4. Please, dad

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Jin voltou e sentou-se no sofá, totalmente alheio a minha presença. Ele nem conferiu se eu fiz o que ele mandou! Porque ele era arrogante o suficiente para ter certeza de que ele foi obedecido. Ele ligou a TV e colocou em algum programa qualquer.

Vestido com nada além da blusa comprida dele, fui até a pequena sala que o quarto de hotel possuía. Os olhos do alfa não se dignaram a olhar em minha direção. Sentei-me ao seu lado e encarei a TV.

— O que está vendo? — perguntei.

— O mesmo que você pode ver — rebateu, secamente.

Bufei e cruzei os braços.

— Vai ser grosso comigo agora? Só porque te desobedeci um pouquinho, você perdeu a paciência?

— Não. Não importa o quanto tente me tirar do sério. O quanto rasteje e implore pela minha atenção. Estou no controle dos meus instintos e não farei nada que eu não queira fazer, Lixxie.

— Isso é pela minha mãe? Ela é uma ótima pessoa, mas... você tem idade para ser filho dela! Você é quase da idade do filho dela. Isso não parece certo.

— O problema não está na sua mãe ou em mim. Está em você. Você que não consegue evitar me olhar com essa sua... — Ele me encarou pela primeira vez. — ... cara de vagabunda.

Corei da raiz do cabelo ao colo, ainda mordendo os lábios, excitado. Provavelmente fazendo aquela exata expressão facial.

— Só porque você me olha de volta como se fosse me colocar no meu lugar. Abaixo de você. Obedecendo. Sendo o seu bom garoto.

Jin estremeceu suavemente, ele puxou uma grande quantidade de ar para seus pulmões.

— Jesus — soltou, virando o rosto e fechando os olhos com força. — Não sente vergonha de dar em cima do namorado da sua mãe?

— Foi ela quem sempre me disse para não ser egoísta e compartilhar.

Você tem um fetiche nessa coisa de infidelidade, hein, baby? — Ele saiu do personagem só um pouquinho para me atormentar.

— Não, eu não gosto da ideia de magoar minha mãe ou fazê-la sofrer. Mas gosto de você ser meu padrasto. Meu padrasto me desejando como o inferno, segurando-se até a última célula para não me jogar na cama, rasgar minhas roupas e me foder com força para descontar toda a provocação que tem que aguentar de mim com um sorriso calmo.

Vi Jin engolindo em seco, seu pomo de Adão subindo e descendo. Ignorando-me, voltou o olhar para a televisão, dando o assunto como encerrado.

Sentindo minhas entranhas quentes, aproximei-me e sentei em uma das coxas dele. Ele apenas me olhou inquisitivo e não disse nada.

— Desculpe-me por não ter voltado na hora certa. Eu só queria me divertir um pouco mais.

— Essa viagem não era sobre nós dois?

— É o que eu mais quero que seja — enfiei o rosto no pescoço dele, inalando seus feromônios picantes.

Uma mão forte veio ao fim da minha coluna, apenas apoiando-me, um toque singelo, casto, sem nenhum significado. Ele esfregou minhas costas para cima e para baixo, me deixando farejá-lo para estimular minha docilidade.

— Sinto muito. Eu quero mesmo me desculpar... — sussurrei em sua pele, presenciando como ela se arrepiava. Subi o meu joelho que estava mais próximo dele até a área de sua virilha, coberta pelo tecido de sua calça de pijama.

Pressionei contra seu pau, uma carícia firme para cima e para baixo, enquanto beijava seu pescoço. A mão de Jin veio para a minha perna e por um momento achei que ele fosse me impedir, parar tudo aquilo e tirar-me do seu colo. Mas ele não fez.

Contos Kinky | HyunLixOnde histórias criam vida. Descubra agora