SIX

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Oi! O capítulo que eu estava mais ansiosa pra postar!

Boa leitura ❤️








Vegas levantou o rosto para a porta da sala de reunião quando ela se abriu, seu cabelo ainda meio úmido, embora ele tivesse trocado de roupa e se secado. Aquele pirralho insolente... era inacreditável.

"Khun" Disse Toro, abaixando a cabeça para ele. "O que você me pediu."

O alfa caminhou para dentro e entregou um pequeno cartão de memória para Vegas. Ele saiu antes que Vegas dissesse algo, fechando a porta suavemente em suas costas.

Na verdade, esse era o trabalho de Nop, provavelmente seu homem mais fiel e o que Vegas tinha mais próximo de um amigo. Mas o filho da puta resolveu agir por suas costas e trazer Macau de volta para casa sem que Vegas soubesse, então agora ele era guarda-costas de Pete e deveria segui-lo onde ele fosse como punição.

Além disso, Vegas precisava de alguém confiável para Pete, alguém que não fosse olhar para o ômega com segundas intenções. E mesmo que seus homens estivessem prontos para morrer por ele, eles ainda se transformavam em um bando de incompetentes quando o assunto era uma bunda bonita.

Com um suspiro, Vegas abriu o notebook e conectou o cartão de memória a entrada. Ele rapidamente encontrou o arquivo, e sua testa se franziu enquanto começava a ler.

Pete Saengtham tinha dezenove anos, e ia fazer vinte ainda aquele ano. Sua mãe, Namphem, havia abandonado o lá quando ele tinha sete anos, e seu pai, Thong, era um alcoólatra desempregado que gostava de arranjar confusão em suas casas noturnas.

O ômega tinha se formado no ensino médio aos dezessete, e trabalhava em um bar como atendente de balcão há poucos quarteirões de onde morava. Seu patrão, Forn, gostava de consumir pornografia em seu escritório, e Saint era um traficante frustado na casa nos trinta que aliciava menores de idade para o tráfico e tinha uma atração quase violenta por ômegas do sexo masculino. Principalmente aqueles que o procuravam para drogas.

Toda a família e círculo social de Pete acabava aí. Ele não tinha informações sobre nenhum parente vivo, avós ou tios, e de acordo com o arquivo, sua mãe Namphem estava morta há cinco anos, vítima de um acidente de carro.

Além das drogas, Pete não tinha qualquer envolvimento com outra organização e sua fixa era limpa. Ele era um bom filho, aparentemente, se esforçando para colocar comida em casa enquanto seu pai idiota gastava seu pouco dinheiro que tinha com putas e álcool.

Isso irritou Vegas. Ele não sabe ao certo porque, mas de repente ele estava com as mãos fechadas em punhos e seu rosto um pouco quente.

Ele não era nenhum exemplo de bom alfa, pelo amor de Deus, mas Pete era um ômega doce, que não se atreveu a falar mal sobre o próprio pai nem mesmo quando ele merecia. E para ser sincero, se ele tivesse pedido a Vegas para dar um fim a vida de merda daquele homem, ele teria feito. Mas Pete não pediu.

Não quando seu nariz estava sangrando depois de levar uma surra e suas pernas pareciam fracas demais até para andar. Talvez Pete devesse aprender a se defender, para não permitir que ninguém, nem seu pai e nem qualquer outra pessoa, pudesse arrancar sangue dele de novo.

"Khun" Chamou um subordinado, parado na porta com os olhos no chão. "O senhor primeiro-ministro está aqui."

Se levantando da cadeira, Vegas enfiou o cartão de memória no bolso da calça, ajustou sua camisa e verificou as mangas dobradas.

"Mande-o entrar."

Ia ser um dia longo.





[...]





RUPTURE | VegasPeteOnde histórias criam vida. Descubra agora