CAPÍTULO 5

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Os nervos lhe subiram a cabeça. Travis estava demasiado nervoso. O homem caminha pelos cantos da enorme casa tendo como objetivo encontrar a criada da filha do Visconde.

Acredita ser a senhora dessa casa... quem ela pensa que é para ordenar que sua criada saia com o cavalo de minha mãe? Mulher incherida!

- Senhorita! - apontando para a ruiva que carregava alguns tecidos ou vestes sujas que o homem não deu importância alguma

A criada deu um sobressalto paralisando de costas para o homem. Engolindo seco Abigail olha por cima do ombro observando o mais velho dos filhos do Duque, que não parece estar no melhor dos humores.

- Quero ter uma palavrinha com a senhorita!

Quieta a ruiva se aproxima um pouco e para a alguns passos de distância do homem. Uma distância seguran entre uma criada solteira e um homem nobre. Ele observa como o olhar da criada é inquieto.

- Es a criada de Lady Reading, não? - ela assentiu - Qual seu nome?

- Abigail, senhor.

- Muito bem, Abigail... - respirou fundo - A senhorita está permanentemente proibida de pegar o cavalo de minha mãe!

- Cavalo, senhor?

- Não se faça de desentedida! - deu uma pausa - Apesar da senhorita ser criada dessa boneca de porcelana mimada, esta casa é minha! - ela permaneceu quieta - Diga a sua lady que ela não é a senhora desta casa para dar ordens! Estás a me ouvir?

- Sim, senhor. - assentiu

As pressas a mulher some do campo de visão de Travis, que grunhiu irritado. Com passos pesados o rapaz se desloca pela casa luxuosa até seus pés o levar a porta dos aposentos de sua mãe. Ele suspirou. O primogênito do Duque se lembra muito bem de ver o corpo de sua mãe sem vida.

- Você parece estar...

- Mau-humorado!

- Perdido! - segurou seu rosto com uma das mãos o encarando - Do que precisa, milorde?

A mulher de cabelos castanhos desenha delicamente o rosto do homem com a mão. Se posiciona atrás dele, que estava sentado na beira da cama, e lhe massageia os ombros.

- Hum? - beija seu pescoço - O que desejas?

- Você sabe quando as coisas vão melhorar?

- Eu não defino o futuro, milorde!

- Acho que você é a primeira cigana não nomade, e que não lê cartas para qualquer um, que conheço!

- Eu leio as cartas, mas vocês não as escutam! - se levantou e deslizou mais uma vez a mão sobre o rosto do homem antes de se afastar - Chá? - ele negou

A mulher que se move com uma leveza incomum e hipnotizante, se serve de chá de lavanda.

- Gostou do chá que lhe presenteei?

- Deveras! Estás a me acostumar com coisas boas demais, senhor...

- Já tens muito sofrimento na vida!

- Viestes apenas para conversar?

- Em um primeiro momento, já que ainda é dia... - se levanta indo até ela

Seu corpo preciona o corpo de Cassandra contra a pequena mesa arredondada de madeira velha de seu quarto. Sua mão desliza a alça de sua veste de dormir e deposita um beijo em sua clavícula.

- Acabo de mudar de ideia! - coloca um tanto a mais de dinheiro sobre a pequena mesa e ela sorriu

Eles já estavam atracados em um beijo voraz e a mulher com as pernas envoltas em seu corpo quando o homem a carrega até a cama.

TIMELESS (tayvis)Onde histórias criam vida. Descubra agora