RUPTURE | VegasPete

THIRTEEN

Hello! Eu sei, eu sei! Demorei! Mas fiquei atolada no trabalho, estou com uma função nova e estou aprendendo ainda! Peço desculpas pela demora!

Como vocês estão? Comentem!

Boa leitura ❤️

Pete nadou para a beirada da piscina e apoiou os braços na borda. Era uma tarde quente, sem nuvens no céu azul e bastante abafado.

Depois do incidente no banheiro e da recém descoberta de um vínculo, Vegas parecia tão cuidadoso que as vezes era sufocante. Pete já tinha Nop para protegê-lo e ele fazia isso bem, sempre vigiando fora das sombras, mas agora Pete também tinha o alfa Benz. Ele era um subordinado antigo da família, mas não era integrante da guarda pessoal de nenhum dos herdeiros TK. E agora ele também guardava Pete.

Onde quer que ele fosse, mesmo que Nop estivesse fora de vista, Benz estava lá, sem dizer uma palavra, olhando para ele e ao redor ao mesmo tempo, seu rosto inexpressivo e sua postura sempre rígida. Ele era como uma parede branca. Nop ao menos se dava o trabalho de respondê-lo.

Franzindo a testa, Pete viu Benz atender um chamado no fone de ouvido. Ele estava distante, não muito, apenas o bastante para Pete ter alguma privacidade, e mesmo enquanto respondia, seus olhos continuavam atentos. Benz piscou, acenou com a cabeça e então voltou a sua posição de guarda.

Cara estranho. Ele não sorria, não falava e Pete tinha dúvidas se ele sequer comia. Mas se Vegas o havia escolhido para protegê-lo era porque ele era capaz. Além disso, contanto que Benz fizesse seu trabalho, ele não devia nada a Pete.

"Ei, Phi" Disse Macau, chamando sua atenção. Ele estava deitado em uma espreguiçadeira há poucos metros de Pete, mexendo no celular enquanto aproveitava o sol. "Você quer ir a uma corrida comigo?"

Piscando, Pete olhou para o ômega mais jovem.

"Corrida?" Questionou. "De carros?"

Macau levantou o óculos escuros e acenou.

"Sim" Ele disse. "Uns amigos estão se preparando para correr hoje. É divertido. Você gostaria de ir comigo?"

Colocando forças nos braços, Pete impulsionou o corpo para fora da água e se sentiu na borda, afastando o cabelo molhado dos olhos. Macau estava fora do país há anos, ele não tinha amigos em Bangkok. Ou em algum lugar na Tailândia. Mas Pete não ia dizer isso a ele.

"Acho que você está fazendo a pergunta errada" Disse Pete a Macau. "Você deveria perguntar se nós podemos sair do complexo para qualquer coisa."

Macau deixou o celular de lado e ajustou a postura, sua testa franzida quando ele olhou para Pete.

"Não somos prisioneiros aqui" Ele disse, como se Pete fosse idiota. "Nós podemos sair e voltar quando quisermos."

Bem, isso era verdade, mas... Nos dias em que Pete esteve no prédio, para ser sincero, ele não saberia onde ir se saísse. Quer dizer, muita coisa estava acontecendo, e deixar onde era seguro não parecia inteligente. Depois disso, ele foi atacado, e de repente, Pete percebeu que ele não estava tão seguro assim. Então... para que arriscar?

Mesmo que Vegas tivesse resolvido esse problema, poderiam haver outros. O medo era racional, embora ele soubesse que não dava para viver assim para sempre. Mas pelo menos por enquanto...