EIGHT

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Oi! Como vocês estão?

Boa leitura ❤️







Eles meio que estavam se evitando. Ah, quem Pete queria enganar, era ele quem estava estava sendo evitado.

Pete percebeu isso na manhã seguinte quando acordou em sua cama, quase completamente vestido e sozinho, e sem nenhum sinal aparente Vegas em nenhum lugar.

Não que ele estivesse esperando que de repente eles fossem começar a agir como um casal apaixonado, Pete não era estúpido, mas ele se beijaram de verdade. Sem ninguém por perto, eram só eles dois, o lago de carpas e uma noite quase perfeita.

Graças a Kan Theerapanyakul ter batido as botas.

Estava tudo ótimo, em algum momento eles tropeçaram para o quarto de Pete, haviam mãos se tocando e gemidos, até que Vegas pareceu perceber o que eles estavam fazendo e afastou Pete. Depois disso, ele fez uma expressão estranha, passou uma mão nervosa pelo cabelo bagunçado e foi embora. Ele foi embora e deixou Pete lá, ofegante, bagunçado, e tão duro em suas calças que foi muito difícil fazer passar.

E essa nem foi a pior parte.

A pior parte com certeza foi acordar e perceber que não foi um maldito sonho. Não que ele tivesse esperando que eles fossem consumar o casamento, só... foi bom. Mas tinha acabado.

O complexo inteiro estava de luto, então Pete recebeu suas roupas para o enterro e tomou café da manhã sozinho no quarto. Ele saiu um pouco depois disso e foi quando chegou a conclusão de Vegas estava evitando-o. Nop disse que ele estava em casa, mas aparentemente ele não estava em lugar nenhum que Pete tivesse procurado.

Então... foda-se, porra. Pete não era um adolescente de quinze anos desesperado por atenção e nem um ômega carente choramingando por um alfa. Ele não precisava disso. E se Vegas achava que ele merecia ser tratado dessa forma, que ótimo. Pete definitivamente não estava nem aí.

Como um maldito presságio, começou a chover durante o início da tarde, e o clima ficou estranhamente melancólico. Macau também não queria ser encontrado, e isso dificultou o plano de Pete de tentar consolá-lo, e o único rosto conhecido que ele viu pela metade do dia, foi o rosto de Nop.

Às quatro da tarde, as emissoras de televisão já estavam noticiando a morte de Kan Theerapanyakul, e às cinco, Pete estava perfeitamente vestido para um enterro.

Encarando seu reflexo uma última vez em frente ao espelho, ele suspirou alto e enfiou suas mãos no bolso da calça, usando o polegar para cutucar sua aliança. Pete não estava esperando quando a porta do quarto abriu e Vegas passou por ela.

"Você está pronto?" O alfa perguntou sem olhar para ele, seu tom de voz cortante e apressado.

Levantando as sobrancelhas, Pete se inclinou contra o batente da porta e não fez nenhuma questão de sair de lá.

Como sempre, isso era muito irritante, Vegas estava bonito, e preto lhe caía muito bem. Ele estava usando uma camisa preta por debaixo do terno de mesma cor e calças sociais também escuras. Quando ele passou a mão pelo cabelo, a aliança de ouro pareceu brilhar em seu dedo.

"Você não falou comigo o dia todo." Disse Pete em um tom neutro. "Oi, Pete. Como você está hoje?"

Ele só percebeu o quão estúpido soou depois.

Vegas olhou para ele e franziu a testa, dando alguns passos em sua direção. O cheiro dele chegou primeiro, e Pete prendeu a respiração antes que fizesse ou dissesse algo mais idiota.

RUPTURE | VegasPeteOnde histórias criam vida. Descubra agora