Capítulo 13.

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— Está pensando em quê? — Changbin reparou na feição pensativa do seu companheiro, estranhando.

Porém, não obteve resposta. Assim, soltou um suspiro de ar quente da boca.

— Channie? — Não obteve resposta. — BANGCHAN! — Gritou já sem paciência.

– Hum... Oi, meu Deus. 'Pra que gritar? Eu 'tô do seu lado, viado. — Disse de forma irritadiça.

— Eu falei normal, mas você não me respondeu, uai. Perguntei sobre o que você estava pensando.

— Ah... Lembra daquela missão que recebemos de uma máfia, em que tínhamos que matar um pirralho traidor, mas só aceitamos porque o cachê era alto?

— Claro, lembro sim, quase morremos naquele dia.

— Recebemos mais uma missão, da mesma máfia, no valor de 10 bilhões de wons. — Comentou, numa naturalidade surpreendente. Não era todo dia que ganhavam uns bilhões.

— 'Tá bom, nós vamos atendê-los? É muito dinheiro.

— Não sei não, meu amor.

— Papaaai!! — Em um grito estridente, Sunwoo,  assim que avistou o pai passar pela mesma porta, na qual ele havia saído, se desesperou, com saudades.

Na realidade, estava morrendo de saudade de seu pai. O mesmo  servia para Jisung, desde que o Han maior esteve preso, não havia um dia sequer que não pensasse no filho.

O maior, com um sorriso largo no rosto, abriu os braços ao ver seu filho se aproximando. O garoto, com os olhos saltitantes de alegria, como se sua vida dependesse disso, correu em direção ao pai e lançou-se em seu colo.

O abraço foi forte, caloroso, um misto de sentimentos; como se ambos estivessem tentando transmitir todo o amor e saudade que continha no coração de cada um, durante aquele tempo escuro; que, iluminou-se com o reencontro. O pai envolveu o filho com o calor de seus braços protetores, aspirando o cheiro familiar do cabelinho dele. O menino riu e apertou ainda mais, contra o seu corpo, como se quisesse congelar o tempo e permanecer ali para sempre.

— Poxa, estou tão feliz em lhe ver, Sunnie. — Han falou, enquanto afagava a cabeça do filho. O garoto sorriu, sentindo-se seguro e amado, sabendo que naquele momento, estava protegido de novo. Eles prosseguiram assim por alguns instantes, compartilhando a conexão que só um pai e um filho podem ter.

O de cabelos negros, sem querer, deixou uma lágrima escorrer.

— Han Jisung, seu filho da puta!

Jisung mal pôde respirar, quando sentiu sua cabeça arder. Olhou para trás alarmado, com a mão na cabeça, como se a dor pudesse sumir.

— Ahh, idiota. — Não esperou um minuto, abraçou o amigo, esperando que aquele abraço compensasse todo o tempo que passaram longe um do outro. — Olha com quem você fala, Hyunjin. Posso chutar seu traseiro e o demitir! — Desgrudando-se do Hwang, deu um beijo na testa no de cabelos longos.

Com os três emocionados entretidos em seu próprio mundo, esqueceram os outros dois seres: Lee Know e Felix, que, aparentavam estar em uma zona de perigo, olhando para todos os lados, curiosos.

— Ah, oh... — Jisung finalmente lembrou dos visitantes. — Meninos, estes são Felix e...

— Lee Know. — O fardado respondeu.

— E Lee Know. E estes são, Hyunjin, meu melhor amigo – apontou para o avermelhado – e meu filho, Sunwoo.

Felix abriu a boca. — Ahh então são vocês... Jisung sempre falava sobre os dois! Pois, já imagino que vocês são pessoas legais.

— Muito prazer... — Hyunjin, os cumprimentou, com uma feição confusa e preocupada.

Eles não eram acostumados a receber visitantes. Fora os funcionários de Han, receber um humano em um abrigo para monstros, era cômico.

Jisung percebeu a confusão de seu amigo, e logo prontificou-se a explicar essa situação, do início ao fim, mas, retirando algumas partes.

Eles não precisavam saber. Não precisavam se preocupar consigo.

...

Jisung iria prosseguir com o discurso de como fugiu, no entanto, algo o impediu. Um som de uma música ruim para cacete.

— Da onde 'ta saindo essa música ruim? — Perguntou para todos.

— Ah, é o meu celular... — O policial disse, quando já estava para atender, prestou mais atenção. — Espera... o quê? — Olhou para o monstrinho, incrédulo.

— 'Que é, viado? — Olhou confuso para o acastanhado.

— Você chamou essa música de ruim? A música do grande e lendário Stray Kids? — Estava indignado. — Essa música entrou pra história, com certeza é um SOTY. Você não conhece eles, cara? Eles são lendários. Literalmente os líderes desta geração.

— Hã, que... istrai quidis? que porra é S-O-T-Y? Ah, foda-se, atende logo. — Desistiu de entender. Para ele, Minho só estava falando abobrinha.

Lee Know suspirou, e olhou para o ecrã, vendo um número desconhecido. Hesitou, cautelosamente, atendeu.

— Alô...? Ah, é pra você, Han. — Entregou o celular para o moreno.

— Oxe... — Pegou o telefone, colocou no ouvido e franziu o cenho — Oi?

— Ah, Hanji, quanto tempo, filho!

Desculpem o atraso.

É apenas agora que as coisas ficam boas. Obrigado por ler ate aqui.

Ate a proxima.

Que monstro te mordeu?' ( Hiatus )Onde histórias criam vida. Descubra agora