ELEVEN

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Oi! Como vocês estão?

Já avisando que esse é o último capítulo que eu tinha pronto, e voltei a trabalhar essa semana então provavelmente eu só vou conseguir atualizar na semana que vem :')

Boa leitura amores ❤️







Pete seriamente não podia acreditar que aquilo estava acontecendo.

Eles passaram uma semana sem se olharem direito, mas Vegas parecia empenhado em procurar respostas sobre o ataque que ele sofreu então Pete não podia reclamar. No meio disso, ele também encontrou tempo para ter algumas refeições com Macau, e mesmo que Pete insistisse em fazer companhia para o jovem ômega de dezesseis anos, as vezes ele precisava do irmão mais velho.

Foram dias onde a convivência se tornou estranha, e toda vez que ele via Vegas, mesmo que de relance, dobrando um corredor ou no elevador, era como se o coração ingrato de Pete fosse pular do peito e correr para ele. Era incômodo e causava um pouco de dor.

Ele tentou se distrair com outras coisas, jogando videogame com Macau ou atualizando suas redes sociais agora que Pete tinha um telefone, mas ele não tinha amigos para conversar e Nop havia sido claro sobre não fazer postagens no Instagram. Ele era o ômega do líder de uma organização criminosa, mesmo que ainda não tivessem nomeado Vegas publicamente.

Todo mundo sabia que era ele, e ponto.

Mesmo assim, aparentemente, Pete dava mais trabalho do que valia a pena, e Vegas não queria se arriscar por ele.

Então em algum momento, ele achou justo trazer um ômega de fora para trepar. Enquanto ainda vestia a aliança de casamento deles. Jesus Cristo, qual era o problema dele?

Como ele podia fazer uma coisa dessas? Pete estava... sofrendo um pouco, o que era estranho porque eles quase não se conheciam, mas de alguma forma ele estava sentindo muito, e Vegas estava preocupado em achar outra pessoa para foder.

E, bem, se ele quisesse fazer isso, que fizesse longe dos ouvidos e da vista de Pete. Ele não tinha que ficar chamando por ele, era irritante e o deixava angustiado.

"Eu não acredito em você." Pete ergueu uma mão e pressionou o indicador contra o peito nu de Vegas.

Ele percebeu tarde demais que não devia ter feito aquilo porque a pele macia dele estava quente e Pete meio que quis tocá-lo de novo. Ele queria lamber o cara inteiro.

Empurrando sua mão, Vegas caminhou até a porta e a fechou. Ele parecia estranhamente perturbado com seus próprios pensamentos e seu rosto estava um pouco corado enquanto seus lábios pareciam pálidos.

"Por que você veio aqui?" Questionou o alfa.

Porra, qual era o problema dele? Pete não havia sido claro?

"Porque você estava me chamando!" Ele respondeu, em alto e bom som.

Quer dizer, não literalmente, com palavras, mas... Mas estava lá... alguma coisa, chamando por ele.

Vegas coçou a cabeça, ainda relutante com seus próprios pensamentos e olhou para Pete.

"É melhor você se sentar." Ele disse suavemente.

Pete cruzou os braços e olhou para cama. Não estava perfeita mas também não parecia que eles tinham feito algo ali. De qualquer forma, ele não ia se sentar. Pete deveria voltar para ser próprio quarto, isso sim.

"Eu estou bem em pé, obrigado."

Vegas revirou os olhos. Ele se atreveu a revirar os olhos...

"Você e eu..." Disse ele. "Nós dois..."

RUPTURE | VegasPeteOnde histórias criam vida. Descubra agora