Bruce estava sentado em sua cadeira na Batcaverna, os olhos fixos nas telas de monitoramento. Ele havia, revisando os relatórios e documentos que pretendia discutir com ele. Porém, à medida que os minutos se arrastavam, a preocupação começou a se infiltrar em sua mente.
Clark nunca se atrasava sem motivo. Algo estava errado.
Com o passar do tempo, Bruce começou a sentir uma ansiedade crescente. Tentou contatar Clark pelo comunicador, mas não recebeu resposta. Em um momento de frustração, ele se levantou da cadeira e começou a andar de um lado para o outro, lutando contra a sensação avassaladora de que algo ruim havia acontecido.
Foi então que o som da TV ao fundo capturou sua atenção. Ele olhou para a tela e seu coração quase parou. Uma repórter estava relatando uma explosão em um laboratório de pesquisa na periferia de Gotham. As imagens mostravam o local em chamas, com equipes de resgate tentando controlar a situação.
E no meio do caos, ele viu Clark.
Repórter (na TV) “Superman foi visto no local, auxiliando nas operações de resgate. As causas da explosão ainda são desconhecidas, mas fontes indicam que pode ter sido um ataque deliberado.”
Bruce sentiu um aperto no peito, como se seu coração estivesse prestes a sair pela boca. Cada fibra de seu ser queria correr até lá e garantir que Clark estava seguro, mas ele sabia que precisava manter a calma. Clark era mais do que capaz de cuidar de si mesmo, mas a visão dele em meio ao perigo, especialmente após tudo o que haviam descoberto, era difícil de suportar.
Ele não podia perder Clark. Não agora, nem nunca e com Clark esperando seu filho só complicava mais as coisas.
Bruce apertou os punhos, tentando suprimir o medo crescente. Sabia que Clark era forte, o ser mais forte da Terra, mas mesmo os mais fortes tinham suas fraquezas. E a ideia de que Clark pudesse estar em perigo fazia com que Bruce sentisse uma vulnerabilidade que não experimentava há muito tempo.
Finalmente, Bruce respirou fundo e tentou recuperar o controle de suas emoções. Ele sabia que, como Batman, precisava estar preparado para qualquer eventualidade. Clark estaria de volta em breve, e quando chegasse, eles discutiriam tudo o que havia acontecido.
Mas até então, tudo o que Bruce podia fazer era esperar – uma tarefa que, neste momento, parecia quase impossível.
Bruce não conseguiu permanecer parado. A ansiedade que o dominava era insuportável, então ele se dirigiu ao Batcomputador para acessar os feeds de câmeras de segurança e os dados dos satélites que cobriam Gotham. Ele precisava de mais informações sobre o que estava acontecendo no laboratório, e principalmente, sobre a situação de Clark.
As imagens das câmeras mostravam a destruição causada pela explosão. Pessoas feridas, veículos de emergência chegando, e em meio a todo o caos, Clark voava de um lado para o outro, resgatando os feridos e extinguindo os incêndios. Bruce observou cada movimento de Clark, sua mente analisando todos os detalhes.
Mas havia algo que o incomodava. Apesar da situação crítica, Clark parecia distraído, como se estivesse procurando por algo além dos feridos. Bruce estreitou os olhos, focando-se em cada detalhe das ações de Clark.
Foi então que ele notou Clark vasculhando os escombros com um propósito diferente, quase como se estivesse à procura de algo específico. Bruce sentiu um calafrio percorrer sua espinha. Clark estava investigando, e isso significava que havia mais na explosão do que parecia.
De repente, o comunicador em sua orelha zumbiu. Bruce atendeu instantaneamente.
Clark (com a voz ofegante, mas controlada) “Bruce, estou a caminho. Precisamos conversar. Agora.”
O tom de Clark não deixava espaço para dúvidas. Algo muito sério havia acontecido.
Bruce (tentando esconder a preocupação) “Entendido. Estarei esperando.”
A linha foi cortada, e Bruce ficou encarando a tela por um momento, seus pensamentos girando. Ele sabia que a explosão no laboratório estava ligada aos alfas lúpus, mas o que mais Clark poderia ter descoberto? E por que ele parecia tão agitado?
