18 | assassino

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Savannah, Geórgia Segunda-feira ✞

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Savannah, Geórgia
Segunda-feira ✞

Após a conversa com Lucius, eu corri imediatamente para o banheiro, tentando conter as lágrimas que teimavam em rolar pelo meu rosto. Estava desesperada.

Já sabia que ele tinha sido forçado a aceitar seu noivado, mas a ideia de vê-lo preso em um relacionamento infeliz me deixava angustiada.

Christopher veio me visitar algumas vezes, na semana passada. Ele tentou me explicar a situação, mas eu não estava mais magoada por aquilo.

Durante a ausência de Lucius, os presentes macabros continuavam a chegar, deixando-me cada vez mais atormentada. Os sonhos com o assassino se tornavam mais intensos, até que em um deles ele me fez um aviso perturbador:

Continue ao lado daquele demônio, e sua tia será a próxima vítima.

A revelação me deixou apavorado, e o medo me consumiu por completo. Eu sabia que não podia correr o risco de perder minha tia, e muito menos colocar a vida de Lucius em perigo. Assim, decidi afastar-me dele, mesmo que isso significasse abrir mão da minha própria felicidade.

Engulo em seco enquanto afasto as lágrimas, olhando-me por um breve instante no espelho antes de ir para o refeitório. Pego um pouco de comida e me sento em uma mesa onde não há ninguém.

Não costumo lanchar na escola, pois sempre vou fumar, mas prometi à minha tia que iria largar o cigarro e tentar levar uma vida mais saudável.

Enquanto como, aquele velho vazio volta a tomar conta de mim. Sempre fiquei sozinha no intervalo, nunca tive amigos.

As únicas pessoas que se aproximaram de mim foram Derrick, e seu amigo Kael, na época em que eu experimentava drogas. Isso me causou um arrependimento muito grande.

De repente, percebo que há algo estranho no ar. Sinto como se estivesse sendo observada. Olho ao redor, e vejo alguns alunos olhando para mim e cochichando.

Decido ignorar e volto a comer minha comida, mas sou interrompida por alguém que senta ao meu lado. Me viro para ver quem é e me deparo com Emily e algumas outras garotas, rapidamente reviro os olhos.

-Olha só quem está lanchando na escola!- Emily debocha e suas amigas caem na risada.

Ignoro completamente, não quero arranjar mais confusão como da última vez.

-Que foi? O gato comeu a sua língua? Ou talvez você tenha usando tanto ela que esteja dolorida? - ela provoca.

Me viro lentamente para ela.

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