu preciso ir.. haha. - Eu solto uma risada sem graça em esperança de causar uma boa impressão. - Foi um prazer em te conhecer... Mimzy.
A mesma acena com a cabeça como um sim, e olha com desgosto para seu drink.

Eu saio do bar indo em direção à cozinha. Minha barriga estava vazia, e aquilo estava me dando uma sensação ruim. Por alguma surpresa, eu encontro Alastor, arrumado como sempre lendo o jornal enquanto tomava uma xícara de café.
Eu chego perto e pretendia acariciar seu cabelo, mas antes de eu fazer tal coisa o mesmo diz:

Radialista Apaixonado.- (Alastor X O/C).Onde histórias criam vida. Descubra agora