Bruce respirou fundo, tentando acalmar seu coração ainda acelerado. Sabia que qualquer informação que Clark trouxesse seria crucial, mas o que realmente o preocupava era o que essa nova descoberta significava para eles. Para Clark, para o bebê que ele carregava, e para o futuro que estavam tentando construir juntos, em segredo.
Ele não precisou esperar muito. Minutos depois, Clark pousou na Batcaverna, ainda com a expressão séria e determinada. Bruce pôde ver que ele estava carregando uma pasta, a mesma que tinha encontrado nos escombros.
Clark (aproximando-se de Bruce) “Encontrei isso nos escombros do laboratório. Eles estavam estudando alfas lúpus, Bruce. E você... seu nome estava na lista.”
Bruce pegou a pasta e começou a folheá-la, seus olhos se estreitando enquanto absorvia as informações. Seu nome, suas características como alfa lúpus, e um protocolo de contingência – tudo estava ali, preto no branco. Um plano para monitorá-lo, possivelmente até para neutralizá-lo, caso se tornasse uma ameaça.
Bruce (com a voz grave) “Isso é muito pior do que eu imaginei.”
Clark assentiu, a preocupação evidente em seu rosto.
Clark “Eles sabem muito mais do que estávamos cientes. E estão dispostos a usar esse conhecimento contra nós.”
O peso da situação pairou entre eles. Bruce sabia que agora precisariam tomar decisões rápidas e precisas. Estavam sendo observados, caçados, e precisariam agir para proteger a si mesmos e ao bebê que estavam esperando.
Bruce fechou a pasta e olhou diretamente nos olhos de Clark, sua expressão resoluta.
Bruce “Vamos precisar de toda a ajuda que pudermos conseguir. Mas, por enquanto, isso fica entre nós. Não podemos arriscar que mais alguém descubra sobre... sobre o bebê.”
Enquanto Bruce folheava os documentos com uma expressão concentrada, Clark quebrou o silêncio com uma pergunta que vinha martelando em sua mente desde que descobriu a lista com o nome de Bruce.
Clark (com uma ponta de hesitação) "Bruce... você acha que esses cientistas sabem sobre o bebê?"
Bruce parou de folhear os papéis e olhou para Clark, sentindo o peso da preocupação em sua voz. Ele havia considerado essa possibilidade, mas até aquele momento, nada nos documentos sugeria que eles soubessem.
Bruce (refletindo, com um tom ponderado) "Acho que não. Pelo que vi aqui, eles estão focados nos alfas lúpus, e todas as informações que têm são sobre mim. Não há nenhuma menção a você ou a qualquer coisa que pudesse sugerir... o bebê."
Ele fez uma pausa, ainda processando as implicações. Embora fosse um alívio saber que, até agora, o segredo estava seguro, Bruce sabia que isso não significava que estariam fora de perigo.
Bruce (colocando os documentos de lado e encarando Clark) "Mas precisamos ser extremamente cuidadosos, Clark. Não podemos deixar nenhuma brecha. Se descobrirem sobre o bebê, não há como prever até onde irão para conseguir o que querem."
Clark assentiu, mas a preocupação ainda pairava em seus olhos. Ele sabia que Bruce estava certo. Eles teriam que proteger esse segredo a todo custo, mesmo que isso significasse viver sob constante vigilância e incerteza.
Clark (determinando-se) "Vamos fazer o que for necessário. Não vou deixar que nos façam mal. A você... ou ao nosso filho."
Bruce se aproximou e colocou a mão sobre a barriga de Clark, acariciando suavemente em um gesto de amor e apoio.
Bruce "E eu também não Clark.”
A tensão no ar diminuiu ligeiramente, mas ambos sabiam que a verdadeira batalha ainda estava por vir. Agora, mais do que nunca, precisariam estar unidos e preparados para enfrentar qualquer ameaça que surgisse.
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amor e destino
FanficSinopse Em meio às sombras de Gotham, um romance inesperado floresce entre Batman e Superman. Ambos alfas, com Batman sendo um alfa lúpus capaz de engravidar, outros alfas eles irão enfrentar não apenas seus sentimentos conflitantes, mas também a n...