The Beginning

828 107 235
                                    

Oii! Fic nova na área!








Pete estava inevitavelmente no cio e tão alto como uma pipa. Chapado, na verdade, essa era a única palavra que poderia descrevê-lo no momento.

Felizmente ele foi inteligente o bastante para se trancar no quarto antes que seu maldito pai pudesse perceber isso. Quer dizer, ele teve um dia de merda, e todos os dias de papai também eram dias de merda, então ele achava que tinha o direito de jogar isso em Pete.

O suor se acomodou atrás de sua nuca e um pouco no peito também mas suas pernas estavam trêmulas demais para garantir que Pete conseguissem um banho sem rachar sua cabeça no chão do banheiro. Todavia, isso é a última coisa que ele consegue pensar quando seu pau está tão dolorido e inchado e que dói.

Nem todo cio era igual, as vezes, quando as gorjetas no bar eram boas, Pete conseguia comprar uma caixa de supressores e respirar aliviado por um mês sabendo que o calor infernal e a vontade de foder estariam muito bem enfiados em sua bunda. Mas vezes, em meses como esse, onde papai tinha bebido demais e a geladeira estava praticamente vazia, ele tinha que economizar para comprar comida e não deixar ninguém morrer de fome.

Não que fosse uma péssima ideia, quer dizer.

Mas o que diabos Pete estava fazendo e como ele ia sair disso? Porra, ele só tinha dezenove anos e muita merda para aguentar todo dia. Não ajudava a suportar, mas pelo menos ele tinha uma desculpa para espetar uma agulha no braço e deixar a heroína fazer seu trabalho.

Além de comida, era o que ele conseguia comprar. Saint sempre tinha a coisa da boa, e quando ele estava de bom humor, o que aconteceu hoje, ele dava a Pete uma boa quantidade para que ele pudesse flutuar em troca de alguns bahts e uma mão amiga em seu pau duro. Se ele tivesse de mal humor, nem mesmo isso podia comprá-lo então Pete tinha que aguentar toda a merda sozinho.

Ele não ficou nem um pouco surpreso quando a porta do quarto abriu com um estrondo e bateu na parede do outro lado com tanta força que provavelmente ia ficar uma marca. Pete nem sequer conseguiu parecer assustado, mesmo que tenha doído quando papai o levantou pelo cabelo e o jogou no chão.

"Que porra você está fazendo?" O alfa mais velho perguntou, seu rosto meio borrado e vermelho flutuando como desenho animado na frente dos olhos confusos de Pete. "Esse maldito cheiro não me deixa dormir!"

Também não doeu quando ele se abaixou e acertou sua mão aberta na bochecha direita de Pete.

"Você está chapado" Disse seu pai, rindo com desprezo. "Como a vadia da sua mãe, Pete."

"Não fala da minha mãe" Ele conseguiu murmurar.

Mamãe foi esperta, ela conseguiu se livrar de seu pai antes que ele piorasse e os tapas que ele dava nela se tornassem socos. E tudo bem, ele entendia. Ela tinha vinte e poucos anos e estava morrendo de medo, quem poderia culpá-la? Ela só... devia ter levado Pete com ela.

"Eu falo de quem eu quiser na minha casa." Respondeu papai, sua voz grossa arranhando na garganta. Ele estava cheirando a bebida mas não estava nem um terço tão bêbado quanto normalmente ele ficava. Isso era bom, ou então Pete já teria sua cabeça estourada na parede como lembrete. "Dê um jeito nisso."

"Eu não tenho como dar um jeito nisso, pai" Ele resmungou em voz alta, se esforçando para fazer sentido. Não sobrou o bastante para os comprimidos e papai provavelmente deveria saber disso. Não que ele se importasse.

Em silêncio, seu pai continuou ajoelhado na frente dele exalando todo seu desprezo e raiva pelo cheiro. Puta que pariu, Pete poderia tocar nisso agora mesmo.

RUPTURE | VegasPeteOnde histórias criam vida. Descubra agora