FIVE

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Oii! Boa leitura mores!












Para ser sincero, foram os melhores dias da vida de Pete. Ele dormiu muito bem como não dormia há anos, todas suas refeições foram completas e ele não teve que lidar com as crises de um alfa bêbado depois da meia-noite.

Claro que havia uma coceirinha insistente debaixo de sua pele lembrando-o que havia alguns dias que ele não usava hero mas, sinceramente, ele não sentiu como se precisasse. Ele usava para escapar de sua realidade, e de alguma forma, Pete meio que tinha escapado dela. Então, ele não devia sentir falta, mas... estava lá.

Vegas e ele quase não viram nesses dias, e Pete tinha bastante tempo livre para só... andar por aí. Havia um olho esperto nele onde quer que ele fosse, dentro e fora da casa, até mesmo na piscina, uma segunda sombra seguindo seus passos, mas isso não era de longe tão ruim quanto ele pensou que seria. Na verdade, ele se sentia seguro, sabendo que ninguém podia chegar nele.

De qualquer forma, Pete não poderia reclamar. Ele tinha roupas limpas, mesmo que não se parecessem com as suas, banhos quentes e demorados, nenhuma surra diária e absolutamente nenhuma notícia sobre seu pai. Não era como se ele se importasse para perguntar, mas ele sobreviveu dezenove anos com aquele homem, era natural que Pete quisesse saber se ele tinha um funeral para ir ou qualquer coisa desse tipo, mas ele realmente não estava preocupado.

Bem, que seu pai se fodesse. Ele cavou sua própria cova, que ficasse nela.

Descartando papai, Pete ocupou seus dias pensando em uma maneira melhor de sobreviver com Vegas Theerapanyakul e todo o resto, e tentando imaginar que tipo de jogo ele estaria disposto a jogar. Ele ainda não tinha caído no papo de que eles só precisavam se casar e adeus problemas. Não, Pete não era tão idiota. Tinha que haver algo a mais. Algo escondido nas entrelinhas de uma forma que ele não conseguisse entender.

O cara era um mafioso, pelo amor de Deus.

E puta merda, eles eram ricos. A família inteira era rica, a corporação tinha metade do país no bolso e eles eram a maior máfia dentro da Tailândia. Como diabos Pete poderia acreditar que alguém como Vegas Theerapanyakul, o herdeiro do grupo TK, não queria nada dele? Ele podia ter quem quisesse, diga-se de passagem. Vegas era um alfa atraente, seu aroma era quente e... ele sabia bem como puxar um cabelo.

Não fazia sentido nenhum.

Pete foi retirado de seus pensamentos quando a porta da cozinha se abriu. Ele estava pronto para pedir desculpas a qualquer funcionário e correr para longe mas suas pernas travaram quando ele olhou para trás e viu Vegas. Vegas e um ômega.

Eles se pareciam, então Pete não precisou perguntar o que eles eram, na verdade, ele não conseguiu dizer nada, nem mesmo uma palavra.

"Macau" Disse Vegas tocando o ombro do jovem garoto com uma mão protetora. "Esse é Pete e Pete, esse é meu irmão mais novo, Macau."

Irmão mais novo. Sim, fazia sentido. Ele já conhecia o pai, e agora o irmão caçula.

Jesus Cristo, no que Pete foi se meter?

Ele forçou um sorriso surpreso para o ômega e juntou as mãos para cumprimentá-lo. Pete estava cheirando a queijo, um sanduíche comido pela metade em cima do enorme balcão, mas felizmente eles não estavam perto o bastante para sentir.

"Ele é adorável" Disse Macau, olhando para Pete com curiosidade. Ele era adorável. "Eu sou Macau. É um prazer conhecer você."

RUPTURE | VegasPeteOnde histórias criam vida. Descubra agora