20 | Como dói...

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Savannah, Geórgia terça-feira ✞

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Savannah, Geórgia
terça-feira ✞

- Mikael Lomizde - diz o homem e estremeço.

- O... o que você disse?-  pergunto incrédula.

- Por que a surpresa? - ele se aproxima.

- Não pode ser... esse nome... é do irmão de Lucius! Ele está morto. - o homem arqueia as sobrancelhas.

- Do que você está falando, sua pirralha? Como sabe disso? - sua mão agarra meu pescoço.

- Christopher... me falou que... você morreu a séculos... em um... incêndio... - digo com dificuldade, seu aperto em meu pescoço ficando cada vez mais forte.

- Ah, vejo que você sabe das coisas. Bem, isso é verdade, ou pelo menos era, mais como você pode ver, eu estou vivo. - ele solta meu pescoço.

- Por que não voltou pra sua família? - insisto.

-Família? - ele solta uma risada macabra.- Você chama aquilo de família? Alguém que só te teve por benefício próprio? Uma vida de merda onde você era apenas um bode expiatório! - ele solta um rosnado, me fazendo cambalear pra trás. 

Enquanto eu tento processar as palavras de Mikael, sinto o medo se enraizando dentro de mim, como se estivesse diante de uma criatura de pesadelo. A confissão de sua suposta morte e retorno à vida, juntamente com sua aparente raiva contra sua própria família, me deixam perplexa e apreensiva.

- E... o que você pretende fazer? - pergunto, tentando manter a calma.

- Bem, eu só quero uma coisa. Vingança. E para isso, você será meu instrumento.- ele sorri de forma demoníaca, fazendo com que meu coração acelere de puro terror.

Com um nó na garganta, percebo que estou enredada em algo muito mais sinistro do que poderia imaginar. Mikael Lomizde, retornando dos mortos com um desejo de vingança, e eu, no meio desse pesadelo, sem saber como escapar.

O suspense paira no ar enquanto Mikael se aproxima, sua presença carregada de um perigo desconhecido. Cada palavra que ele fala ecoa em minha mente, me fazendo questionar o que é realidade e o que é fantasia.

Então de repente, tudo ficou escuro, minha cabeça lateja de dor enquanto tento entender o que estava acontecendo ao meu redor. Em questão de segundos, me vi de volta em casa, como se nada tivesse acontecido. 

Procuro em volta apavorada por minha tia e sinto um alívio ao vê-la na cozinha, tranquila e calma, fazendo comida.

- Tia... tudo bem? - meus olhos começaram a lacrimejar.

- Angeline querida, o que você está fazendo em casa? Achei que estava na escola. - ela me olhou com um sorriso nos lábios.

- Ah, bem... eu já voltei! - respondi, sem saber o que mais dizer.

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⏰ Última atualização: Oct 07 ⏰

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