19 | Revelações

169 14 10
                                    

Savannah, Geórgia Terça-feira ✝

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Savannah, Geórgia
Terça-feira ✝

Abro os olhos lentamente depois de apagar por completo, observo ao redor com dificuldade e percebo que estou em uma sala mal iluminada. Um homem está sentado à minha frente, sua silhueta se destaca na penumbra. Minha cabeça lateja como se tivesse sido atingida e forço a visão para enxergar melhor.

Aquele homem à minha frente era o assassino de Hailey, uma lembrança que voltava com intensidade à minha mente. Eu me via presa em uma situação complexa, sem saber como cheguei ali ou o que ele pretendia comigo.

Ele agora estava sem máscara, revelando um rosto incrivelmente belo que contrastava com a brutalidade de seus atos. Seu cabelo castanho caía elegantemente sobre os olhos, sua pele pálida brilhava sob a luz fraca do ambiente. Seus olhos verdes pareciam penetrar a minha alma, revelando um mistério profundo por trás daquele semblante tão atraente.

Percebi então as tatuagens que cobriam seu corpo, cada uma contando uma história de dor e violência. Mas foram as cicatrizes por baixo delas que realmente me chamaram atenção, sinais de uma vida marcada por tragédias e escolhas sombrias.

-Acordou querida?- sua voz suave quebrou o silêncio tenso que pairava no ar.

Eu me vi obrigada a encarar a realidade cruel da situação em que me encontrava. Perguntei onde estávamos, mas a resposta que recebi foi apenas um sorriso enigmático que gelou meu sangue.

- Tire a roupa. - ordenou ele, sua voz soando como um sussurro demoníaco.

Arrepios percorreram minha espinha e o medo se instalou em meu peito.

- O que? Não vou tirar minha roupa! Você é louco! - gritei, minha voz ecoando pela sala.

O homem ficou furioso e sua expressão se tornou ainda mais ameaçadora. Ele avançou em minha direção, seus olhos faiscando de raiva.

- Tire a porra da roupa agora! Eu não irei falar novamente! - gritou ele, a raiva transbordando de suas palavras.

Eu sabia que não tinha escolha. Tremendo de medo, comecei a despir-me lentamente, sentindo-me vulnerável e exposta diante daquele homem sinistro.

Minha mente corria em círculos tentando encontrar uma saída, mas parecia que o destino havia traçado esse caminho para mim.

À luz fraca da sala, eu podia ver o brilho maligno nos olhos do assassino enquanto ele observava cada movimento meu. Eu me sentia como uma presa indefesa diante de um predador implacável.

ANGELINE Onde histórias criam vida. Descubra agora